Marco Rubio, que marcou lugar nos programas de humor americanos na próxima semana, não perdeu tempo!
Marco Rubio, que marcou lugar nos programas de humor americanos na próxima semana, não perdeu tempo!
O Ohio, estado onde tudo se pode decidir, permanece uma grande incógnita. Hoje o Cincinnati Enquirer, um dos maiores jornais do estado, publicou uma sondagem com um empate a 49%. Quer isto dizer que a corrida está empatada? Penso que Obama continua com vantagem, pois a última vez que foi publicada uma sondagem com Romney à frente foi no dia 12 de Outubro. Segundo o Real Clear Politics, ainda surge com uma média superior de 1,9% e este número tem sido relativamente estável nos últimos dias. O governador republicano do Ohio, John Kasich disse hoje que as sondagens internas têm colocado Romney à frente, mas sabemos que isso pode não ser verdade. Para Romney vencer terá começar a apresentar melhores números.
Os endorsements dos jornais normalmente têm pouca relevância. Mas há alguns mais importantes do que outros. O Des Moines Register, o maior jornal do Iowa e normalmente conotado com os democratas, declarou hoje o seu endorsement a Mitt Romney, um movimento que terá surpreendido até os próprios republicanos. Desde 1972, quando apoiaram Richard Nixon, que o jornal de Des Moines declarava o apoio a candidatos democratas? Terá grande influência no estado? Duvido, mas numa corrida renhida, mal não fará a Romney.
Barack Obama teve ontem a oportunidade de fazer algo em campanha que o seu adversário não pode: beber uma cerveja com apoiantes. Num bar no New Hampshire, Obama foi desafiado a brincar com apoiantes, algo que não negou. Tentativa de captar o "beer vote", um segmento do eleitorado enorme nos Estados Unidos?
Barack Obama e Mitt Romney fizeram ontem uma pausa na campanha agressiva e estiveram juntos no tradicional jantar de Al Smith (primeiro candidato presidencial católico, que perdeu em 1928 contra Herbert Hoover). O resultado foi positivo para ambos, onde tiveram a oportunidade de gozar com o adversário, mas também com eles próprios.
Os melhores momentos do tradicional jantar de correspondentes da Casa Branca, que se realizou ontem à noite.
Em noite de óscares, deixo aqui esta brincadeira do programa "The Chris Mathews Show" da MSNBC.
Barack Obama anunciou hoje a extinção do Department of Commerce e o Office of the U.S. Trade Representative e a criação de uma só agência governamental para tratar dos assuntos relacionados com o comércio internacional. Além de me parecer lógico e boa política, numa época em que a maioria do povo americano deseja que o tamanho do governo diminua, isto resolve um problema a Rick Perry. O Department of Commerce era precisamente um dos três departamentos que ele pretendia eliminar, apesar de não se recordar quais. E ainda por cima, Perry parece sentir ainda muitas dificuldades para lidar com o tema.
Anthony Weiner deverá anunciar hoje a sua demissão do Congresso. Para finalizar esta temática, deixo aqui algumas piadas recolhidas pelo Político sobre o caso.
Donald Trump anunciou hoje que não se vai candidatar à nomeação republicana. Se dúvidas houvesse, e na altura, muitos foram os que sempre alertaram para isso, incluindo este vosso humilde escriba, Trump nunca foi um sério candidato à presidência. Alguém acredita que Donald Trump teria sérias hipóteses de vencer a nomeação republicana, mesmo depois de ter aparecido em primeiro lugar em algumas sondagens? Charles Krauthammer, que o apelidou de palhaço, sempre manteve a ideia que isto tudo não passaria de um enorme golpe publicitário do milionário. Se dúvidas houvessem, hoje ficaram desfeitas pela declaração de Trump.
Depois das distracções dos últimos dois meses, o campo republicano começa agora a compor-se. Por enquanto é este: Mitt Romney, Newt Gingrich, Tim Pawlenty, Rick Santorum, Herman Cain, Ron Paul e Gary Johnson. Deverão juntar-se ainda Mitch Daniels, Jon Huntsman e provavelmente Michele Bachmann. Considero que Sarah Palin, devido às seus problemas de afirmação perante o eleitorado americano, deverá fazer o mesmo que Huckabee e retirar-se da corrida em breve. Se esta minha previsão estiver correcta, teremos quatro candidatos "credíveis" à Casa Branca: Romney, Pawlenty, Daniels e Huntsman. Newt Gingrich e Michele Bachmann poderão ter possibilidades de obter bons resultados em algumas primárias. É fraco? Não será o campo mais forte de sempre, mas como ainda há pouco tempo li algures, em todos os ciclos eleitorais se repete a mesma história. Se a economia estiver fraca em 2012, o potencial nomeado terá possibilidades de derrotar Barack Obama. Este parte como favorito, mas nada está garantido.
O tradicional jantar dos jornalistas estrangeiros em Washington é um dos grandes momentos do ano. Barack Obama não se saiu nada mal.
Este vídeo, publicado pelos republicanos na última sexta-feira, está a bater aos pontos (visualizações) o de Barack Obama lançado ontem. Enquanto o primeiro já tem mais de 665 mil visitas, o anúncio do Presidente tem 168 mil. Será que os republicanos vão conseguir aproximar-se do entusiasmo online gerado por Obama em 2008?
O evento promovido pelas estrelas do canal Comedy Central, Jon Stewart e Stephen Colbert, é o evento (a)político mais mediático do último fim de semana antes das eleições. Colbert e Stewart são personalidades incontornáveis no panorama televisivo americano, e o seu público-alvo, os jovens, têm duas características fundamentais: são os mais afastados do processo político e também aqueles que mais apoiam Barack Obama. Daí que exista alguma expectativa para saber se poderá ser um factor extra para as eleições. Não por acaso, Ariana Huffington, investiu 250 mil dólares para transportar jovens para Washington. Mas será que Stewart e Colbert vão ajudar o Partido Democrata? Stewart é mais político e consegue passar mensagens relevantes no seu programa. Mas se alguém pensava que ele seria uma cheerleader de Barack Obama, ontem teve as suas dúvidas desfeitas, com uma entrevista 'dura" ao Presidente. Apesar disso, não duvido que no Sábado terá um forte discurso, com um pé na comédia e outro na política. Não muito diferente do que faz no Daily Show. Sobre Colbert, aí não tenho dúvidas: será o mesmo Colbert que foi ao Congresso gozar com o sistema politico americano.
Mark Halperin hoje deu a sua opinião sobre o que será este evento. E ele não tem dúvidas: não significará nada para as eleições:
Uma entrevista peculiar do candidato do Partido Democrata ao Senado na Carolina do Sul. "DeMint started the recession" poderia bem ser o lema de campanha de Green.