06
Abr 10
publicado por Nuno Gouveia, às 14:39link do post | comentar

Russ Feingold é um dos símbolos liberais do Partido Democrata no Senado. Em Washington desde 1993, Feingold terá uma dura campanha pela reeleição em Novembro, conforme apontam todos os estudos de opinião. Considerado seguro até há bem pouco tempo, na verdade tudo mudou nos últimos meses, nomeadamente devido à contestação à reforma da saúde de Barack Obama. E já não é só a perspectiva do antigo governador republicano do estado, Toomy Thompson, entrar na corrida. Patrick McIlheran, jornalista do Milwaukee Journal Sentinel, escreve hoje sobre o cenário negro para Feingold nas próximas eleições. Nesta fase da corrida, e ainda sem opositor definido, as sondagens indicam que o seu lugar pode mesmo estar em perigo sem Thompson na corrida. Essa perspectiva é confirmada também pela publicação de mais uma sondagem que dá uma vantagem a Thompson de 12 pontos e um empate técnico com os restantes aspirantes à nomeação republicana.


Eu acompanho a imprensa britânica, caro Nuno Gouveia, e nomeadamente na de direita independente ( The Times ") e na alinhada ( The Daily Telegraph ") estas atitudes da administração Obama têm despertado vivas reacções antagónicas. Inclusivamente, o correspondente do Telegraph em Washington compilou recentemente uma lista de 10 desfeitas que Obama terá feito ao Reino Unido.

No fundo isto está a tornar-se a imagem de marca da Administração Obama em política externa: tratar reverencialmente os inimigos e friamente os aliados. Isto só pode levar os aliados a pensarem que não compensa ser amigo dos EUA. Nada disto é novo, mas é preciso recuar-se 30 anos, a Jimmy Carter , para se encontrar um paralelo. Mas neste caso da relação com o Reino Unido esta atitude é particularmente obnóxia, já que no conflito do Afeganistão aquele país é de longe o que mais tropas - e em locais de combate, e não dentro dos quartéis, como certos meninos - lá tem, a seguir aos próprios EUA.

Alexandre Burmester a 6 de Abril de 2010 às 23:49

Desculpe-me o lapso! Este comentário diz respeito, obviamente, ao artigo sobre a política externa de Obama.
Alexandre Burmester a 6 de Abril de 2010 às 23:52

Eu reparei no erro :)

Esta semana li declarações do David Cameron a desvalorizar estes acontecimentos, mas acredito que também ele deverá estar apreensivo por este tratamento infeliz da Administração Obama. Definitivamente há coisas que não se compreende. E a relação que está a ser criada com os aliados é uma delas.

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