08
Ago 12
publicado por Alexandre Burmester, às 12:46link do post | comentar

Na sequência da notícia ontem publicada no Drudge Report acerca da possibilidade de Mitt Romney querer escolher o Gen. David Petraeus para seu candidato a Vice-Presidente, baseada numa suposta confidência do próprio Presidente Obama, a Casa Branca já desmentiu que Obama algum dia tenha dito tal coisa, um porta-voz da CIA negou que o General tenha qualquer interesse numa carreira política, e Mitt Romney esquivou-se a comentar a notícia quando a tal instado.

 

Estes desmentidos têm sempre um valor de certo modo relativo, mas não é de facto muito crível que Petraeus venha a ser o candidato, embora não seja nada de excluir que Romney nele tivesse pensado e até o desejasse como companheiro de lista.

 

Tem sido comentado o receio de Obama numa incursão de Petraeus pela política, e houve divergências entre os dois homens acerca do calendário de retirada do Afeganistão, que o actual Director da CIA, na altura comandante das forças americanas naquele país, considerou prematuro - posição por ele próprio referida aquando da sua audiência de confirmação no Senado para o seu actual cargo. 

 

Possivelmente, esta notícia de Matt Drudge terá algum fundo de verdade - na parte relativa ao interesse de Romney no General - e um pouco de táctica dissimulatória - com o objectivo de desviar as atenções dos media de outros possíveis candidatos, numa altura em que o anúncio deve estar iminente.


07
Ago 12
publicado por Alexandre Burmester, às 17:34link do post | comentar | ver comentários (4)

 

 

 

 

 

Também eu segui uma das recomendações de Mark Halperin, segundo o artigo do Nuno Gouveia de ontem acerca deste tema, e fui espreitar o que teria o Matt Drudge para nos dizer, em termos de sugestões e fintas.

 

Pois bem, tal como o Nuno já aqui referiu no artigo anterior, aquele conhecido compilador noticioso diz-nos que o Presidente Obama terá sussurrado a um seu importante angariador de fundos que Mitt Romney pretende escolher o General David Petraeus, actual Director da CIA e antigo comandante das forças americanas no Iraque no tempo da famosa "surge" que garantiu alguma acalmia naquele país e acabou por permitir a retirada das tropas americanas.

 

Resta saber, para seguir os palpites de Halperin, se esta "drudgiana" notícia é uma sugestão ou apenas uma finta. Mas a escolha deste general enquadrar-se-ia certamente na tradição de surpresas nas escolhas dos candidatos vice-presidenciais, além de ser potencialmente uma selecção popular. Mesmo assim, não creio que Petraeus venha a ser o candidato. Como já referi, penso que Tim Pawlenty será o escolhido.

 

 


publicado por Nuno Gouveia, às 17:03link do post | comentar

OBAMA: ROMNEY WANTS VP PETRAEUS

 

**Exclusive** 

President Obama whispered to a top fundraiser this week that he believes GOP presidential hopeful Mitt Romney wants to name Gen. David Petraeus to the VP slot! 

"The president wasn't joking," the insider explains to the DRUDGE REPORT. 

A Petraeus drama has been quietly building behind the scenes. 

Romney is believed to have secretly met with the four-star general in New Hampshire. 

The pick could be a shrewd Romney choice. A cross-party pull. The Obama administration hailed Petraeus as one of history's greatest military strategists. Petraeus was unanimously confirmed as the Director of the CIA by the US Senate 94-0. 

But Petraeus has categorically asserted that he has NO political ambitions. And Team Obama stands prepared to tie one of their own to "Bush wars." A Petraeus pick could been seen as simply shuffling the decks of power in DC. 

"He's a serious man, for seriously dangerous times," notes a top Republican. 

A DRUDGE POLL on Tuesday morning showed readers split on if Romney should give it a go. 

And the calendar is running out of days. 

No Drudge Report

 

No entanto, ninguém acredita que tal suceda, desconfio que nem o Matt Drudge. Recordo o que disse Mark Halperin ontem, no post que citei aqui: estejam atentos ao Drudge Report, tanto às pistas como aos sinais errados. Não me parece difícil saber onde podemos enquadrar esta notícia.   


06
Ago 12
publicado por Nuno Gouveia, às 23:23link do post | comentar | ver comentários (9)

Segundo os media, Rob Portman, Tim Pawlenty, Bobby Jindal, Marco Rubio e Paul Ryan serão os mais fortes candidatos a serem escolhidos por Mitt Romney para Vice presidente, mas não ficarei surpreendido se a escolha recair num outro nome. O jornalista Mark Halperin, um dos tipos mais espertos da imprensa americana, escreve hoje sobre o que se vai passar nos próximos dias, nomeadamente sobre o que vai dominar a imprensa e as jogadas de bastidores. A ter em conta:

 

  • Romney’s advisers can manipulate the guessing game effortlessly, and they know it. Many political reporters trying to break the story will take any morsel and go with it.
  • Boston will almost certainly engage in some feints in order to build up suspense and throw the media off the scent.
  • Watch Drudge closely for both hints and feints.
  • Unless you have been directly involved in one of these, you can’t believe the number of calls and emails that will go from journalists to Romney campaign officials from now until the pick is made public, with pleas such as “My career will be hurt if I don’t break this,” “My career will be made if I break this,” and “I don’t need to break it, but please be available to confirm the story right away for me if someone else breaks it.”
  • We’ve never had a veepstakes like this, with so much new media and social media. That gives Boston fresh opportunities, and also presents new challenges for keeping the pick a secret.
  • Just because the Romney campaign announces some future scheduled events doesn’t mean they can’t cancel them.
  • One big variable: does Boston want to keep the identity of the selectee a secret until the morning of the announcement? If so, they have to be clever about moving bodies around — unless the pick is not someone the media is currently tracking/watching.
  • If Romney calls the runner-up short-listers to tell them they aren’t being picked, he will almost certainly not tell them whom he is picking.
  • Smart news organizations will track charter planes, the schedules and movements of the adult children of potential picks, hairdressers, and printers.
  • Given modern technology, the length and depth of preparation, and the ethos of the Obama campaign, Romney’s pick will be hit harder and faster than any selection ever.

24
Mai 12
publicado por Nuno Gouveia, às 16:11link do post | comentar

A CNN é certamente o canal de notícias mais famoso do mundo. E, arrisco-me a dizer, o que tem mais credibilidade. A revolução que introduziu no panorama noticioso em todo o mundo só terá paralelo com a MTV na música. A televisão fundada por Ted Turner, em Atlanta em 1980, fez escola e iniciou aquilo que hoje chamamos de ciclo noticioso de 24 horas. Por lá passaram alguns dos nomes mais famosos da área, como Bernard Shaw, Larry King, Peter Arnett ou Wolf Blitzer e Anderson Cooper que ainda lá estão. Mas entretanto a concorrência aumentou, primeiro nos Estados Unidos e depois no mundo, e a CNN foi perdendo influência. Até chegar aqui.

 

Nos últimos anos a CNN foi relegada para terceiro canal de notícias dos Estados Unidos, atrás da MSNBC e da Fox News, tendo atingido há duas semanas o pico negativo nas audiências em horário nobre. Por vezes tem sido mesmo ultrapassada pela HLN, um canal de notícias do grupo da CNN. Enquanto a Fox News assumiu um pendor conservador, especialmente nos horários da noite, a MSNBC para fazer o contraponto transformou-se num canal "liberal", no sentido americano. No meio ficou a CNN, tentando manter-se com uma cobertura tendencialmente neutra (apesar das críticas que normalmente recebe dos conservadores). Isto transformou a CNN, a outrora televisão mais influente da política americana, num canal quase irrelevante. Nos últimos anos os administradores da estação têm tentado de tudo para recuperar as audiências. Enquanto as grelhas da Fox News e MSNBC têm-se mantido estáveis e com poucas alterações, na CNN tem sido um corrupio de mudanças. Ainda ano passado tentaram ter um programa de opinião em horário nobre, com o antigo governador de Nova Iorque, o democrata Eliot Spizer e Kathleen Parker, uma comentadora de centro-direita. Mas, e como tem sucedido quase sempre, este programa foi um fracasso. Este ano lançaram o jornalista tabloide Piers Morgan no último horário da noite, mas o inglês tem tido audiências miseráveis. Por enquanto a situação financeira ainda não é preocupante, mas já se anunciam mudanças para breve. Como antigo espectador da CNN, gostava que esta recuperasse algum do fulgor, mas temo que tal não vá suceder. 

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23
Mai 12
publicado por Nuno Gouveia, às 23:40link do post | comentar

 

Mitt Romney deu hoje uma entrevista a Mark Halperin na Time onde explora o seu argumento biográfico para derrotar Barack Obama. Segundo o republicano, enquanto ele teve 25 anos no sector privado, além dos Jogos Olímpicos de Inverno em Salt Lake City e foi governador do Massachusetts, o currículo de Obama resume-se à política. Em tempos de crise, Romney pretende utilizar as suas credenciais económicas para convencer os americanos a entregarem-lhe as chaves da Casa Branca. Como defende Karl Rove, os candidatos devem ser atacados precisamente nos seus pontos fortes. É isso que Obama tem feito com estes ataques à Bain Capital. 

 

Ler entrevista

 

Ler comentário de Mark Halperin


02
Abr 12
publicado por Nuno Gouveia, às 21:57link do post | comentar | ver comentários (1)

A nova série de Aaron Sorkin, criador de The West Wing, estreia em Junho no canal americano HBO. 

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28
Mar 12
publicado por Nuno Gouveia, às 22:18link do post | comentar

Não é todos os dias que se consegue juntar três pesos pesados da academia americana, como Walter Russel Mead, Robert Kagan e Francis Fukuyama. O programa canadiano The Agenda conseguiu-o e produziu este excelente momento de televisão. O papel da América em discussão pela voz destes três influentes pensadores. Robert Kagan é conselheiro de política externa de Mitt Romney. 


06
Mar 12
publicado por Nuno Gouveia, às 10:46link do post | comentar

Um trabalho do P3.


01
Mar 12
publicado por Nuno Gouveia, às 15:01link do post | comentar | ver comentários (2)

Em Portugal o nome de Andrew Breitbart não chamará a atenção de muita gente. Mas nos Estados Unidos, e especialmente no movimento conservador, Breitbart era um dos activistas mais relevantes nesta era dos novos media. Fundador de sites como o BigGovernment, BigHollywood, trabalhou anteriormente com Matt Drudge e ainda no inicio do Huffington Post. Uma personagem extremamente polémica, que ainda esta semana tinha estado na CNN a comentar as primárias do Arizona e Michigan. Faleceu hoje aos 43 anos. 


22
Fev 12
publicado por Nuno Gouveia, às 10:37link do post | comentar

Em 1998 o Drudge Report apareceu na cena política americana denunciando aquilo que ficou famoso como o Monica Lewinski Scandal, que quase destruiu a presidência de Bill Clinton. Desde então o site de Matt Drudge, um conservador não propriamente alinhado com nenhuma facção do GOP, tornou-se num dos agregadores mais relevantes dos novos media americanos. Diversas notícias surgem primeiro no Drudge, que depois rapidamente se espalham por todos os meios de comunicação social americanos. Além disso, é um dos mais relevantes distribuidores de tráfego na Internet. Um estudo publicado em 2010 referia que o Drudge Report era responsável por 6% do tráfego gerado por apontadores, apenas atrás dos gigantes Google, Yahoo e MSN. Obviamente que nenhum consultor político americano pode viver descansado sem estar constantemente a consultar o site, sempre à espera das mais recentes breaking news. 

 

Nestas primárias, Drudge tem sido instrumental para... Mitt Romney. Provavelmente porque terá percebido o suicídio que seria não nomear Romney com este leque de candidatos. Drudge tem executado meticulosamente uma campanha contra os adversários de Romney, que tem contribuído para alguns dos bons resultados do governador do Massachusetts*. Depois de Newt Gingrich vencer na Carolina do Sul, a ofensiva mediática contra o antigo Speaker, sempre concentrada no Drudge Report, foi fundamental para fazer baixar a popularidade a Gingrich. Na altura escrevi aqui qualquer coisa sobre isso. Agora é a vez de se virar para Rick Santorum. E numa notícia que já está em todos os media americanos, o Drudge Report destacou ontem à noite um discurso de 2008 de Rick Santorum onde este referia que o Diabo estava a atacar a América. Com esta imagem esclarecedora que coloco em cima. Além desse destaque, várias outras notícias negativas para Santorum nos primeiros lugares. Será que vai ter o mesmo efeito do que teve com a campanha de Gingrich antes da Florida? Em breve saberemos...

 

*obviamente existem muitos outros factores, mas considero relevante destacar o efeito Drudge Report.


26
Jan 12
publicado por Nuno Gouveia, às 16:25link do post | comentar | ver comentários (3)

 

 

A hipótese de Newt Gingrich ser o nomeado republicano está a provocar ondas de choque no movimento conservador. Odiado pelas elites republicanas desde a sua queda como Speaker em 1999, Gingrich apresenta-se a estas eleições como o candidato anti-establishment. Como o Politico aponta nesta peça de hoje, nos últimos dias vários conservadores, entre os quais Ann Coulter, Elliott Abrams, Tom DeLay ou Elliott Tyrrell, surgiram em público com criticas violentas contra Gingrich. O mais emblemático, e talvez relevante, tem sido Matt Drudge, do influente e muito visitado Drudge Report, que nos últimos dias tem colocado em destaque links com peças negativas sobre Gingrich. Drudge foi um dos grandes casos de sucesso do inicio da Internet, no final da década de 90, quando foi o primeiro a noticiar o escândalo de Monica Lewinsky. Recordo que nessa época, enquanto Newt Gingrich cavalgava na onda da tentativa de impugnação de Bill Clinton, ele próprio estava a ter um caso extra-casamento com a actual esposa. 

 

Entretanto, hoje foram publicadas duas sondagens que voltam a dar uma confortável vantagem a Romney na Florida. Mas hoje à noite há mais um debate, na CNN, e dada a volatilidade destas eleições, é impossível prever uma vitória de quem quer que seja. A seguir com atenção o debate desta noite (à 1h00 de Lisboa). 


19
Dez 11
publicado por Nuno Gouveia, às 14:33link do post | comentar | ver comentários (1)

Quando a série estreou, logo antevi que estavamos perante um caso sério. Mas passado os oito primeiros episódios da primeira temporada, devo confessar que a série conseguiu ultrapassar as minhas já excelentes expectativas. Não por acaso encontro dois dos melhores especialistas portugueses em comunicação política apaixonados pela série. Compreendo-os bem. E venha rapidamente a segunda temporada. 


18
Dez 11
publicado por Nuno Gouveia, às 16:19link do post | comentar

 

Mitt Romney recebeu ontem mais uma importante notícia vinda do maior jornal do estado do Iowa: o endorsement do Des Moines Register. Numa bela tradição americana, o jornal explica em editorial as razões do seu apoio a Romney, em detrimento dos outros candidatos. Mas quer isto dizer que Romney fica com uma vantagem para vencer os caucuses? Nem sempre. Apesar de lhe dar uma imensa publicidade positiva nos media americanos durante este fim de semana (o endorsement do DMR é noticiado por todo o lado), a história indica-nos que nas três últimas eleições não acertarem em nenhum vencedor. Será este ano diferente?

 

Outra nota. No mesmo jornal, ontem foi publicado um anúncio de Bon Dole a declarar o seu apoio a Mitt Romney na corrida presidencial. Dole, o candidato derrotado por Bill Clinton na sua campanha de reeleição, venceu duas vezes os caucuses do Iowa (1988 e 1996).


10
Nov 11
publicado por Nuno Gouveia, às 23:49link do post | comentar | ver comentários (1)

A política moderna é um tabuleiro onde os executantes têm uma margem de manobra cada vez mais curta para errar, e uma jogada mal concebida pode significar o xeque-mate a toda uma carreira. Quando falamos numa campanha presidencial americana, os holofotes de todo o mundo mediático perseguem todas as acções públicas dos candidatos. Uma ida ao café, uma conversa no avião ou um encontro casual na rua com um eleitor pode transformar-se num pesadelo para o político profissional. Esta campanha presidencial já teve episódios caricatos de pessoas serem entrevistadas nas televisões nacionais porque um candidato não falou muito tempo com ela num avião, ou porque um cidadão não gostou de uma resposta de um candidato. Durante 24 horas os candidatos são perseguidos, por jornalistas ou por cidadãos anónimos, para procurar uma falha, uma frase mal concebida ou uma gaffe. É o panorama mediático que temos, com muitas virtudes, mas que torna a vida dos políticos cada vez mais complexa. Políticos consagrados como Winston Churchill ou John F. Kennedy não sobreviveriam no actual sistema mediático. Se tivessem vivido na nossa era não teriam passado de um rodapé na história. 

 

Ontem à noite no Michigan, Rick Perry, governador do Texas desde 2001, o mais antigo governante em exercício dos Estados Unidos, cometeu o erro "mortal" de não se lembrar de uma proposta sua. Questionado sobre quais os três departamentos que iria eliminar do governo federal, Perry apenas se lembrou de dois. Foram 50 segundos confrangedores (podem vê-los aqui) que colocaram em evidência perante o mundo a fragilidade e as insuficiências deste candidato. Pode acontecer a qualquer um? Certamente. Quem é que nunca bloqueou num momento importante? Mas Perry é um político. Candidato ao cargo mais importante dos Estados Unidos e tudo o que ele faz é escrutinado ao milímetro por uma horda mediática sedenta de novidades. E quanto pior, melhor. Claro que Perry conseguiria sobreviver a estagaffe se nos anteriores debates não tivesse demonstrado outras debilidades. Mas não posso lamentar que um ser humano seja exposto a esta brutalidade de se colocar perante o mundo numa situação tão humilhante. As pessoas esperam políticos robots, infalíveis e certeiros, sempre com a resposta pronta para todas as questões. Nem sempre é possível. Nada me move a favor de Rick Perry, um dos piores candidatos deste ciclo eleitoral, mas não deixei de sentir alguma tristeza por este seu momento. Os políticos merecem ser derrotados por outro tipo de situações que não uma falha de memória num momento de elevada pressão, como são os debates presidenciais. Em relação a Perry, bem, entrará para a história da comunicação política como autor de um dos instantes mais embaraçosos e dramáticos de um político em directo. Estou certo que este vídeo irá ser visualizado em muitas salas de aulas de comunicação nas universidades de todo o mundo. 

 

Publicado originalmente no Cachimbo de Magritte


09
Nov 11
publicado por Nuno Gouveia, às 15:28link do post | comentar | ver comentários (1)

 

Apesar dos ventos não serem muito favoráveis à rede social da empresa liderada por Eric Schmidt, através da Ângela Guedes, no seu sempre bem informado Private Eye, tomei conhecimento que o Google + vai entrar na campanha eleitoral através da Fox News e de Bret Baier. O formato é simples. O apresentador do Special Report irá realizar entrevistas aos candidatos republicanos utilizando o hangout da rede social. O primeiro entrevistado é Mitt Romney, já no dia 15 de Novembro. 

Mais informações na página de Bret Baier do Google +.

 

PS: Para quem usa a rede social, deixo a ligação da minha página no Google +.


publicado por Nuno Gouveia, às 08:30link do post | comentar | ver comentários (1)

 

Um estudo da Advertising Age (via Manuel Falcão no Lugares Comuns) apresenta as marcas preferidas segundo a filiação política dos americanos. Não por acaso, os republicanos preferem a Fox News Channel, a Fox e o History Channel. Os Democratas alinham pela tecnológicas Google, Amazon e pelo canal Discovery Channel. Os independentes, esses preferem o History Channel, Discovery e Google. Cinco marcas aparecem no top ten dos três grupos: Discovery, Johnson & Johnson, Cheerios, History Channel e Clorox. 

 

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01
Nov 11
publicado por Nuno Gouveia, às 12:18link do post | comentar | ver comentários (2)

 

Um político doentio e obcecado pelo controlo? Uma máquina partidária corrupta e cheia de vícios? Consultores políticos peritos em golpes baixos? Uma cidade e um estado controlado por um político? Um jovem político promissor com família perfeita e infiel à sua esposa? Qual a cidade perfeita para encaixar todos estes clichés da política americana numa série de televisão? Chicago, pois claro. A máquina do Partido Democrata de Cook County que controla a política do Illinois há décadas e que já deu azo a diversos escândalos, é grande inspiração para esta nova série. É protagonizada por um renascido Kelsey Grammer, conhecido anteriormente pelo nome de Dr. Frasier Crane da mais famosa comédia de Seattle. Quem já gostava do desajeitado Frasier vai ficar surpreendido com esta nova faceta do actor vestindo a pele de Tom Kane, Mayor de Chicago e figura dominante do partido no Illinois. Ao lado temos a fantástica Connie Nielson (Advogado do Diabo, Gladiador) no papel da esposa profissional, que quase não se relaciona com o marido na vida privada. Talvez a melhor estreia do ano, que promete ser um caso sério no canal Starz, que recentemente já nos tinha oferecido o Spartacus. Hollywood? Neste momento quero é saber o que o AMC, HBO, Showtime ou Starz (canais de cabo americanos) têm para exibir.

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31
Out 11
publicado por Nuno Gouveia, às 23:37link do post | comentar

Hoje foi o dia de Herman Cain. Talvez não pelas razões que gostaria, mas o candidato republicano hoje esteve em todo o lado na imprensa americana. Só para dar um exemplo, hoje o The Page, do analista da Time Mark Halperin, dedicou 11 peças ao caso. Na Fox News, no Special Report de Brett Baier o caso mereceu tratamento de primeira linha, com uma análise muito dura de Britt Humme. Se na Fox o caso foi analisado desta forma, imagino nas outras. No entanto, não se pense que Cain está condenado. Ou algo parecido. Nestas primeiras horas vários conservadores têm saído em defesa dele, e este caso, se não tiver grandes desenvolvimentos, até pode servir para Cain consolidar a sua base de apoio. 


28
Out 11
publicado por Nuno Gouveia, às 16:46link do post | comentar

"Republicans are beginning to realize that this is a choice between Romney and the unelectable."

 

O National Journal foi ouvir uma série de insiders republicanos e a conclusão é óbvia: a esmagadora maioria acredita que Mitt Romney será o nomeado republicano. Apesar de manterem as suas suspeitas sobre as credenciais conservadoras do candidato, a maioria afirma que os restantes candidatos são inelegíveis e os republicanos acabarão por se conformar com Romney, pois o seu perfil mais moderado torna-o no melhor candidato para derrotar Obama. Esta ideia é corroborada pelos insiders democratas ouvidos pelo NJ, que consideram, por larga margem, que Romney é o mais bem colocado para enfrentar Obama. O segundo candidato considerado por eles é Jon Huntsman e apenas 5% pensa que Rick Perry seria o mais difícil para Obama. 


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