O desastre ambiental no Golfo do México marcou o ano pela negativa. Milhões de americanos viram as suas vidas afectadas pela explosão da plataforma da BP, que dominou as atenções mediáticas e políticas durante grande parte do ano.
O desastre ambiental no Golfo do México marcou o ano pela negativa. Milhões de americanos viram as suas vidas afectadas pela explosão da plataforma da BP, que dominou as atenções mediáticas e políticas durante grande parte do ano.
Um dos maiores fracassos das últimas décadas do Departamento de Estado. As fugas de informação que foram publicadas pelo famoso site sobre operações militares no Afeganistão e Iraque já tinham sido bastante danosas. Mas a divulgação de correspondência confidencial entre embaixadas abanou os alicerces da diplomacia americana. Nada ficará como dantes depois destas revelações no sistema de partilha de informações. Curiosamente, ou talvez não, estas revelações têm sido mais amplificadas fora dos Estados Unidos.
A histórica vitória republicana nas eleições intercalares. A conquista da maioria na Câmara dos Representantes e nos governadores estaduais não deixou margem para dúvidas. O regresso ao poder dos republicanos foi um dos acontecimentos do ano. Ainda é cedo para dizer se vão ganhar a Casa Branca em 2012, mas este ano foi marcado pelo ascendente conservador na política americana.
O Tea Party movement marcou o ano de 2010. Primeiro em algumas primárias republicanas, depois nas eleições intercalares de Novembro, o Tea Party assumiu-se como uma força incontornável na política americana. A Time elegeu o Tea Party movement a segunda "person of the year" de 2010, logo atrás de Mark Zuckeberg. Estou certo que para a sociedade americana, este movimento foi mesmo o "actor" mais influente e que mais espaço ocupou nos media. A seguir com atenção já em 2011, com o inicio da campanha presidencial republicana.