07
Nov 12
publicado por Nuno Gouveia, às 23:07link do post | comentar

Último hangout Combate de Blogs sobre estas eleições, moderado pelo Filipe Caetano e com a presença do Carlos Manuel Castro e o João Luís. Tenho que referir que foi um prazer participar nesta iniciativa promovida pelo Filipe Caetano e pela TVI24, bem como debater de forma saudável e interessante com todos os participantes, nomeadamente o José Gomes André, o Germano Almeida, o Filipe Ferreira, além dos já citados. 


31
Out 12
publicado por Nuno Gouveia, às 09:59link do post | comentar

Combate Hangout gravado ontem com o Carlos Castro, com moderação de Filipe Caetano.


28
Out 12
publicado por Nuno Gouveia, às 16:13link do post | comentar | ver comentários (1)

Até às eleições de 6 de Novembro, o Diário de Notícias vai publicar uma coluna diária do Bernardo Pires de Lima, que está a passar uma temporada em Washington. Aqui está um bom inicio desse trabalho diário, e que resume a essência da "corrida" neste momento:

 

Romney não é McCain: não se ficou pelo financiamento público, surpreendeu nos debates e tem narrativa económica. E Obama não é Obama: foi-se a surpresa, é "normal" em debate e fugiu-lhe o álibi Bush. É este duelo que está na arena nestes dez dias finais de campanha: um pragmático conservador contra um progressista pragmático. O que pode, então, fazer a diferença? Para Obama, a mobilização do voto antecipado e uma corrida súbita às urnas da sua palete de cores preferida: jovens, mulheres, latinos e afro-americanos. O voto antecipado não tem corrido mal, sobretudo no decisivo Ohio, mas a mobilização é uma incógnita. Mil milhões de dólares angariados podem dar o toque de caixa, mas esbarram num número igualmente astronómico e pornográfico: outros mil milhões no bolso de Romney. Aqui, o voto do americano branco e das classes trabalhadoras vai definir a aproximação ou, até, a vitória. Há quatro anos, dinheiro em falta foi voto fora da caixa. Mas Romney não é McCain e Obama já não é Obama.


24
Out 12
publicado por Nuno Gouveia, às 14:34link do post | comentar | ver comentários (15)

No editorial do Público de hoje escreve-se sobre a surpresa Mitt Romney e o facto deste ter uma real possibilidade de vencer as eleições de 6 de Novembro. Tenho lido bastante deste tipo de argumentário nos últimos tempos, especialmente no nosso país. Esta é uma manifesta declaração de falta de conhecimento da parte de quem o afirma. Bastaria ter estado atento à imprensa americana e aos pormenores desta campanha para ter verificado que esta eleição sempre foi bastante competitiva, aliás, como sempre o dissemos por aqui. O ligeiro favoritismo que Obama sempre teve nunca foi mais do que isso. Dizer agora, a duas semanas das eleições, o que sempre foi dito por analistas imparciais americanos, como se isso fosse uma grande surpresa, é simplesmente assumir que andaram distraídos.  As sondagens neste momento apontam para números contraditórios. Nos estudos nacionais, Romney lidera por 0,9% na média do Real Clear Politics. No Ohio, o estado mais decisivo, Obama está na frente com uma vantagem de 1,7%. Mais do que nunca, está tudo em aberto. 


22
Out 12
publicado por Era uma vez na América, às 23:45link do post | comentar | ver comentários (4)

 

O Sapo lançou um espaço dedicado às eleições americanas de 6 de Novembro. Com notícias, reportagens, entrevistas e colunas de opinião, este espaço destaca-se, para já, no panorama mediático português no acompanhamento a estas eleições. Da nossa parte, um obrigado pelos destaques aos nossos posts. 


12
Out 12
publicado por Nuno Gouveia, às 11:31link do post | comentar

A convite do Henrique Raposo, publico hoje este artigo no site do Expresso: Pode Obama recuperar da tareia?


publicado por Nuno Gouveia, às 00:18link do post | comentar

Ao inicio da noite, eu, o José Gomes André e o João Luís Dias estivemos à conversa com o Filipe Caetano para mais uma edição do Combate Hangout. Em destaque esteve o debate desta noite entre Joe Biden e Paul Ryan. Eu, um pouco contra a corrente, atribuí o favoritivismo do debate ao Vice Presidente Biden, mais experiente neste tipo de palcos. Veremos se amanhã estarei cá para me penitenciar. 


25
Set 12
publicado por Nuno Gouveia, às 22:55link do post | comentar | ver comentários (7)

Hoje de manhã os meios de comunicação em Portugal pareciam ter descoberto a pólvora: Mitt Romney queria abrir as janelas dos aviões. Alguns meios diziam mesmo que o candidato republicano estava indignado porque não o podia fazer. Estava instalada a comédia. Eu tinha lido ontem a notícia num site americano, e logo me pareceu que tinha sido apenas uma piada. Confirmei. Claro que a esquerda americana tentou pegar no assunto, sem grande sucesso. E nem a campanha de Obama o fez. Na verdade poucos meios tocaram no assunto, pois era evidente que tinha sido uma piada, como agora o Público relata na peça publicada esta noite, com declarações de jornalistas que estavam presentes na sessão de angariação de fundos. Mas qual a razão para isto ter tido tanto destaque nos media portugueses? Incompetência? Parcialidade? Irresponsabilidade? Talvez um misto dos três, mas a verdade é que não ficam bem na fotografia. Para cúmulo do jornalismo, cheguei mesmo a ver vídeos de Rachel Madow (um baluarte televisivo da esquerda americana), como uma representante do jornalismo isento americano a falar sobre o episódio. Ou não sabiam quem era ou então quiseram enganar as pessoas. Um jornalista competente teria ido procurar fontes fidedignas. Não teria publicado nada sem ter confirmado a veracidade do assunto. Se querem ser credíveis, não cometam erros infantis. Hoje podem ter tido bastante sucesso nas partilhas das redes sociais, mas quem está atento a este tipo de fenómenos não gosta de ser enganado. Eu, consumidor de imprensa, rádios e televisão, considero que este triste episódio mostra-nos, cada vez mais, que muitos não são confiáveis. Especialmente quando não gostam do tema ou da pessoa. Depois fazem estas tristes figuras. 


publicado por Nuno Gouveia, às 20:28link do post | comentar

Hoje ao final da tarde estive à conversa com o Filipe Caetano e o Filipe Ferreira numa versão Hangout do Combate de Blogs. O resultado foi este. Debatemos a (não) questão dos aviões de Romney, e da minha parte, o inusitado destaque que a imprensa portuguesa lhe deu, e as dificuldades por que passa a campanha de Romney. 


10
Set 12
publicado por José Gomes André, às 17:06link do post | comentar | ver comentários (18)

Infelizmente, os cronistas de maior audiência em Portugal são profundamente ignorantes acerca da política americana. O que não os coíbe de se manifestarem sobre o tema, como qualquer bom "tudólogo" deve fazer. Os disparates tornam-se portanto frequentes. Que o diga Miguel Sousa Tavares, que afirma, entre várias tolices, ser desejo da dupla Romney/Ryan "fazer a guerra aos árabes, russos, chineses e aos pretos", proibir o aborto até mesmo em caso de violação, extinguir o IRS para os mais ricos e defender "o direito inalienável de todos os cidadãos andarem armados e dispararem livremente". Até dava para rir, se não fosse sério.


Ontem à noite, Marcelo Rebelo de Sousa resolveu juntar-se à festa e alinhar na lógica do comentário desinformado. Dizia o Professor que a Convenção Democrata tinha sido um insucesso e que correra francamente mal a Obama em particular ("que está uma sombra" do que foi), prevendo que a Convenção tenha um impacto nulo nas eleições. Curioso. A maioria dos comentadores elogiou a Convenção Democrata. O público americano gostou da Convenção, que teve maiores audiências do que a Republicana. Todas as sondagens mostram uma subida de Obama durante e após a Convenção. Nate Silver, um dos maiores especialistas eleitorais americanos, escreveu, ainda no Sábado, que a Convenção Democrata pode mesmo ter marcado um momento decisivo na campanha, catapultando Obama para a condição de "claro favorito" (front-runner).


Mas o que interessa tudo isto? Todas estas sondagens, comentários e dados estatísticos? Marcelo acha que não correu bem. E se Marcelo acha que não correu bem, quem se atreve a dizer o contrário? Como bem dizia o saudoso Gore Vidal, "the biggest problem of our time, is that everyone has an opinion, but nobody has a thought".


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