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Mar 11
publicado por Nuno Gouveia, às 23:54link do post | comentar | ver comentários (1)

President Obama is reluctant to intervene in the bloody civil war now underway in Libya. As a senior aide told The New York Times last week, “He keeps reminding us that the best revolutions are completely organic.” I like that notion of organic revolutions—guaranteed no foreign additives, exclusive to Whole Foods. I like it because, like so much about this administration, it is both trendy and ignorant.

Was the American Revolution “completely organic”? Funny, I could have sworn those were French ships off Yorktown. What about Britain’s Glorious Revolution, the one that established parliamentary rule? Strange, I had this crazy idea that William III was a Dutchman.

 

How to Get Gaddafi, Niall Ferguson

Numa altura em que as forças governamentais da Líbia avançam sobre os revoltosos, e que sobem de tom as críticas ao laissez-faire da Administração Obama, o historiador Niall Ferguson escreve um artigo muito crítico na Newsweek. As opiniões dos americanos dividem-se em relação à resposta americana, mas se as coisas correrem para o torto no Magrebe e Médio Oriente, Obama pode contar com muitas críticas da maioria do Partido Republicano e de parte do próprio partido. Devo dizer que concordo genericamente com a opinião de Ferguson. Uma intervenção militar não é a única solução em cima da mesa para ajudar os revoltosos líbios. Este não é tempo para deixar que, mais uma vez, um povo seja massacrado pelos seus próprios líderes. E não me venham dizer que os líbios não querem ajuda. Já deixaram bem claro isso


27
Jan 10
publicado por José Gomes André, às 01:59link do post | comentar | ver comentários (2)

 

Num período de crise, não espanta que as pessoas lamentem particularmente o estado de coisas e exprimam incerteza sobre a possibilidade e o momento de uma recuperação. Mas nos Estados Unidos (e em grande parte do mundo ocidental, atrevo-me a dizer) o cenário é especialmente grave. Numa sondagem recente da Gallup, 67% dos inquiridos consideram que a economia só irá melhorar num espaço equivalente ou superior a dois anos. 28% entendem mesmo que serão precisos mais de cinco anos para se registar uma recuperação económica.

 

Estes dados denotam uma evidente desilusão com a Administração Obama, mas vão além das críticas potenciais ao actual Presidente. Com efeito, em estudos recentes da PPP e da Economist, os inquiridos revelam estar igualmente descontentes com ambos os partidos americanos (51% contra os Democratas, 56% contra os Republicanos - com apenas 30% e 19% de índices de satisfação, respectivamente), sendo também muito críticos face ao desempenho do Congresso (61% desaprovam a sua conduta, face a somente 14% de respostas positivas).

 

Na verdade, o que está em causa é uma profunda decepção com toda a classe política, quer pela forma como esta não foi capaz de evitar o surgimento de uma tal crise, quer pela sua inépcia para diminuir os seus efeitos nefastos e impulsionar um novo período de crescimento.


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