Novos desenvolvimentos surgiram depois deste post. A Casa Branca divulgou no final desta semana que foi Bill Clinton quem conversou com Joe Sestak e o tentou convencer a desistir da nomeação democrata. E que esse lugar oferecido na Administração não seria "pago". Sendo verdade esta informação, poderá "esvaziar" um pouco a polémica. Por um lado, ao envolver o nome do antigo Presidente Clinton, retira pressão à Casa Branca. Por outro, a oferta de um lugar que não seria remunerado torna mais díficil a constituição de um caso que configure um crime. Mas o Partido Republicano continua a exigir uma investigação federal sobre este caso. A minha convicção é que este caso não irá desaparecer da arena mediática tão cedo.
Este tipo de situações não é particularmente nova na política americana, e já vários políticos foram apanhados em situações do género. No entanto, e como recorda o Chicago Tribune neste editorial, a promessa de "new politics in Washington" de Barack Obama sofre mais um sério revés.