02
Set 12
publicado por Nuno Gouveia, às 17:36link do post | comentar

 

Clint Eastwood resumiu, com uma simplicidade gritante, o principal objectivo da Convenção Republicana. À pergunta "are you better off now than four years ago?" feita originalmente por Ronald Reagan em 1980, os republicanos esperam agora que o povo americano respondam da mesma forma do que há 32 anos e mandem para casa Barack Obama. O discurso de Eastwood foi invulgar em muitas formas. Hollywood é um território hostil para os republicanos, onde são genericamente desprezados pela maioria da comunidade. Os republicanos que existem afastam-se da política e não dão a cara, como aliás Eastwood fez questão de dizer. Por outro lado, nas últimas décadas as convenções são eventos totalmente encenados, onde tudo que é dito é controlado pelas direcções das campanhas. Raros são os momentos como este que vimos de Eastwood, que falou de improviso e sem ter previamente comunicado à campanha de Romney as suas intenções. Ai de alguém que o ousasse fazer. Por vários motivos, a intervenção de Eastwood entrará para a história das convenções e, ao contrário do que li por aí em alguns círculos, poderá ter sido extremamente importante para Romney. Entre alguém como Clint Eastwood e os comentadores de alguns media, quem é que terá mais força? A sala explodiu em redor da intervenção de Eastwood e não me admirava que a reacção em casa dos americanos tenha sido idêntica. 


Pois, aqui a questão é que os americanos estão melhor que há 4 anos, depois de 8 anos da pior presidência das história dos EUA, o país estava em implosão financeira e a perder 700 000 empregos por mês. E se não fosse o obstrucionismo republicano o país poderia estar bem melhor
HCarvalho a 2 de Setembro de 2012 às 21:07

a américa tem perdido quota paulatinamente

ganhe quem ganhe

de resto a desmobilização parcial em 2014 vai afectar a indústria de armamento

tirando o Irão e mais déficit a américa goes down
duvidoso a 3 de Setembro de 2012 às 00:36

Os republicanos acham que esta eleição será uma repetição de 1980. Só há dois problemas:
Obama is no Carter.
Romney is no Reagan.
Joao Felipe a 2 de Setembro de 2012 às 21:24

Obama está pior que Carter

E romney tem mais apoios do poder económico vigente do que Reagan
e isso quer se queira quer não
gera beaucoup de botos

João Flipe is no Flipe XI
Flipe XI a 3 de Setembro de 2012 às 00:33

João Felipe,
Ninguém pensa que a eleição vai ser uma repetição de 1980. Se Romney vencer, será por curta margem e nunca pelos valores que Reagan venceu em 1980.
Nuno Gouveia a 2 de Setembro de 2012 às 22:36

Oi Nuno, li no Crystal Ball que a equipe de Romney acredita nessa possibilidade, e leio isso de leitores conservadores em outros blogs. Obviamente não estava falando de você.
Abs.
Joao Felipe a 2 de Setembro de 2012 às 22:48

Há dois pontos diferentes:

acreditar que Romney irá ganhar, tal como em 1980. Possível.

acreditar que Romney irá vencer com landslide, tal como em 1980. Impossível.
Nuno Gouveia a 3 de Setembro de 2012 às 01:23

Realmente, Joao Felipe is no Filipe xI, hehehe...
Joao Felipe a 3 de Setembro de 2012 às 01:31

Vamos pegar a teoria em que o Alexandre acredita:
Pega-se a última pesquisa da Rasmussen (Obama 44% Romney 48%) e aplica-se a teoria dos 20%/80% nos indecisos (5%).
Resultado:
Romney 52%
Obama 45%
Outros 3%
acredito que esse é o màximo que Romney pode conseguir. Mas não acho que esse será o resultado. Fico com o Nuno e penso que será uma eleição muito apertada.
Joao Felipe a 3 de Setembro de 2012 às 01:44

Caro João Felipe,

A minha posição não é uma questão de crença: baseia-se em estudos feitos ao longo de décadas.

Abraço

Ninguém comentou o fato de que, alguns meses antes, Eastwood recebeu pesadas críticas dos conservadores porque protagonizou aquela propaganda da Chrysler, "Halftime in America", veiculada no intervalo do Superbowl. Nela, dizia que a recuperação de Detroit (por conta do $$ público para a Chysler e GM) era o exemplo a ser seguido, a prova da recuperação da força da América... Qual dos Dirty Harry devemos discutir? O da ajuda estatal para as megaempresas, para recuperar os empregos, ou aquele que apoia a fúria fiscal de Paul Ryan?
Francisco Ferraz a 3 de Setembro de 2012 às 19:38

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