21
Nov 12
publicado por Nuno Gouveia, às 19:17link do post | comentar | ver comentários (20)

A derrota nas eleições presidenciais foi, mais do que um sintoma, uma consequência dessa crise. Nas últimas seis eleições presidenciais, os republicanos venceram apenas duas, sendo que numa tiveram menos votos. Após derrotas eleitorais é habitual os partidos passarem por profundos debates sobre a sua essência, e questionarem-se de que forma podem voltar a ganhar. Bem sei que agora que Mitt Romney foi derrotado, ele será apontado por muitos como a causa de todos os males, mas continuo a pensar que o GOP perdeu, apesar de Romney e não por causa dele. Não, ele não é um político brilhante nem carismático. Não, ele não fez uma campanha isenta de erros. Mas sim, o que ele fez e com as condicionantes económicas e as dificuldades do primeiro mandato de Obama, poderia ter sido suficiente para vencer. Mas a América mudou, e a demografia, que tem sido tão debatida por estes dias, acabou por ser decisiva para a derrota republicana. Como pode o GOP conquistar as minorias cada vez mais representativas na sociedade americana, sem mudar os seus princípios de governo limitado, segurança nacional forte e conservadorismo social? No último post sobre o tema, defendi que antes de debaterem sobre o futuro do partido, é necessário afastar os maus políticos da arena. Está certo que ter políticos competentes pode não chegar, no entanto, é importante o Partido Republicano ter novas caras que saibam articular o conservadorismo sem afastar as gerações mais novas e as minorias. 

 

E até há algo que o Partido Republicano já tem nas suas fileiras: políticos emergentes na arena nacional e com capacidade de introduzir mudanças na forma como os americanos olham para o Partido Republicano. Dois jovens governadores: Bobby Jindal (Lousiana) e Nikki Haley (Carolina do Sul), ambos descendentes de indianos e com 41 e 40 anos, respectivamente. O senador Marco Rubio, descendente de cubanos, com apenas 41 anos e que já lidera algumas bolsas de apostas para 2016. Ted Cruz, filho de mexicanos, que chegou agora ao senado com apenas 41 anos. Susana Martinez de 53 anos, descendente de mexicanos, governadora do Novo México, que fez fez um dos melhores discursos na Convenção de Tampa deste ano. Brian Sandoval, de 49 anos, filho de mexicanos e governador do cada vez mais democrata Nevada. Kelly Ayotte, senadora do New Hampshire, com apenas 44 anos. Estes são alguns dos nomes que ocupam cargos de responsabilidade nos Estados Unidos, que terão de contar para o futuro do Partido Republicano. E depois, também os típicos políticos "brancos", como Chris Christie, Bob McDonnell, Rand Paul, Paul Ryan ou Scott Walker, que também serão importantes nesta nova fase do GOP. Depois de afastar os "malucos", o GOP precisa de novas caras para falar com o povo americano. E depois sim, pode discutir o que fazer com a mensagem do partido. Será tema de próximo post. 


17
Nov 12
publicado por Nuno Gouveia, às 00:54link do post | comentar | ver comentários (2)

Após a derrota estrondosa que o Partido Republicano teve no passado dia 6 de Novembro, muito tem sido dito nos Estados Unidos sobre o futuro deste partido. Concordo basicamente com o que disse o Alexandre Burmester neste post. Não há maiorias eternas, e a democracia americana já nos ensinou que devemos ter cuidado com os óbitos apressados a partidos políticos. Mas há uma verdade inquestionável: o Partido Republicano enfrenta grandes desafios para os próximos anos, e algo terá que fazer para contrariar a evidente crise que enfrenta. Certo, há a questão demográfica, que terá sido decisiva para o desfecho final desta última eleição. O GOP terá de ter uma mensagem mais atractiva para as minorias étnicas, sobretudo para os hispânicos. Marco Rubio, Susana Martinez, Brian Sandoval, Ted Cruz ou Bobby Jindal terão certamente uma palavra importante no futuro. Mas parece-me que há outro problema, e este mais grave. E será aqui que devem atacar primeiro.

 

Nas duas últimas eleições para o senado, o GOP perdeu cinco lugares quase certos por terem escolhido nas primárias candidatos absurdos. Em 2010 no Colorado, Delaware e Nevada, aqui impossibilitando a derrota do líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, e este ano no Indiana e Missouri. Estes cinco lugares dariam o empate no Senado. Além disso, é evidente que a prestação nacional destes candidatos prejudicou imenso a performance do Partido. Ninguém poderá ficar insensível ao facto de terem nomeado uma Christinne O'Donnel ou um Todd Akin. Além disso, declarações bombásticas de alguns republicanos prejudicaram seriamente a brand do partido. Como disse esta semana Bobby Jindal, os republicanos precisam de modernizar-se, e isso inclui afastar definitivamente os "maluquinhos" da ribalta. Estes existem em ambos os partidos, mas no GOP eles têm-se destacado em grande medida. Mitt Romney conseguiu sistematicamente obter melhores resultados do que os candidatos ao Senado, o que também atesta das fragilidades do partido. Ao contrário do que tenho lido em alguns fóruns, isto não resulta necessariamente de mudar os princípios do conservadorismo do GOP. Está certo que em matérias da imigração ou até nas questões sociais, é preciso moderar a mensagem. Se George W. Bush tivesse conseguido aprovar a sua reforma da imigração, provavelmente Romney não teria tido apenas os 27% entre os hispânicos. Mas o que é necessário é afastar estas vozes sem qualidade da arena nacional. Republicanos conservadores como Marco Rubio, Bobby Jindal, Pat Toomey, Ron Johnson ou Rand Paul já demonstraram que o problema não é serem muito ou pouco conservadores. O problema é possuírem capacidades políticas ou não. É saber se conseguem ter uma intervenção positiva na discussão nacional ou não. Depois de resolverem o problema deste género de candidatos, aí sim, poderão começar a discutir que mensagem devem apresentar ao povo americano. 


07
Nov 12
publicado por Nuno Gouveia, às 12:53link do post | comentar | ver comentários (4)

Outro tema que irá consumir certamente espaço aqui no blogue nos próximos tempos. O Partido Republicano sai arrasado destas eleições. Mais do que Mitt Romney, que certamente irá ser muito criticado por ter perdido, apesar que continuo a pensar que fez uma boa campanha, foi o Partido Republicano o grande derrotado de ontem. As derrotas no Senado são devastadoras e ninguém pensaria que os republicanos acabariam por perder lugares. Nem mesmo a manutenção da maioria da Câmara dos Representantes irá manter a calma. Prevejo uma guerra civil nos próximos tempos. Vencedor da noite do lado republicano? Marco Rubio. Com mais tempo explicarei porquê. 


24
Set 12
publicado por Nuno Gouveia, às 14:54link do post | comentar | ver comentários (5)

Em ano de presidenciais, as eleições para o Senado e Câmara dos Representantes são sempre quase "esquecidas" pelos media, mas são quase tão importantes como saber qual o nome do ocupante da Casa Branca. A pouco mais de um mês das eleições, diria que neste momento existe ainda uma indefinição grande ao partido que vai controlar o poder legislativo. Se existe a convicção que os republicanos vão manter a maioria na câmara dos representantes (apesar de não ser nada certo), embora com perda de lugares, o mesmo não se passa no senado, onde existe ainda indefinição. Vejamos então como está a luta pelo senado. 

 

Para os republicanos conquistarem a maioria, terão de conquistar quatro lugares aos democratas ou três, caso Mitt Romney seja eleito Presidente. Há em disputa 23 lugares actualmente ocupados por democratas e apenas 10 por republicanos. E estes números indicavam que seria bastante acessível para os republicanos roubarem a maioria. Mas uma série de erros na escolha de candidatos e escolhas muito pouco "sábias", a exemplo do que sucedeu em 2010 com alguns candidatos, as coisas ficaram bem mais complicadas. O maior exemplo foi no Missouri, onde era quase certo conquistarem o lugar, até emergir Todd Akin, que perdeu o apoio do establishment republicano e dificilmente será eleito. Outra má opção “eleitoral” foi no Indiana, onde Dick Lugar foi afastado, embora aqui haja a forte possibilidade de manterem o lugar.  

 

Lugares seguros:

Democratas (13): Califórnia, Washington, Minnesota, Nova Iorque, Rhode Island, New Jersey, West Virgínia, Delaware, Maryland, Vermont, Havai, Pensilvânia, Maine (R)

Republicanos (7): Texas, Mississippi, Tennessee, Wyoming, Utah, Arizona, Nebraska (D).

 

Prováveis:

Democratas (4): Missouri, New Mexico, Ohio, Michigan

Republicanos (4): Indiana, Dakota do Norte (D), Montana (D), Nevada

 

Empates técnicos (4): Virgínia (D), Massachusetts (R), Wisconsin (D), Connecticut (D), Florida (D)

 

Neste aspecto, repare-se que os democratas roubam um lugar no Maine, com a vitória mais que certa de Angus King, um independente que se deverá juntar a eles, e no Nebraska, onde Deb Fischer deverá ser eleita senadora pelos republicanos. Depois os republicanos estão bem lançados para roubar dois lugares no Dakota do Norte e no Montana. Na coluna dos prováveis é bem possível que haja movimentações para empates técnicos, nomeadamente no Indiana, Montana, Nevada (R) e Missouri (D). Por incrível que pareça Todd Akin ainda não está completamente derrotado, apesar de ter perdido o apoio do Partido Republicano. Repare-se que uma boa parte destas eleições ainda não decididas discutem-se em swing-states e não é de descurar o papel do candidato a presidente nestas eleições, em estados como o Missouri, Ohio, Florida, Virgínia, Nevada e Wisconsin. Por outro lado, o facto de serem estados profundamente democratas (Massachusetts, Connecticut) ou republicanos (Indiana, Dacota do Norte, Montana) podem ajudar a decidir o desfecho da eleição em favor desses partidos. No entanto democratas parecem levar vantagem na manutenção da maioria, especialmente se Barack Obama for reeleito. Neste momento apontaria para um senado com 51-49 para o Partido Democrata. Mas, tal como há dois anos, chegamos perto das eleições e está tudo em aberto no Senado. Com a aparente vantagem que os republicanos levavam no número de lugares em disputa, isso não deixa de ser mau sinal para eles. 


31
Ago 12
publicado por José Gomes André, às 23:29link do post | comentar | ver comentários (5)

Embora extraordinária no aspecto mediático e formal, a Convenção Republicana deixou-me algo perplexo quanto à substância das propostas da dupla Romney/Ryan. Em síntese, os Republicanos propõem reduzir o desemprego, criar 12 milhões de postos de trabalho, revitalizar o crescimento económico, estimular as pequenas e médias empresas, diminuir os impostos aos mais ricos, criar um novo paradigma energético que não dependa da importação de petróleo (limitando contudo a indústria carbonífera e rejeitando igualmente as "energias verdes"), fortalecer o aparato militar (com maior apoio a Israel e um desafio explícito à Rússia de Putin), endurecer globalmente a política externa e reafirmar o poder americano no mundo.

 

Propõem fazer tudo isto sem criar novos impostos às classes médias, nem limitar os gastos militares (em Defesa e Segurança), reduzindo o défice orçamental e diminuindo a dívida pública (nomeadamente a contraída face à China), no meio da maior crise mundial económica e financeira dos últimos 80 anos. Espantoso.

 

Obama foi (justamente) criticado por prometer este mundo e o outro. Mas o que são as propostas de Romney/Ryan senão um programa de intenções absolutamente utópico, tão irresponsável quanto irrealizável?


01
Mar 12
publicado por Nuno Gouveia, às 15:01link do post | comentar | ver comentários (2)

Em Portugal o nome de Andrew Breitbart não chamará a atenção de muita gente. Mas nos Estados Unidos, e especialmente no movimento conservador, Breitbart era um dos activistas mais relevantes nesta era dos novos media. Fundador de sites como o BigGovernment, BigHollywood, trabalhou anteriormente com Matt Drudge e ainda no inicio do Huffington Post. Uma personagem extremamente polémica, que ainda esta semana tinha estado na CNN a comentar as primárias do Arizona e Michigan. Faleceu hoje aos 43 anos. 


17
Ago 11
publicado por Nuno Gouveia, às 23:33link do post | comentar

Depois da entrada de Rick Perry e da saída de Tim Pawlenty, pensou-se que o campo republicano para 2012 estaria completo. Mas os rumores sobre mais candidatos continuam, sinal que ainda persiste descontentamento pelos nomes na corrida.

 

Ontem a Weekly Standard deu nota que Paul Ryan, o congressista do Wisconsin que tem liderado a batalha pelo controlo do défice estrutural dos EUA, estará a pensar em avançar. Apesar de ter apenas 41 anos, já está na Câmara dos Representantes há 12 anos, sendo uma das jovens estrelas em ascensão no Partido Republicano. O seu plano para o orçamento federal na próxima década granjeou-lhe popularidade nos sectores mais conservadores do partido, e é muito respeitado pelo establishment. Seria uma lufada de ar fresco nesta campanha. Hoje, uma notícia sobre o governador de New Jersey, Chris Christie. Apesar de ter negado sempre que poderia ser candidato, a verdade é que o nome de Christie continua a ser referenciado como potencial candidato. Apesar de não acreditar que avance, uma candidatura sua teria o enorme potencial de obter apoio em todos os sectores do Partido. Por fim, e acreditando que também não serão candidatos, os nomes de Sarah Palin e Rudy Giuliani continuam no leque de possíveis candidatos. Palin tem abordado isso várias vezes, apesar de não ser crível que avance, pois a nomeação seria quase impossível. 

 

Estas notícias indicam duas coisas: o establishment republicano continua não satisfeito com o leque de candidatos. Esperava-se que a entrada de Rick Perry pudesse captar a atenção da máquina. Mas o governador do Texas continua a gerar grande desconfiança, sobretudo no grupo de apoiantes de George W. Bush, que continuam à procura de um candidato às suas medidas. E como Mitt Romney ainda não obteve a sua atenção, as pressões para que surja uma outra alternativa continuam. É nesse parâmetro que enquadro as pressões que Paul Ryan e Chris Christie continuam a sofrer. Por outro lado, há muitos quem pensam que é possível derrotar Barack Obama, mas não acreditam que Rick Perry ou Mitt Romney sejam as melhores opções. E neste leque enquadro figuras tão relevantes do movimento conservador americano como Rush Limbaugh, Roger Ailes (o todo poderoso líder da Fox News) ou figuras da máquina, como Karl Rove, que persistem na demanda por um candidato. Até ao final de Setembro deveremos ter mais novidades. Uma coisa é certa: com este campo, será uma luta dura entre Romney e Perry, com Bachmann a poder fazer pender a balança para Romney, ao dividir o eleitorado conservador, ajudando a concentrar o voto moderado em Romney. 


27
Jul 11
publicado por Nuno Gouveia, às 11:39link do post | comentar | ver comentários (1)

 

Este debate sobre o limite o endividamento tem demonstrado a falta de liderança de Barack Obama. Mas também colocou em evidência a total irresponsabilidade e incapacidade de governar de alguns membros do congresso, nomeadamente alguns republicanos da Câmara de Representantes. Repare-se que este debate está a ser feito sobretudo nos moldes dos conservadores: apenas haverá cortes na despesa, o aumento de impostos já está fora das negociações, e a dúvida agora é apenas sobre o número a cortar. Mesmo assim, alguns congressistas, como a irresponsável Michele Bachmann, têm dito que não votarão a favor do aumento do limite do endividamento. Estes republicanos, que utilizam sempre a Constituição em todos os discursos, parecem não perceber os fundamentos do sistema americano, feito de checks and balances e assente na divisão de poderes. Neste momento o GOP apenas controla metade de um "braço" do poder, a Câmara dos Representantes, com a outra componente do poder legislativo, o Senado, a pertencer ao Partido Democrata, bem como o poder executivo, a Casa Branca. Sendo que o Partido Republicano apenas controla 1/3 do poder, seria normal que houvesse cedências. Mas não para estes hard-liners, que só aceitarão um acordo que lhes dê vitória total.

 

John Boehner apresentou um plano para o aumento do limite do endividamento. A sua aprovação no Congresso seria uma grande vitória para o Partido Republicano. Se tal não suceder devido aos sectores do Tea Party na Câmara dos Representantes, as consequências poderão ser catastróficas para o próximo ciclo eleitoral. Em editorial, o Wall Street Journal, normalmente alinhado com os republicanos, ataca de frente o Tea Party e as suas vozes mais estridentes. Nesse artigo, uma expressão feliz que retive: This is the kind of crack political thinking that turned Sharron Angle and Christine O'Donnell into GOP Senate nominees. Depois não se queixem.

 

Uma nota para a posição dos candidatos republicanos: estão a demonstrar a mesma falta de liderança de Barack Obama. Romney elogiou o plano de Boehner, mas não disse que o apoiava. As inestimáveis Palin (que ainda não é candidata) e Bachmann criticaram a proposta do Speaker, e Pawlenty, que não pode perder de vista a sua colega do Minnesota, ficou-se pelos elogios à liderança de Boehner. Jon Huntsman, que não descola dos últimos lugares, foi o único que afirmou claramente o seu apoio a este novo plano. Estarão a imitar o papel dos senadores Barack Obama, Harry Reid e Joe Biden, que em 2006 votaram contra um aumento do limite do endividamento? Esta seria uma boa altura para provarem que estão à altura do cargo a que se candidatam. 


12
Jul 11
publicado por Nuno Gouveia, às 19:01link do post | comentar

O herói dos libertários americanos anunciou hoje que vai retirar-se do Congresso após 2012. Candidato presidencial à nomeação republicana, pretende deste modo concentrar todos os esforços na sua candidatura. Sem reais hipóteses de sucesso, pretenderá no entanto deixar uma marca mais forte neste ciclo eleitoral e provavelmente preparar o caminho para o seu filho Rand Paul em 2016 ou 2020. Uma longa carreira em Washington que irá desta forma terminar no próximo ano, depois de 12 mandatos como congressista do Texas. 


02
Jun 11
publicado por Nuno Gouveia, às 14:27link do post | comentar | ver comentários (4)

Mitt Romney anuncia esta tarde no New Hampshire a candidatura à Presidência dos Estados Unidos. Apesar do circo à direita, Romney continua a ser o mais provável candidato republicano para defrontar Barack Obama. Deixo aqui algumas respostas de Mark Halperin sobre o momento da corrida: 

 

When will the Republican field finally be set?
It is close to complete now, but GOP donors, activists, governors and members of Congress (plus the press) are pining for someone — anyone! — else. Sarah Palin continues to flirt with a run (creating media mayhem whenever she behaves like a candidate), but she may not make up her mind until after Labor Day. Of course, predicting what Palin will do is as futile as anticipating Lady Gaga's next costume change.

 

Who else is most likely to get in, and why?
The conservative governor of Texas, Rick Perry, has gone from a no to a maybe, but his rightward leanings make George W. Bush look like Al Franken, so he'll have little claim on the center, where the battle against President Obama will be waged. Still, Perry is a ferocious campaigner and fundraiser — if he remains dissatisfied with the GOP field, he just might go for it. Rudy Giuliani is taking a serious look at a run, based on the same center-right-man-of-action rationale he used in his tragicomic effort four years ago. Wisconsin Congressman Paul Ryan and New Jersey Governor Chris Christie both think they are stronger candidates and would be better Presidents than the current hopefuls, but neither is inclined to jump in now.

 

Who benefits from the chaos?
Mitt Romney and Barack Obama. All the delays and distractions make it harder for Romney's would-be rivals to catch him in the GOP race. Obama is helped too, because anything that adds to the GOP carnival elevates the President. In some of the most basic areas of politics — opposition research, staff selection, field operations, surrogates — the Obama-Biden re-election campaign has already built up a huge lead. The longer it takes the Republicans to find a nominee, the wider that gap will grow.


09
Mai 11
publicado por Nuno Gouveia, às 00:52link do post | comentar

Não é todos os dias que tal acontece, mas hoje vários republicanos elogiaram Barack Obama. O tema não podia deixar de ser "Osama Bin Laden", mas foram vários que neste domingo, nos programas da manhã, proferiram palavras positivas para o Presidente. Na CBS, no "Face The Nation" esteve o antigo Secretário da Defesa, Donald Rumsfeld. No "Meet the Press" da NBC estiveram Rudy Giuliani, Michael Chertoff, antigo Secretário da Segurança Nacional e Michael Hayden, o director da CIA nomeado por George W. Bush. Por fim, até Dick Cheney, um crítico acérrimo de Obama nos primeiros meses em assuntos de segurança nacional, teve palavras simpáticas para o Presidente, apesar de ter defendido os métodos de interrogação aplicados durante os anos W. Bush. 


06
Mai 11
publicado por Nuno Gouveia, às 00:28link do post | comentar

(foto retirada daqui)

 

Às 02h (de Lisboa) realiza-se o primeiro debate presidencial do ciclo eleitoral de 2012. Na Carolina do Sul vão estar em debate apenas cinco candidatos, sendo que o único "top tier", como lhe chama aqui o LA Times, será Tim Pawlenty. Os outros participantes serão Rick Santorum, Ron Paul, Herman Cain e Gary Johnson. Os restantes nomes, como Mitt Romney, Jon Huntsman e Newt Gingrich, recusaram participar neste debate organizado pela Fox News. Em principio deverá ser um debate sem grandes motivos de interesse. Mas é o arranque oficial da corrida para a nomeação republicana. 


01
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 16:47link do post | comentar

O senador da Florida foi a figura mais “emblemática” da onda republicana das eleições do ano passado. Com apenas 39 anos, Rubio chegou a Washington como uma das novas estrelas do Partido Republicano. Inicialmente apoiado pelo tea party contra o então popular governador Charlie Crist, venceu a eleição na Florida de forma categórica, e assumiu, desde logo, uma posição de destaque dentro do GOP. Não se deixando colar ao tea party, Rubio assumiu nestes primeiros meses uma discrição total, recusando dar entrevistas e a participar no debate nacional. Mas esta semana tudo mudou.


Quebrando com os líderes do seu próprio partido, Rubio assumiu que não continuaria a apoiar as resoluções do Congresso para manter o Governo a funcionar numa base de curto prazo. Ou se negoceia um orçamento com substanciais cortes na despesa federal, ou Rubio não apoiará as medidas. Uma posição de força, juntando-se aos sectores mais conservadores do Partido. E num passo ainda mais invulgar para um jovem senador, Rubio pediu, em carta enviada aos líderes de ambos os partidos no Senado, para formularem uma resolução autorizando o Presidente Obama a intervir na Líbia, pedindo mesmo que a missão seja a mudança de regime. Não por acaso, esta notícia foi primeiro anunciada pela Weekly Standard, revista muito próxima do movimento neoconservador.  Para assinalar estas posições, Rubio deu esta semana várias entrevistas a jornais e televisões, contribuindo para aumentar a especulação em redor do seu papel no futuro do partido.


Rubio já assumiu que não será candidato presidencial em 2012. Seria um erro alguém que apenas está há três meses em Washington, candidatar-se já. Mas, apesar de tudo, não descartou totalmente o lugar de Vice-presidente. O seu nome certamente constará na shortlist de todos os candidatos. Mas o que pretenderá Rubio com estas posições? Em primeiro lugar, assumir um papel de destaque no debate nacional sobre as principais questões que afectam a governação em Washington. Ao exigir mais cortes na despesa, assume a posição preferida pelos conservadores e pelo tea party no debate sobre o défice. Afinal de contas, esta foi a sua principal plataforma de ideias durante a campanha do ano passado. E ao assumir, sem margem para dúvidas, que o excepcionalismo americano que defende não é apenas oratória, Rubio declara apoio à política de Obama para a Líbia, indo mais longe do que intenção demonstrada pela Casa Branca. Em ambos os casos, Rubio quebra com parte do seu partido. Rubio está a demonstrar que tem as características de liderança. Em 2016, caso Obama vença a campanha de reeleição, ou em 2020, acredito que teremos Marco Rubio como candidato presidencial. 


26
Mar 11
publicado por Nuno Gouveia, às 11:26link do post | comentar | ver comentários (2)

Quem por aqui passa saberá que tenho uma grande admiração pelos vários estrategas políticos americanos. Sendo a política um mundo fascinante que circula muito à volta das estratégias, da comunicação ou da mensagem, estes consultores políticos, também apelidados por alguns de spin doctors, desempenham um papel fundamental na vida política americana. Não por acaso, os Estados Unidos são o berço e o palco das melhores práticas na área de comunicação política. Já aqui elogiei James Carville, o génio que ajudou a levar Bill Clinton de Little Rock até à Casa Branca. Por isso, deixo aqui esta nota, que serve também para fazer as minha previsões eleitorais. Carville afirmou esta semana que provavelmente Mitt Romney será o nomeado republicano. E disse ainda uma coisa interessante. Se Jeb Bush se chamasse Jeb Smith, seria o actual frontrunner da corrida. De facto, o antigo governador da Florida, detentor de um trabalho notável no Sunshine State, ainda hoje é "cortejado" por diversos sectores do Partido Republicano, descontentes com as opções em cima da mesa. Mas o apelido Bush seria sempre difícil de vender em 2012.

 

Olhando para o campo republicano, considero que neste momento existem apenas dois ou três candidatos viáveis, tal como o senador republicano do Iowa, Chuck Grassley defendeu ontem. Ele não os nomeou, mas eu digo que são estes: Romney, Pawlenty e Daniels, se concorrer. Se não houver mais nomes, e neste leque de candidatos (Romney, Palin, Huckabee, Gingrich, Bachmann, Santorum, Barbour, Paul, Johnson e Daniels) dou a Romney 60% possibilidades de vencer, Tim Pawlenty 25%, Daniels 10%, e 5% a todos os restantes. Estarei cá no próximo ano para rever o que escrevi.


11
Mar 11
publicado por Nuno Gouveia, às 17:15link do post | comentar

As sondagens nesta fase valem muito pouco. Huckabee, Gingrich, Romney e Palin aparecem à frente, apenas por serem os mais conhecidos do grande público. Mas isso vai mudar até ao caucus do Iowa. Não vale a pena olhar muito para quem vai à frente.

Analisando os nomes que o Real Clear Politics coloca em disputa, é fácil perceber que o campo republicano encontra-se muito fragmentado para enfrentar Barack Obama, e é, neste momento, extremamente fraco. Não há um líder que se distinga particularmente dos outros, e há frontrunners com poucas hipóteses de obter a nomeação: Palin, Gingrich e Huckabee. Talvez Romney, pelo seu perfil, seja mesmo o favorito, mas a reforma da saúde que aprovou no Massachusetts coloca-o em grande risco. Outros nomes na corrida, como Paul, Barbour ou Santorum, tem hipóteses nulas de vencer as primárias. O que deixa o campo aberto para outros três potenciais nomes: Daniels, Pawlenty e Huntsman. Mas Daniels também tem problemas com os sectores mais conservadores e até é improvável que se candidate. Jon Hunstman tem um perfil atractivo para a máquina republicana, mas o seu cargo de Embaixador de Obama na China retira-lhe grande margem de manobra para vencer umas primárias republicanas. Isto deixa Tim Pawlenty como sério candidato à nomeação. Posso estar enganado, mas se não surgir mais nenhum nome, a disputa irá decidir-se entre Pawlenty e Romney, com um dos restantes candidatos a disputar o voto da direita religiosa, mas destinado a perder, cumprindo o papel de Huckabee em 2008. Num campo frágil como este, Obama deverá estar feliz pelas opções na mesa dos republicanos. Mas atenção: uma campanha presidencial é longa e pode, como no passado, produzir líderes extraordinários. Não seria um facto inédito que um desconhecido político emergisse neste período e chegasse à Casa Branca. Lembra-se do jovem governador do Arkansas em 1992?

 

Esta breve análise é partilhada por grande parte dos opinion makers independentes americanos. O que deixa uma questão para todos os republicanos que pretendem um dia chegar à Casa Branca: vão mesmo deixar passar esta oportunidade? Chris Christie (Gov. New Jersey)? Rick Perry (Gov. Texas)? E quem sabe, Marco Rubio (Sen. Florida)? Até ao Verão muito ainda pode acontecer.


22
Fev 11
publicado por Nuno Gouveia, às 19:20link do post | comentar

Olhando para trás, em 2007 por esta altura, havia claramente quem indicasse quem iriam ser os nomeados de ambos os partidos. Do lado democrata, todos apontavam para Hilllary Clinton, mas alguns já olhavam para Barack Obama como possível nomeado. Poucos acreditavam em John Edwards. No GOP, as apostas dividiam-se entreJohn McCain e Rudy Giuliani, na altura o principal favorito. Mas este é um ano diferente, e poucos arriscarão a responder a essa pergunta.

 

A lógica aponta para Mitt Romney. Em 2008, ficou em segundo lugar, atrás de McCain nas primárias, e os republicanos tem por hábito nomear o que que está na  fila de sucessão. É um tipo inteligente, bom orador e excelente em campanha. Além disso, e sem grandes opções em cima da mesa, parece ser o favorito da máquina republicana. Sabe-se que irá candidatar-se, e, arriscaria eu, se não houver nenhum wild card na corrida, até é bem possível que seja ele o nomeado. Mas também tem as suas dificuldades. Além da polémica lei da saúde que aprovou no Massachusetts muito semelhante à de Obama, existe a sensação que não tem capacidades para derrotar o Presidente. Não terá uma campanha fácil.


Em relação aos outros três nomes mais referidos pela imprensa. Sarah Palin afundou-se nos últimos meses. Sem nunca ter conseguido deslocar da imagem de "imprudente" e "simplista" que criou na campanha presidencial de 2008, os seus números nas sondagens são terríveis e seria quase um milagre conseguir ganhar a nomeação. Em política, não basta ter uma base de seguidores fiel, é preciso alargar essa base. E Palin manifestamente não é capaz disso. Deverá estar mesmo a pensar se vale a pena entrar na corrida para perder. Depois temos Mike Huckabee, que surge sempre bem colocado nas sondagens. É um político simpático e tem boa imagem perante o povo americano. Mas seria sempre carne para canhão numa eleição geral contra Obama. A sua base eleitoral é basicamente a direita religiosa, e numa dura campanha contra Obama, seria massacrado e perderia o voto dos independentes. Talvez por isso, é provável, que fique longe desta corrida eleitoral. Por fim, Newt Gingrich, o famoso Speaker dos anos 90. É um tipo brilhante, capaz do melhor e do pior. Com uma "língua" afiada, comete muitos lapsos que não resistiriam numa campanha presidencial. As notícias que existem apontam mesmo que vai avançar, mas a sua candidatura terá sempre grandes dificuldades de sucesso. Também teria poucas hipóteses contra Obama.

 

E é precisamente devido aos frontrunners apresentarem tantas debilidades, especialmente os três últimos que referi, que esta corrida está tão em aberto. Por isso ha espaço para políticos menos conhecidos do grande público americano, como Tim Pawlenty, do Minnesota, Mitch Daniels, do Indiana ou até mesmo Jon Huntsman Jr, do Utah. Estes, entre os que estão a pensar em concorrer. Porque os republicanos adorariam ter o governador Chris Christie na corrida, que seria um provável candidato à vitória. E haverá mais nomes para adicionar a potenciais vencedores? Tudo é possível, especialmente se for um jovem político capaz de trazer atrás de si uma aura de vencedor.

 

Por fim, haverá certamente outros candidatos a correr por fora, para ganhar espaço para as suas causas. Ron Paul e Gary Johnson, pela causa libertária, Michele Bachmann ou Jim DeMint pelo tea party hardcore, Rick Santorum pela direita religiosa ou Donald Trump, pelo star status de uma corrida presidencial.


18
Fev 11
publicado por Nuno Gouveia, às 15:58link do post | comentar | ver comentários (2)

Os Estados Unidos, como grande parte dos países europeus, incluindo Portugal, vivem uma grave crise das contas públicas. Lá, como cá, grande parte do debate público é sobre o combate a este problema. E como sempre sucede na luta política, ambos os partidos esgrimem argumentos pela conquista da opinião pública. Barack Obama anunciou esta semana o seu plano de combate ao défice, o que se consubstancia no orçamento federal para 2012. Mas, segundo os analistas, esta proposta é curta e não resolve nada.

No Wisconsin, o recente eleito governador Scott Walker, republicano, apresentou um plano de austeridade que prevê o aumento das contribuições dos empregados estaduais para a segurança social e para o plano de saúde. A resposta democrata e dos sindicatos não se fez esperar, com ruidosas manifestações nas ruas. A Casa Branca, numa medida arriscada, tomou as dores dos manifestantes na oposição ao governador.

Não sei quem vai ganhar a batalha pela opinião pública. Se os líderes que desejam enfrentar o problema de frente (e não são só republicanos, pois nos governos estaduais de Nova Iorque e Califórnia, liderados por Democratas, as medidas vão no mesmo sentido draconiano), ou se os Democratas de Washington, que parecem querer deixar o problema para lá de 2013. Os republicanos no Congresso têm manifestado vontade de avançar para grandes cortes nos sectores deficitários (saúde, segurança social e defesa), mas a verdade é que ainda não apresentaram um plano sustentado. Parece haver receio em Washington que quem avançar primeiro com cortes nestes sectores vá perder o apoio público. Se o descontrolo das contas públicas é uma ameaça real à estabilidade do país, talvez, digo eu, os americanos prefiram que se enfrentem os problemas com coragem. Será que haverá essa liderança em Washington, como alguns governadores têm demonstrado?


16
Fev 11
publicado por Nuno Gouveia, às 12:47link do post | comentar

Charles Krauthammer analisa o campo presidencial republicano, e revela a sua principal fraqueza: os principais candidatos não entusiasmam, mas no "banco" estão três excelentes nomes que não vão ser candidatos: Marco Rubio, Chris Christie e Paul Ryan. De resto, considera Romney como o principal favorito, apesar das dificuldades que terá devido à reforma da saúde que aprovou no Massachusetts. Concordo também com a sua análise sobre os candidatos "fringe" do campo republicano: Ron Paul, Gary Johnson e Donald Trump.


15
Fev 11
publicado por Nuno Gouveia, às 19:34link do post | comentar

Esta e as próximas semanas deverão ser em grande parte ocupadas pela discussão do Orçamento para 2012. Não querendo entrar em considerações técnicas, até porque me faltam conhecimentos para tal, parece-me que Obama está, mais uma vez, a jogar num perigoso tabuleiro. As reacções que tenho lido, à esquerda e à direita, são as mesmas: Obama não lidera. A esquerda critica aquilo que considera uma traição às suas promessas "liberais", com cortes em alguns programas federais que eles sustentam serem primordiais. A direita permanece insatisfeita porque queria mais cortes, e principalmente, porque este novo plano prevê um aumento de impostos para 2013. Mas na verdade há uma coisa que todos sabem: este orçamento de Obama não resolve nada dos problemas estruturais da economia americana. E até faz mais: propõe um aumento da despesa em muitas rubricas que têm a forte oposição republicana, como na regulação ou na construção de infraestruturas. Como tem de negociar com os republicanos para ter alguma coisa aprovada, ele sabe que esta proposta de Orçamento está morta à nascença.

 

Ambos os partidos sabem que será preciso tocar nestes sectores: segurança social, os onerosos programas de saúde e os gastos com a defesa. Por outro lado, os republicanos, além de algumas vozes quixotescas dentro do Partido, também parecem ter receio em falar primeiro. Para equilibrar as contas públicas será preciso fazer duros cortes nos gastos com a saúde, a segurança social e com a defesa. Ou aumentar os impostos. Este é o jogo do gato e do rato que republicanos e democratas andam a fazer. Os republicanos não querem aumentar os impostos, e propõem cortar mais despesas do que Obama, mas também não resolvem nada de estrutural. Será preciso alguém chegar-se à frente e propor medidas corajosas. Paul Ryan (o terceiro na foto), congressista do Wisconsin e líder da Comissão do Orçamento da Câmara dos Representantes, será uma uma voz importante neste debate, ele que tem defendido alguns desses cortes radicais na despesa. Sem isto, nada feito. Mitch Daniels, o governador do Indiana e potencial candidato à nomeação republicana, num vigoroso discurso este fim de semana, defendeu que o défice é a nova ameaça vermelha á Segurança Nacional dos Estados Unidos. É bom que ambos os partidos negoceiem e cheguem a um acordo.

 

Adenda: acabo de escrever este artigo e leio este tweet de Stephen Hayes, da Weekly Standard: "Big news: House GOP leadership goes all in w/Paul Ryan, will include entitlement reform in budget.". Isto quer dizer que o GOP vai mesmo propor uma reforma nos programas estruturais. Era a única solução que tinham, sob pena de perderem credibilidade. Vamos ver o que propôem.


22
Jan 11
publicado por Nuno Gouveia, às 18:40link do post | comentar

Rudy Guiliani em 2007, por esta altura, era o destacado frontrunner nas primárias americanas. Mas depois de uma das piores campanhas presidenciais que há memória, Rudy passou ao lado das primárias e nem sequer chegou à Super Terça-feira. Nas últimas semanas tem-se desdobrado em entrevistas,  dizendo que poderá de novo candidatar-se a Presidente. Não sei se irá mesmo avançar, mas o seu star power nunca mais foi o mesmo desde 2008, e neste momento parecem quase nulas as suas reais possibilidades de vitória. Mas é mais um nome a juntar ao enorme leque de pré-candidatos que andam por ai. Com três certezas apenas: Mitt Romney, Tim Pawlenty e Newt Gingrich deverão mesmo ser candidatos.


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