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Out 12
publicado por Alexandre Burmester, às 17:09link do post | comentar

 

 

 

Quando ambos os lados reclamam vitória num debate, o mais provável é que tenha havido um empate.

 

A sondagem que vi pós-debate - da CNN - dava 48% a Paul Ryan e 44% a Joe Biden. Com números assim renhidos - ainda por cima dentro da margem de erro da sondagem - não é disparate falar-se em empate.

 

Joe Biden tem um conhecido estilo "pirotécnico" em debate - como se diz em Portugal, faz a festa, lança os foguetes e apanha as canas. Esse estilo até o ajudou na noite de ontem, incluindo as suas constantes interrupções, mas começou a ser cansativo a partir de certo ponto, além de pouco "vice-presidencial", diga-se. Seja como for, conseguiu várias vezes colocar o seu adversário à defesa.

 

Paul Ryan é conhecido como um cerebral e um homem que domina os números. Não teve grandes oportunidades de exibir essas qualidades, mas o seu estilo mais sóbrio não deixou de ter também a sua atracção.

 

Duvido muito que este debate tenha qualquer impacto significativo nas eleições. E toda a gente está de olhos postos no próximo debate Obama-Romney, no dia 16. 


Empate?
O Ryan passou um mau bocado.. Passou grande parte do debate de boca aberta sem saber o que dizer, porque todos os argumentos estavam a ser rebatidos..
Aliás, como o próprio admite, Ryan esteve bastante tempo à defesa, Biden nem perto..

João Davim a 12 de Outubro de 2012 às 17:46

Que mundo podemos esperar em que os putativos líderes da nação mais poderosa mentem descaradamente? Não falo em mentiras que protegem segredos de estado, ou segurança internacional, mas mentiras de campanha que são desmascaradas quase em real time. Democratas e Republicanos mentem frequentemente, estes ultimos um pouco mais, a crer pelos fact checkers. No fundo a minha ingénua questão é: mentir é hoje em dia um comportamento aceite na política? Se um candidato trair a mulher perde hipótese de ganhar a eleição, mas mentir quotidianamente (sobre o que acredita, o que vai fazer, etc) já é um comportamento aceite? Como é suposto um conservador hoje em dia rever-se em políticos sem espinha que fizeram uma coisa enquanto governadores, dizem outra enquanto congressistas e prometem outra enquanto candidatos num dia, e outra oposta no dia seguinte? O que diz a ciência política disto? cumprimentos
P Correia a 13 de Outubro de 2012 às 00:45

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