30
Dez 11
publicado por Nuno Gouveia, às 19:50link do post | comentar | ver comentários (1)

Em 2008 quando estava perto de ser destruída no New Hampshire por Barack Obama, Hillary Clinton soltou uma lágrima. Não sabemos o quanto ajudou essa lágrima, mas na verdade Hillary acabou por enganar todas as sondagens e ficar à frente no New Hampshire. Hoje foi a vez de Newt Gingrich "sacar" da mesma arma, a três dias dos caucuses do Iowa. Segundo as últimas sondagens, Gingrich está em quarto (Romney-Santorum-Paul-Gingrich) e em quinto (Romney-Paul-Santorum-Perry-Gingrich). Será que a lágrima o salva? 


28
Dez 11
publicado por Nuno Gouveia, às 00:47link do post | comentar

Apesar de ter dito que não iria fazer campanha negativa, um revigorado Newt Gingrich surgiu hoje ao ataque aos seus principais adversários. No programa "Situation Room", Gingrich disse que provavelmente não conseguiria votar em Ron Paul numa eleição presidencial, acusando-o de ter posições racistas e anti-semitas, e que as suas ideias estão muito afastadas do mainstream americano. Uma entrevista muito dura, que se destina a retirar espaço ao candidato libertário, que subiu no Iowa nas últimas semanas muito à custa da descida de Gingrich. Noutra frente, o antigo Speaker, teceu duras críticas ao seu principal oponente à nomeação, Mitt Romney. Depois de semanas quase em silêncio a sofrer ataques de todas as frentes, Gingrich inverte a sua estratégia e ataca de frente os seus concorrentes directos. Será que chega para vencer no Iowa? 


25
Dez 11
publicado por Nuno Gouveia, às 22:00link do post | comentar | ver comentários (5)

 

Newt Gingrich, Rick Perry, Michele Bachmann, Rick Santorum e Jon Huntsman. Todos estes candidatos não vão constar no boletim de voto nas primárias do estado da Virgínia, que vão decorrer na Super Terça-feira, dia 6 de Março, por falharem as condições requeridas. Esta incapacidade de apresentar 10 mil assinaturas válidas demonstra que estas candidaturas não apresentam uma organização capaz de fazer frente a uma campanha presidencial. E o beneficiado desta situação é Mitt Romney, que irá a votos na Virginia com apenas Ron Paul, e deverá arrecadar grande parte dos 49 delegados. O grande prejudicado acaba por ser Newt Gingrich, que liderava as sondagens no estado. Na última, tinha cerca de 30 por cento contra 25 por cento de Mitt Romney. Os restantes candidatos não chegavam aos 10 por cento. Romney cada vez mais favorito, mesmo que por não vença no Iowa (Ron Paul neste momento parece ser o melhor colocado para vencer os caucuses). 


21
Dez 11
publicado por Nuno Gouveia, às 20:42link do post | comentar | ver comentários (5)

Um europeu dificilmente compreende este aproveitamento das esposas numa campanha eleitoral. Mas nos Estados Unidos, é culturalmente e socialmente relevante esta participação política. E quando falamos numa campanha presidencial, as esposas ganham uma importância ainda maior. Esta semana foram lançados três anúncios nas televisões do Iowa de Mitt Romney, Rick Perry e Newt Gingrich com as suas esposas. As senhoras Romney e Perry aparecem sozinhas, enquanto Callista Gingrich aparece junto ao seu marido. Quem vencerá a batalha das esposas?

 

 


19
Dez 11
publicado por Nuno Gouveia, às 22:31link do post | comentar

 

Sem surpresa para mim, Newt Gingrich tem vindo a cair abruptamente nas sondagens. Não sendo nada de novo nestas primárias (antes Bachmann, Perry e Cain também sofreram do mesmo mal), é indicativo de duas características importantes destas primárias: a base republicana não é grande adepta do presumível nomeado - Mitt Romney - e o leque de candidatos é fraco.

 

Parece ser uma evidência que desde o inicio que Mitt Romney nunca granjeou grande apoio dentro do Partido Republicano. Numa primeira fase assistimos ao establishment do partido a procurar uma alternativa credível a Romney. Daí as potenciais candidaturas de Mitch Daniels, Harley Barbour, Paul Ryan ou Chris Christie, por exemplo. Falhadas essas tentativas de sectores poderosos do GOP, o establishment tem vindo a juntar-se ao lado de Romney, como a melhor alternativa para derrotar Barack Obama. Mas a base eleitoral ainda não está convencida. E por isso temos vindo a assistir a este desfilar de subidas e descidas de alguns candidatos ao estatuto de líder nas sondagens. E aí entra a segunda característica destas primárias: a maioria dos candidatos apresenta grandes debilidades, que não resistem ao escrutínio rigoroso que todos os líderes das sondagens sofrem nos media. E é isso que está a suceder a Newt Gingrich, o que era algo expectável dado o seu longo passado político. Neste momento é Ron Paul que parece ter algum momentum nos dois primeiros estados a ir a votos: Iowa e New Hampshire. Por enquanto, a máquina republicana tem deixado passar esta subida de Ron Paul. Até porque ajuda imenso Mitt Romney, o seu preferido. Mas se alguma vez Ron Paul emergir como um perigo, facilmente será abatido. Das suas posições de política externa extremamente impopulares para a maioria da base conservadora até a umas misteriosas newsletters racistas da década de 90 publicadas em seu nome, tudo irá servir para o derrubar eleitoralmente. Para se vencer umas primárias, republicanas ou democratas, é preciso ter capacidade para ultrapassar os violentos ataques que surgem numa campanha desta natureza. E poucos são os que o conseguem. Jon Huntsman poderia ter emergido como alternativa a Romney. Mas ao colocar-se na corrida pela esquerda de Romney, ele que até tem um currículo conservador no Utah, estragou essas hipóteses. E Tim Pawlenty? Onde estaria ele nesta altura, que não apresentava as debilidades de Gingrich, Perry, Bachmann ou Cain? Uma lição para o futuro: não desistir até os votos começarem. 


12
Dez 11
publicado por Nuno Gouveia, às 22:41link do post | comentar

 

O actual líder da corrida à nomeação republicana está a deixar Washington num estado de nervos. A quatro semanas dos caucuses do Iowa, Newt lidera todas as sondagens no estado do Midwest e o tempo é cada vez menor para o abater. Os democratas alegram-se com a possibilidade de enfrentar uma velha cara dos anos 90, enquanto os republicanos assustam-se com a possibilidade de o ter como nomeado do seu partido. Na verdade, Newt Gingrich conseguiu o incrível de estar a concorrer pela plataforma conservadora e populista do partido, explorando o forte sentimento anti-Washington na base conservadora, apresentando-se neste momento como o candidato outsider do sistema político. Mas como é que um político que chegou à Câmara dos Representantes em 1979, tendo estado durante vinte anos como representante do sexto distrito da Geórgia, Speaker durante quatro anos, e tendo sido na última década representante de diversas empresas, nomeadamente da entretanto caída em desgraça Freddie Mac, conselheiro da Administração Bush e ainda autor de diversas campanhas nacionais ao lado de figuras como Nancy Pelosi ou Al Sharpton? Isto só é possível com uma conjugação de factores, uns por responsabilidade de Newt, mas principalmente devido ao ambiente que se vive no movimento conservador americano. 

 

Desde que anunciou a sua candidatura, na Primavera passada, Newt tem vindo a posicionar-se como o candidato das ideias conservadoras. O intelectual na corrida. Tendo escrito diversos livros nas últimas décadas, Newt é um profundo conhecedor da história americana. E percebeu que em tempos de crise, uma figura carismática como ele poderia granjear apoio no eleitorado republicano. Não se deixou abater quando em Junho a sua campanha desabou, com os seus assessores a demitirem-se em bloco, e continuou a participar nos debates da melhor maneira que sabe: com substância e conhecimento dos dossiers. Com algumas tiradas bombásticas (um dos seus maiores defeitos), foi ganhando simpatia de alguns conservadores desavindos com o leque de candidatos, e conseguiu posicionar-se como o intelectual na corrida. Algo que muitos dos seus adversários contestam. Não teve receio de enfrentar de frente as suas posições do passado mais controversas, e foi mantendo-se à margem dos diferentes despiques que foram surgindo entre os seus colegas republicanos. Sem máquina de campanha nem dinheiro, Newt ascendeu à liderança das sondagens depois da queda abrupta de Herman Cain. 

 

E aqui reside talvez a verdadeira razão do sucesso (até ver) de Newt. Com um leque de candidatos fraco, desde o inicio se desenhou que alguém teria de assumir a bandeira anti-Romney, o favorito à nomeação do establishment republicano. E os eleitores foram testando outras hipóteses. Primeiro Michele Bachmann, depois Rick Perry e finalmente Herman Cain. Mas nenhum destes candidatos se mostrou capaz. Um atrás do outro foram sucumbindo à pressão de uma campanha exigente, e rapidamente se percebeu que não tinham condições para enfrentar Barack Obama. E, testados todos os possíveis nomes, restou Newt Gingrich, que se mantinha no mesmo sitio desde o inicio da campanha. Foi infiel no seu casamento? Trabalhou como lobista da Freddie Mac? Andou em campanhas nacionais com Nancy Pelosi a favor do aquecimento global? Ou a favor de uma reforma na educação com Al Sharpton? Recentemente entrou em conflito com a jovem estrela republicana Paul Ryan por causa da reforma da segurança social? Neste momento tudo isso parece não interessar, pois o seu nome não é Mitt Romney, o moderado na luta pela nomeação (isto porque Jon Hutnsman parece não ter hipótese). 

 

Continuo a acreditar que Mitt Romney continua a ser o mais provável nomeado, e no final, o dinheiro, os apoios e a elegibilidade acabarão por fazer a diferença. Mas as coisas já estiveram bem mais fáceis para ele. Até porque Newt Gingrich não é nenhum Herman Cain ou Rick Perry. Tem qualidades políticas inatas e sabe do que fala. Mesmo quando exagera. 


09
Dez 11
publicado por Nuno Gouveia, às 19:47link do post | comentar

A Super Pac* de apoio a Mitt Romney lançou um violento anúncio contra Newt Gingrich que irá ser transmitido nas televisões do Iowa. Um pequeno exemplo do que vai acontecer nos próximos 25 dias (já estamos perto do caucus do Iowa), com Gingrich a ser bombardeado por todos os lados, agora que é líder nas sondagens. A equipa de Romney terá demorado demasiado tempo a reagir ao crescimento de Gingrich. Veremos se ainda vão a tempo de o derrubar. 

 

*Super Pac são organizações que podem ser criadas para apoiar campanhas políticas que podem receber contribuições ilimitadas e não são obrigadas a anunciar publicamente o nome dos financiadores. Vão ser uma das imagens de marca das próximas eleições.


06
Dez 11
publicado por Nuno Gouveia, às 16:57link do post | comentar

Este anúncio de Ron Paul, lançado esta semana no Iowa, é um bom exemplo do que vem aí no próximo mês para Newt Gingrich. Líder nas sondagens nacionais e nos estados do Iowa, Carolina do Sul e Florida (Romney continua à frente no New Hampshire), Newt irá agora sofrer na pele o que Cain, Perry e Bachmann sofreram nos tempos áureos das suas campanhas. Mas a sua queda (a existir) nunca será tão fácil como a dos três exemplos anteriores, pois Newt tem outra bagagem política e intelectual. Mitt Romney, que pela primeira vez nesta campanha deve estar seriamente preocupado, tem vindo a adiar o ataque frontal ao seu principal adversário. Ron Paul, com uma campanha muito interessante, está deste modo a ajudar Romney. Mas não acredito que os ataques que Newt vai sofrer no próximo mês, não só de Ron Paul, mas também de Rick Perry, Michele Bachmann ou Rick Santorum, outros interessados no Iowa, vão chegar para destronar Gingrich da linha da frente. Romney, se quer ser o nomeado, vai ter de tirar as luvas e saltar para o combate político a sério.


03
Dez 11
publicado por Nuno Gouveia, às 15:03link do post | comentar

 

Com a ascensão de Newt Gingrich nas sondagens em estados como o Iowa, Carolina do Sul ou Florida, o Washington Post notícia hoje que Mitt Romney está a preparar-se para uma longa batalha pela nomeação. Este ano, ao contrário de ciclos eleitorais anteriores, o sistema de "winner takes all" não irá vigorar nas primárias republicanas até ao dia 1 de Abril, o que significa que dificilmente alguém terá os delegados necessários até essa data. E aqui também reside a vantagem de Romney para uma longa campanha. Com os cofres cheios de dinheiro (ao contrário de Gingrich), Romney poderá montar uma campanha nacional para uma longa época de primárias. A resistência poderá ser a grande vantagem de Romney em relação a Gingrich.


10
Jun 11
publicado por Nuno Gouveia, às 02:14link do post | comentar

Newt Gingrich é um tipo brilhante. Não há outra forma de o descrever. Mas todos os que acompanharam a sua carreira político sabem que dificilmente conseguiria ser um candidato presidencial credível. A sua indisciplina, a forma errática como actua e os seus erros do passado sempre pairaram sobre a sua campanha presidencial. Não sei como pode sobreviver a isto: hoje todos profissionais por ele contratados para a campanha demitiram-se em bloco. Se ele vai continuar? É provável. Mas se é verdade que aquilo que nasce torto nunca mais se endireita, então a missão Newt Gingrich 2012 terminou. 


11
Mai 11
publicado por Nuno Gouveia, às 22:18link do post | comentar

Newt Gingrich declarou há poucos minutos no Twitter que é candidato à nomeação republicana de 2012. O site oficial também já está online. 

 

Depois de no mês de Março ter declarado intenção que ia entrar na corrida, numa situação bastante confusa, o herói republicano da vitória de 1994 assumiu que desta é para valer. Newt Gingrich é uma figura controversa. Intelectualmente superior, não raras vezes deixa-se envolver em episódios menos condizentes com o estatuto do seu génio político. Capaz de debater os assuntos de uma forma profunda, muitas vezes cai no populismo fácil e radical que infesta a facção mais conservadora da sociedade americana. Líder do partido republicano na segunda metade do GOP, como Speaker da Câmara dos Representantes, liderou a ofensiva dos valores contra Bill Clinton durante o escândalo de Monica Lewinski. Ao mesmo tempo, estava a manter um caso extra-casamento com a actual esposa. Convertido ao catolicismo, Newt vai no seu terceiro casamento. É esta figura divisiva que é, a partir de hoje, candidato oficial às presidenciais de 2012. 

 

Apesar do seu estatuto de estrela mediática, da máquina infernal que montou nos últimos anos, poucos consideram que Newt tem hipóteses de vencer a nomeação. Pelo seu currículo de polémicas, pela incapacidade de manter uma campanha organizada e coerente, e pela aversão que gera em grande parte do eleitorado independente. Além do mais, numa época em que a política é dominada pela novidade e pela juventude, Newt é considerada uma figura do passado. Mas nem por isso posso desclassificar a sua candidatura. 

 

A entrada de Newt Gingrich no panorama significa muito: em primeiro lugar, haverá substância e qualidade no debate destas primárias. Apesar das declarações bombásticas que são usuais em Newt, ele contribuirá com muitos temas para o debate público, e ninguém poderá acusá-lo de falta de ideias. A dificuldade é saber se Newt conseguirá moderar o seu ímpeto populista com as suas qualidades intelectuais. Um Newt que consiga ser a voz de uma nova geração de ideias para o futuro dos Estados Unidos, e que consiga, ao mesmo tempo, ter uma linguagem acessível para a base republicana e para o establishment, será certamente uma voz a ter em conta. Conhecendo o seu passado incongruente, acredito que vá protagonista de alguns dos melhores e dos piores momentos desta campanha. Muito dificilmente vencerá a nomeação, mas deixará uma marca nesta campanha presidencial. 

 


05
Mar 11
publicado por Nuno Gouveia, às 18:41link do post | comentar | ver comentários (2)

A pré campanha das presidenciais de 2012 ainda agora está a começar, e as dirty tricks, agora no digital, já começaram. Newt Gingrich lançou o seu site (NewtExplore2012.com) exploratório (diferente de campanha exploratória) e já foi atacado em diversas frentes. Alguém na rede criou o ExploreNewt2012, que vai parar directamente ao site de Buddy Roember, antigo governador da Lousiana, que anunciou esta semana a sua candidatura. Um democrata lançou o ExploreNewt, que direcciona para um espaço a página da Media Matters for America sobre Newt, uma organização democrata. Entretanto, já foi criado um blogue que parodia o site de Newt. Por fim, o endereço newtgingrich2012.com já está comprado por alguém exterior à campanha. E ainda só estamos no inicio.

 

Na outra frente da batalha, Barack Obama prepara-se para iniciar a sua campanha de reeleição, com a inevitável angariação de fundos. Depois de em 2008 ter gasto mais de 650 milhões de dólares, os estrategas esperam angariar perto de 1000 milhões de dólares neste ciclo eleitoral. Apesar de manter a angariação online como um dos principais vectores da estratégia, desta vez, com o selo presidencial no cofre, Obama irá também arrecadar muito dinheiro de bilionários que o apoiam. Se no ciclo eleitoral de 2012 os republicanos conseguiram equilibrar financeiramente a campanha, desta vez, frente ao melhor angariador da história da política americana, as coisas não vão ser tão simples.


04
Mar 11
publicado por Nuno Gouveia, às 10:43link do post | comentar

 

Newt Gingrich já está online, newtexplore2012.com. Diga-se que o site não apresenta grandes novidades. O grande destaque? Uma foto com a sua esposa dos últimos 11 anos, Callista, o que certamente não terá nada a ver com uma ideia que Newt pretende transmitir: um homem de família e bem casado (depois de dois divórcios e alguns escândalos).

 

O "Donate Today" ocupa um espaço de destaque no site, não estivessemos a falar de uma campanha americana, e, bem no centro, um formulário para potenciais apoiantes ou voluntários preencherem. De resto, uma breve mensagem de Newt e Callista, bem como ligações para as contas de Twitter e Facebook. A foto que está atrás do casal Gingrich é que não foi lá muito original. Mas isto é só o inicio. As inovações só devem surgir mais para a frente.

 

PS: Pretendo dar bastante destaque às campanhas digitais dos diferentes candidatos neste ciclo eleitoral. Depois da euforia das eleições presidenciais de 2008, espera-se que estas eleições sejam de maturação. Estarei cá para ver e contar.



01
Mar 11
publicado por Nuno Gouveia, às 10:20link do post | comentar

 

A imprensa americana tem vindo a afirmar que Newt Gingrich deverá anunciar em breve a sua candidatura à nomeação republicana, tornando-se no primeiro candidato (com hipóteses de vitória) na corrida. Depois de uma longa carreira na Câmara dos Representantes, que incluiu a ascensão a primeiro Speaker republicano em 40 anos, esta será a última jogada da sua carreira. Se já em 2008 Gingrich pensou em candidatar-se, com 67 anos, esta é a sua ultima oportunidade. Apesar de brilhante, Newt tem um adversário de peso nesta corrida: ele próprio. Além dos esqueletos no armário, como o caso de infidelidade com a actual esposa, Newt comete tantos lapsos verbais, com uma retórica demasiado agressiva, que não raras vezes o colocam como alvo preferencial da imprensa. Continuo a acreditar que no final, apesar do ambiente em que se vive e da força do tea party, o vencedor das primárias será aquele que em Fevereiro/Março de 2012 se apresentar como o melhor candidato contra Obama. E duvido que esse nome seja o de Newt Gingrich.Não acreditando muito nas reais possibilidades de vitória, a sua campanha irá introduzir alguma animação no debate público.

Adenda: A ABC está a informar que Gingrich deverá anunciar até ao final da semana a sua entrada na corrida presidencial. A guerra vai começar.


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