E aqui está o ano de 2012, aquele em que o Presidente Obama irá a votos na tentativa de conseguir um segundo mandato.
Ou muito me engano, ou aqui fica, grosso modo, a maneira como penso que a comunicação social portuguesa, incluindo uns famosos comentários televisivos dominicais, irá apresentar as forças em confronto:
- De um lado o Presidente Obama, um político moderadíssimo (em Portugal estaria decerto entre o PSD e o CDS), racional, sensato, equilibrado, inteligente, moderno e clarividente - quase um europeu, sendo o "europeu" o paradigma da pura essência civilizacional, claro;
- Do outro lado, um perfeito bando de trogloditas, reaccionários, supersticiosos, fanáticos religiosos, ignorantes, incultos, aventureiros e - para usar um termo dos tempos do PREC - obscurantistas, ideologicamente situados algures entre Oliveira Salazar e Átila, o Huno, e ao pé dos quais Fred Flintstone não faria fraca figura como candidato do Partido Democrático.
A seguir com interesse e atenção.
Nota: Este meu comentário não pretende reflectir, nem sequer ironicamente, as minhas opiniões acerca do Presidente Obama ou de qualquer dos seus potenciais opositores, as quais não são para aqui chamadas.