22
Fev 12
publicado por Nuno Gouveia, às 22:29link do post | comentar

Realiza-se hoje o 20º debate desta longa corrrda republicana. Arrisco-me a dizer que este é o debate mais importante destas primárias até ao momento, a quatro dias das primárias do Arizona e Michigan. Mitt Romney, que tem vindo lentamente a recuperar depois das derrotas no Colorado e Minnesota, precisa esta noite de vencer o debate. Rick Santorum poderá ter uma noite dificil, pois é provável que Gingrich o tente atacar, além das esperadas investidas de Romney. E atenção a Ron Paul, que muitas vezes nesta campanha tem servido quase de attack dog de Mitt Romney, tantos têm sido os anúncios negativos que já dedicou a Gingrich e Santorum. Às 01h00 na CNN. 

 


19
Jan 12
publicado por Nuno Gouveia, às 23:27link do post | comentar

Poucos dias terão tido tanta acção nesta campanha como este. Em primeiro lugar, e como o Alexandre já deu nota aqui, Rick Perry abandonou a corrida e declarou o apoio a Newt Gingrich. Depois, informações vindas do Iowa indicam que o vencedor dos caucuses do Iowa terá sido Rick Santorum e não Romney. Uma vitória que não muda dinâmica na corrida (Santorum está em clara queda), mas que coloca alguma normalidade nestes resultados eleitorais. Ao longo do dia, têm ainda sido avançadas várias sondagens que dão vantagem a Gingrich para as primárias de sábado na Carolina do Sul. Para acabar o dia teremos ainda a entrevista de Marianne Gingrich à NBC e mais um debate na CNN às 1h00 (de Lisboa), já sem Perry. Quando se pensava que estas primárias estavam perto do seu término, eis que um leque de acontecimentos inesperados voltam a dar ânimo à corrida. Dito isto, mantenho a minha forte convicção que Mitt Romney será o nomeado republicano para defrontar Barack Obama. Mesmo que saia derrotado este sábado. 


08
Jan 12
publicado por Nuno Gouveia, às 15:54link do post | comentar

 

 

Depois de dois debates em menos de 10 horas, Mitt Romney parece ter ultrapassado mais um obstáculo. E se hoje ainda recebeu críticas dos seus adversários, ontem à noite nem sequer teve direito a ataques. O que estes debates provaram é que há uma luta feroz na luta pelo... segundo lugar no New Hampshire. Ron Paul continua a ser o favorito, mas assistimos nestes debates a prestações positivas de Newt Gingrich e Jon Huntsman, ao invés de Rick Santorum, que esteve mais discreto que os adversários. Rick Perry, que ontem defendeu o regresso das tropas americanas ao Iraque (oops), voltou a não apresentar credenciais para esta corrida. Diria que Romney, Paul e Perry não mudaram a sua situação nestes debates (o que foi bom para Romney), Gingrich e Huntsman retiraram alguma vantagem e Santorum terá sido o grande perdedor destes dois debates. Veremos o que dizem as sondagens que ainda vão sair até terça-feira. 


07
Jan 12
publicado por Nuno Gouveia, às 16:49link do post | comentar

Hoje à noite os candidatos voltam a encontrar-se em mais um debate, desta vez promovido pela ABC News. Irá realizar-se às 2h (de Lisboa), e será moderado por Diane Sawyer e George Stephanopoulos da ABC e Josh McElveen, da WMUR-TV. Quem quiser seguir este debate poderá faze-lo no site da WMUR e n Yahoo News. E porque a campanha não pára, amanhã no Meet the Press, os candidatos voltam-se a encontrar, desta vez moderados por David Gregory. Será às 14h (de Lisboa). 

 

Estes debates não irão ter grande audiência nacional, mas certamente os eleitores do New Hampshire estarão atentos à prestação dos candidatos. A ter em atenção a barragem de fogo que Mitt Romney irá sofrer por todos os lados, sendo esta a última oportunidade para o impedir de vencer no Granite State.


15
Dez 11
publicado por Nuno Gouveia, às 19:49link do post | comentar

 

Realiza-se esta noite o último debate antes dos caucuses do Iowa. Numa altura em que já se nota uma ligeira queda de Newt Gingrich em algumas sondagens, esta é a ultima oportunidade para os candidatos marcarem a agenda antes das eleições. Na guerra contra Newt, é esperado que os candidatos centrem os seus ataques nele. A excepção deverá ser Jon Huntsman, que ao contrário do último debate de sábado, também realizado no Iowa, desta vez irá participar e estará mais vigilante em relação a Mitt Romney. O debate é transmitido pela Fox News às 02h00 (de Lisboa). 


13
Nov 11
publicado por Nuno Gouveia, às 22:27link do post | comentar | ver comentários (1)

 

Ontem à noite os oito candidatos republicanos encontraram-se na Carolina do Sul para discutirem exclusivamente temas relacionados com a política externa americana. E a primeira nota, negativa, vão para os organizadores do debate, a CBS News e o National Journal, que simplesmente ignoraram alguns dos assuntos mais prementes para os Estados Unidos. Num debate que durou 90 minutos, nenhuma pergunta sobre Israel, os acordos de comércio livre, o Iraque, a NATO ou as relações com a América Latina. E apenas no fim, já sem grande tempo para os candidatos explorarem, uma pergunta sobre os problemas da zona euro. Muito pouco para tanto tempo. As questões centraram-se quase exclusivamente sobre o Afeganistão/Paquistão, as relações com a China ou a luta contra o terrorismo. Mas exigia-se mais aos moderadores. No próximo dia 22 de Novembro a CNN/American Heritage Foundation e o American Enterprise Institute vão organizar um debate sobre política externa e espero que seja mais bem conseguido. 

 

Sobre o debate propriamente em si, várias confirmações. A primeira, que não constitui grande novidade, é que Herman Cain não está preparado para o cargo a que se está a candidatar. As suas respostas nunca saíram das linhas previamente ensaiadas, não conseguindo demonstrar conhecimento sobre os dossiers. Se a sua queda começou com os escândalos de assédio sexual, este debate serviu para alertar os mais desprevenidos que Cain não é um sério candidato a Presidente. Michelle Bachmann e Rick Santorum estiveram relativamente bem, mas também não conseguiram nenhum momento particularmente positivo para as suas candidaturas. Continuarão irrelevantes nesta campanha. Ron Paul reafirmou a sua oposição às linhas dominantes dentro do partido, demonstrando que continua muito afastado do mainstream republicano. Não terá conquistado um só adepto neste debate. Rick Perry desta vez não sucumbiu, mostrando alguma destreza e confiança nas respostas. Percebe-se que não domina inteiramente os assuntos, mas conseguiu ultrapassar com êxito esta prova. Contudo, insuficiente para introduzir um game changer na sua campanha. E restam Gingrich, Romney e Huntsman, cada vez mais os únicos candidatos que demonstram ter os conhecimentos e capacidades para exercerem o cargo de Presidente. Mas Huntsman, que na política externa tem evidenciado um desvio na linha tradicional do partido em relação ao Afeganistão, não consegue conectar com o eleitorado republicano. E ontem mais uma vez notou-se esse afastamento em relação à base conservadora. Newt Gingrich, assumindo o seu tom professoral natural, ontem esteve bem melhor que nos debates anteriores e assumiu-se, se calhar definitivamente, como o opositor mais sério a Mitt Romney. Será talvez o único candidato, à excepção de Huntsman, que consegue discutir os temas de uma forma profunda com Romney. E os republicanos, depois de testarem várias alternativas, talvez comecem a ouvir com mais atenção o antigo Speaker. Romney esteve como sempre: o melhor candidato em palco. A cada debate que passa, Romney fica mais forte e emerge como a melhor alternativa republicana para defrontar Obama. 

 

PS: Mark Halperin destaca no The Page dez vantagens para Mitt Romney nestas primárias. Com este leque de candidatos, muito dificilmente não será o nomeado em Tampa, no próximo Verão. 


10
Nov 11
publicado por Nuno Gouveia, às 23:49link do post | comentar | ver comentários (1)

A política moderna é um tabuleiro onde os executantes têm uma margem de manobra cada vez mais curta para errar, e uma jogada mal concebida pode significar o xeque-mate a toda uma carreira. Quando falamos numa campanha presidencial americana, os holofotes de todo o mundo mediático perseguem todas as acções públicas dos candidatos. Uma ida ao café, uma conversa no avião ou um encontro casual na rua com um eleitor pode transformar-se num pesadelo para o político profissional. Esta campanha presidencial já teve episódios caricatos de pessoas serem entrevistadas nas televisões nacionais porque um candidato não falou muito tempo com ela num avião, ou porque um cidadão não gostou de uma resposta de um candidato. Durante 24 horas os candidatos são perseguidos, por jornalistas ou por cidadãos anónimos, para procurar uma falha, uma frase mal concebida ou uma gaffe. É o panorama mediático que temos, com muitas virtudes, mas que torna a vida dos políticos cada vez mais complexa. Políticos consagrados como Winston Churchill ou John F. Kennedy não sobreviveriam no actual sistema mediático. Se tivessem vivido na nossa era não teriam passado de um rodapé na história. 

 

Ontem à noite no Michigan, Rick Perry, governador do Texas desde 2001, o mais antigo governante em exercício dos Estados Unidos, cometeu o erro "mortal" de não se lembrar de uma proposta sua. Questionado sobre quais os três departamentos que iria eliminar do governo federal, Perry apenas se lembrou de dois. Foram 50 segundos confrangedores (podem vê-los aqui) que colocaram em evidência perante o mundo a fragilidade e as insuficiências deste candidato. Pode acontecer a qualquer um? Certamente. Quem é que nunca bloqueou num momento importante? Mas Perry é um político. Candidato ao cargo mais importante dos Estados Unidos e tudo o que ele faz é escrutinado ao milímetro por uma horda mediática sedenta de novidades. E quanto pior, melhor. Claro que Perry conseguiria sobreviver a estagaffe se nos anteriores debates não tivesse demonstrado outras debilidades. Mas não posso lamentar que um ser humano seja exposto a esta brutalidade de se colocar perante o mundo numa situação tão humilhante. As pessoas esperam políticos robots, infalíveis e certeiros, sempre com a resposta pronta para todas as questões. Nem sempre é possível. Nada me move a favor de Rick Perry, um dos piores candidatos deste ciclo eleitoral, mas não deixei de sentir alguma tristeza por este seu momento. Os políticos merecem ser derrotados por outro tipo de situações que não uma falha de memória num momento de elevada pressão, como são os debates presidenciais. Em relação a Perry, bem, entrará para a história da comunicação política como autor de um dos instantes mais embaraçosos e dramáticos de um político em directo. Estou certo que este vídeo irá ser visualizado em muitas salas de aulas de comunicação nas universidades de todo o mundo. 

 

Publicado originalmente no Cachimbo de Magritte


publicado por Nuno Gouveia, às 14:24link do post | comentar | ver comentários (1)

 

Ontem à noite decorreu mais um debate republicano, o primeiro que não pude ver, e por isso não vou falar sobre o debate. Mas as notícias que já li não deixam margem para dúvidas. Rick Perry voltou a falhar de forma estrondosa, pondo término às suas já reduzidas aspirações a vencer estas primárias. O ser humano é uma máquina falível e ontem Perry sucumbiu. Podia acontecer a qualquer um, mas Perry já tinha tido prestações fraquíssimas em anteriores debates, o que só amplifica esta questão. Não deixa de ser triste quando isto acontece a alguém num palco desta dimensão. Este vídeo irá rapidamente espalhar-se pelos cantos do mundo e a carreira de Perry irá ficar marcada para sempre com esta gaffe. Um momento para a história da comunicação política. 


23
Set 11
publicado por Nuno Gouveia, às 17:43link do post | comentar | ver comentários (3)

 

As sondagens do último mês colocaram Rick Perry consistentemente à frente nas sondagens nacionais, e logo a imprensa colou-lhe o rótulo de favorito. Talvez com justiça. Mas passados três debates em que Rick Perry participou e não vejo possível como ele poderá manter esse estatuto. Ontem esteve mesmo muito mal, não conseguindo sequer disfarçar a sua inabilidade para este tipo de debates. E nem quero sequer comparar a sua prestação com a de Mitt Romney. Olhando para as respostas, a convicção e o conteúdo de Perry, e rapidamente verificamos que políticos experientes como Rick Santorum, senador e congressista durante vários anos, e Newt Gingrich, têm estado bem melhor do que Perry. Ontem esse contraste foi por demais evidente, com Santorum, Gingrich e também Jon Huntsman pelo centro, a demonstrarem terem bem mais fibra do que Perry. E o debate de ontem deve ter feito soar os alarmes no establishment republicano que não se revê em Romney e aguardava pelo comportamento de Perry. Não por acaso, esta manhã em Washington o nome de Chris Christie voltou a ser falado constantemente. 

 

O debate de ontem à noite na Florida terá sido um sério revés para Rick Perry. Depois das suas primeiras prestações não terem sido muito positivas, ontem foi um verdadeiro desastre. O constraste com Mitt Romney foi por demais evidente, com este a mostrar que está perfeitamente preparado para atacar a presidência. Ter uma campanha presidencial no currículo ajuda bastante, e o facto de estar em campanha desde 2007, quando anunciou a sua primeira candidatura, tem ajudado bastante. Durante estes debates evita os ataques dos adversários, centra a sua mensagem em Obama e passa por cima das armadilhas que lhe vão sendo colocadas. Ontem perguntaram-lhe se considerava, tal como outros concorrentes, que Obama era um socialista. Não caindo na armadilha de lhe chamar socialista, Romney disse que gostaria era de chamar a Obama "former President" e que considerava que Obama era um "liberal" da velha escola do Partido Democrata, e que está perfeitamente de acordo com as políticas falhadas dos partidos europeus social-democratas, alguns deles chamados socialistas. Uma grande diferença para o radicalismo de outros, que consideram Obama um socialista, mas da escola soviética.  Romney tem alguns problemas com a base republicana, e só isso é que o impede de estar muito à frente nas sondagens. A sua reforma na saúde no Massachusetts, a sua moderação em determinados assuntos e posições antigas sobre o aborto ou controlo de armas retiram-lhe apoio na base conservadora e no tea party. Além do mais, não esquecer que é Mórmon, um assunto que tem andado esquecido nestas primárias, mas que deverá fazer confusão entre alguns evangélicos. Mas depois de ter visto estes debates, não há que esconder: Romney tem estado num nível muito superior aos restantes. Não digo que Perry não consiga surpreender já no próximo debate e recuperar o fôlego entretanto perdido. Tem um longo currículo político e certamente não se deixará abater tão facilmente. Mas a continuar neste linha, não acredito que tenha hipóteses de bater Romney. O eleitorado conservador no passado já deu mostras de inteligência, ao olhar para a elegibilidade dos candidatos, e desta vez, acredito que não faça de modo diferente.  

 

A entrar nos últimos três meses do ano, haverá certamente novidades na campanha. Irá emergir alguém no Iowa para fazer frente a Perry? Rick Santorum tem estado bastante bem nestes debates e poderá ter algum movimento nas sondagens, e Michele Bachmann, que desapareceu dos holofotes (e das sondagens nacionais) irá dar tudo por tudo no Iowa. Com tanta gente a competir ferozmente no Iowa, Romney irá certamente atacar nos caucuses. No New Hampshire, Romney aparece muito à frente, mas Jon Huntsman deu sinal de vida recentemente em duas sondagens, a aparecer com mais de 10 por cento. Será que vai emergir como a alternativa a Romney aqui? Ainda muito irá acontecer nestas primárias. Recordo que em 2007, por esta altura, Rudy Giuliani liderava as sondagens, seguido de perto por Fred Thompson. John McCain, o nomeado, andava pelas ruas da amargura, e Mitt Romney e Mike Huckabee não chegavam aos 10 por cento. 


08
Set 11
publicado por Nuno Gouveia, às 10:53link do post | comentar

Mitt Romney teve ontem uma boa noite ao mostrar-se, mais uma vez, como o candidato mais "presidenciável". Mas os holofotes estiveram dirigidos sobretudo a Rick Perry, que sem ter uma performance brilhante, acabou por passar no primeiro teste. Nas próximas semanas teremos mais debates (ao ritmo de um por semana) e Perry terá que mostrar mais do que ontem para manter o estatuto de frontrunner

 

Romney venceu claramente. Provando que a experiência em debates conta e muito, Romney tem estado com uma calma e segurança que o coloca como o mais bem preparado. Perry, que por vezes mostrou problemas de concentração, terá que melhorar bastante nos próximos debates. E depois, surgiu um assunto que ameaça contaminar esta campanha. Perry afirmou que a Segurança Social é um esquema de "ponzi", o que levou Romney a criticar esta posição, defendendo que a SS é um sucesso americano e que precisa é de ser reformada e melhorada. Perry não conseguiu mostrar como irá "salvar" a SS, ficando-se apenas pela posição radical de crítica. Em várias primárias (e estou a pensar na Florida, com uma comunidade de idosos grande), este assunto será um problema para Perry, e como disse Karl Rove ontem, este assunto será tóxico numa eleição geral. A ideia que tenho de Perry, e ontem não foi desmentida, é que é capaz de frases bombásticas que o podem prejudicar em relação aos independentes. E num debate a dois com Romney, fiquei com a ideia que não tem "estaleca" para o acompanhar. 

 

A surpresa, ou talvez não, pelo menos para mim, é o "desabamento" da campanha de Michele Bachmann, que ontem praticamente não deixou marca no debate. A entrada de Perry na corrida, um candidato que ocupa o seu espaço, mas que apresenta credenciais e currículo presidencial, acabou por retirar oxigénio à sua candidatura. Se antes pensava que poderia vencer o caucus do Iowa e deixar uma marca nestas primárias, agora começo a pensar que Bachmann chegará ao inicio do próximo ano com a sua candidatura sem viabilidade nenhuma. Mas aguardemos pelas próximas semanas. 

 

Jon Huntsman ontem teve uma prestação bem melhor do que a primeira, e  que apesar de não ter dito nada de substancial, poderá valer-lhe uma subida nas sondagens. Nada que o coloque como "sério" candidato à nomeação, mas se começar a subir, especialmente no New Hampshire, poderá emergir como alternativa caso Perry ou Romney colapsem antes da votação. Se continuar a melhorar a sua performance nos debates, poderá conseguir o que pretende: deixar uma marca nestas primárias e preparar o seu futuro político. 

 

Em relação aos outros candidatos, uma confirmação: Ron Paul não conseguirá alargar a sua base eleitoral. Numa prestação que ficou aquém das anteriores, Paul perdeu-se em ataques a Rick Perry (questões pessoais envolvidas?) e não apresentou um discurso articulado e coerente como outras vezes. O seu momento mais patético foi quando defendeu que o muro que estão a construir na fronteira com o México é mau porque... pode fazer com que os americanos fiquem presos no país e não consigam sair. Estaria ele a pensar num cenário como no filme "The Day After Tomorrow"? Um momento deveras estranho.  


07
Set 11
publicado por Nuno Gouveia, às 13:11link do post | comentar

Foto Politico

 

Por volta das 2h00 desta madrugada começa o debate republicano promovido pela NBC/Político, que inicia verdadeiramente a campanha republicana. Os holofotes estarão todos direccionados para Rick Perry, que entrou na corrida há cerca de um mês e já lidera confortavelmente as sondagens nacionais. Mas como já afirmei anteriormente, esta liderança é fictícia, pois os republicanos ainda não conhecem o governador do Texas. Além disso, tem sido poupado na imprensa e ainda ninguém exibiu os "esqueletos no armário" do candidato na arena nacional. Neste debate poderemos verificar se Perry aguenta o choque de um debate nacional, e se consegue manter-se na liderança depois deste embate. Há quem duvide da viabilidade da sua candidatura, e esta noite será o principal alvo dos adversários.


Michele Bachmann, que desapareceu das sondagens depois da entrada de Rick Perry, tentará aqui recuperar o entusiasmo perdido. Depois de ter ganho a mediatizada Iowa Straw Poll, nunca mais parou de descer nas sondagens, tendo esta semana despedido o seu director de campanha, Ed Rollins, que tinha afirmado na CNN que a campanha se encaminhava para uma corrida a dois, entre Romney e Perry. O seu principal alvo será Perry. 

 

Mitt Romney chega a este debate mais frágil do que nos anteriores. No entanto, não me parece que vá mudar de estratégia. Pelo menos para já. Acredito que irá manter uma actuação de estadista, focando-se no Presidente Obama e nas fragilidades da economia americana. Ainda ontem apresentou um plano para a economia e irá manter-se nesse registo presidenciável. Romney, pelo menos para já, não deverá entrar ao ataque a Perry, esperando que este acabe por fragilizar-se a si próprio, ou pelos restantes candidatos. 

 

Dos outros nomes em cima da mesa, Jon Huntsman começa a ter pouco tempo para causar um verdadeiro impacto nesta corrida. Na semana passada apresentou um plano económico que recebeu elogios por todo o espectro conservador, mas continua a não arrancar nas sondagens. Se o seu objectivo é preparar o futuro (uma candidatura em 2016 ou 2020), Huntsman necessita de crescer. Se não aproveitar estes debates (a sua primeira prestação foi sofrível), não terá grande futuro no Partido Republicano. Outra prestação a seguir é a de Ron Paul, que esta semana lançou um ataque a Rick Perry por ter sido o director de campanha de Al Gore no Texas em 1988, por contraste com ele, que foi apoiante de primeira hora de Reagan em 1976. Se Paul voltar à carga, não deixará de ouvir que ele próprio abandonou o Partido Republicano em 1987 precisamente alegando que Ronald Reagan tinha abandonado os princípios republicanos, uma incoerência para quem alega ser fiel seguidor de Reagan. 

 

Este debate será transmitido em directo pela MSNBC e via streaming no site do Político. Brian Williams da NBC e John Harris do Politico serão os moderadores. 

 


13
Jun 11
publicado por Nuno Gouveia, às 13:11link do post | comentar


Realiza-se hoje o segundo debate presidencial republicano no New Hampshire, que já vai contar com Mitt Romney, Newt Gingrich e Michelle Bachmann, além de Tim Pawlenty, Rick Santorum, Herman Cain e Ron Paul, que tinham participado no mês passado num debate na Carolina do Sul. O debate será transmitido na CNN às 01h00 (de Lisboa).


06
Mai 11
publicado por Nuno Gouveia, às 00:28link do post | comentar

(foto retirada daqui)

 

Às 02h (de Lisboa) realiza-se o primeiro debate presidencial do ciclo eleitoral de 2012. Na Carolina do Sul vão estar em debate apenas cinco candidatos, sendo que o único "top tier", como lhe chama aqui o LA Times, será Tim Pawlenty. Os outros participantes serão Rick Santorum, Ron Paul, Herman Cain e Gary Johnson. Os restantes nomes, como Mitt Romney, Jon Huntsman e Newt Gingrich, recusaram participar neste debate organizado pela Fox News. Em principio deverá ser um debate sem grandes motivos de interesse. Mas é o arranque oficial da corrida para a nomeação republicana. 


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