29
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 16:25link do post | comentar

Nos próximos dias, a propósito das Conferências do Estoril, estarei por aqui, juntamente com o Alexandre Guerra e o Jorge Nascimento Rodrigues. Para inaugurar a minha participação, escrevi sobre Howard Dean, que irá discursar no primeiro dia das conferências. 


28
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 15:30link do post | comentar

 

 

A política americana sempre foi fértil em campanhas negativas. Podemos não ter memória, mas os ataques pessoais sempre foram uma constante na luta política. Ainda no passado fim de semana referi aqui o legado de Lee Atwater e o que representou na campanha presidencial de 1988. Esta questão dos "birthers" não constituí propriamente uma novidade. 

 

A Collectors Weekly recorda algumas das tiradas mais miseráveis da história da política americana. Desde os seios da mãe de Jimmy Carter, a sanidade de Barry Goldwater até às casas de banho de Eleanor Roosevelt ou o acidente de carro de Ted Kennedy que vitimou a sua assistente, Mary Jo Kopechne, são relembrados alguns dos adereços mais infames utilizados em campanhas presidenciais. Boa leitura!


publicado por Nuno Gouveia, às 15:19link do post | comentar

Depois de algumas boas notícias na frente económica nos últimos meses, hoje foram publicadas duas notícias negativas para a Administração Obama. Numa altura em que os preços dos combustíveis não têm parado de subir, e com o Fed a admitir que não pode fazer nada para alterar a situação, Obama enfrenta um cenário muito duro para a reeleição. Falta um ano e meio para as eleições, e o melhor seguro de vida para o Presidente continua a ser o campo republicano. Até quando?


27
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 15:19link do post | comentar | ver comentários (12)

A Casa Branca publicou hoje o certificado de nascimento de Barack Obama. Depois de anos de rumores infundados, Donald Trump trouxe este assunto para o mainstream, colocando-o na ordem do dia. Esta medida de Obama prova que o tema estava a tornar-se incómodo, afectando a popularidade do Presidente. Nunca ninguém de boa fé terá duvidado que Obama nasceu realmente no Hawaii, e esta polémica foi mantendo-se acesa no underground das teorias da conspiração. Os líderes republicanos nunca puxaram por este assunto, em primeiro, porque sabiam que era mentira, e depois, porque desviava as atenções dos reais problemas. Mas tudo mudou com o blitz mediático do milionário Trump, que durante semanas desafiou o Presidente a mostrar o certificado de nascimento. As leis do Hawaii não o permitiam, mas Obama nunca sentiu a necessidade de enfrentar de frente este problema. Agora, a Casa Branca pediu ao estado do Hawaii para fazer uma excepção e divulgar o certificado original. Não deixa de ser estranho que tenham decidido lançar esta notícia hoje, no mesmo dia em que nomearam Leon Panetta para o Pentágono e David Petraeus para a CIA. Duas excelentes nomeações, que certamente serão bem recebidas em Washington, mas que serão ofuscadas, mediaticamente falando, por este assunto do birth certificate.

 

Uma nota sobre Trump e os birthers. Para quem observa de longe esta realidade, não deixa de ser patético ver figuras relevantes a darem voz a teorias deste género. Todas as organizações independentes, incluindo vários órgãos de comunicação social, que tinham investigado o assunto concluíram que Obama é um cidadão nascido nos Estados Unidos. O facto de ter chegado a este ponto diz muito do momento político que o país atravessa. 

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publicado por Nuno Gouveia, às 12:23link do post | comentar

O director da CIA, Leon Panetta, vai ser nomeado por Barack Obama o novo Secretário da Defesa, substituindo Robert Gates, que já estava no cargo desde 2006. O seu substituto será David Petraeus, herói da "surge" no Iraque e actual comandante das forças americanas no Afeganistão. Estas notícias não constituem grande novidade, pois nas últimas semanas já circulavam rumores destas duas nomeações. 

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26
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 12:34link do post | comentar

Sem grandes novidades, Ron Paul irá anunciar hoje a formação de um comité exploratório para uma candidatura à nomeação republicana. Apesar de ter um clima bem mais favorável do que na última eleição presidencial, a vida de Paul nem por isso poderá ser mais fácil. Sem hipóteses de obter a nomeação, Paul tentará alargar a margem de apoio dentro do GOP à ala libertária, que tem vindo a crescer nos últimos anos. Com esta entrada, o campo libertário terá dois candidatos (o outro é Gary Johnson), sendo certo que Rand Paul, que também tinha vindo a namorar com a ideia de uma candidatura, ficará em Washington a apoiar o seu pai. 


Dr. No, como é conhecido Ron Paul, terá como mensagens principais a redução do défice e do papel do Estado Federal, e ainda, certamente, a sua oposição à política externa mainstream americana, como a luta contra o terrorismo ou a presença militar no exterior. No actual contexto, poderá conseguir bons resultados em algumas eleições, como no Iowa e New Hampshire, e ainda obter bons números na angariação de fundos, a exemplo do que sucedeu em 2008. Paul tem uma máquina de seguidores pequena mas quase fanática, o que lhe permitirá ter uma presença efectiva e marcante nestas primárias. No entanto, e com 75 anos e bem longe do eleitor típico republicano, ninguém o considera viável como nomeado republicano. O perigo para o GOP poderá ser uma candidatura independente, que ninguém ainda coloca fora dos horizontes do congressista do Texas. Mas parece-me que esta candidatura será a plataforma de lançamento para uma outra candidatura, em 2016 ou 2020, do seu filho Rand Paul. 


25
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 20:45link do post | comentar

O governador do Mississippi, Haley Barbour, colocou-se hoje de fora à corrida pela nomeação republicana para 2012. Apesar de poucos consideraram que Barbour tinha hipóteses de vencer as primárias republicanas, o seu nome era constantemente referido como potencial candidato. Antigo chairman do RNC e com muitas ligações à maquina republicana, era considerado uma das opções viáveis para o establishment republicano. A pressão irá subir para que outro governador, o seu amigo Mitch Daniels, do Indiana, avance para fazer frente a Mitt Romney, o frontrunner da corrente tradicional do GOP. 

 

Nunca acreditei na viabilidade de Barbour, conforme o fui escrevendo por aqui. Por isso, parece-me que este anúncio não muda nada. Romney, Pawlenty, Daniels e possivelmente Huntsman continuam a ser aqueles que vejo com capacidade para obter a nomeação. 


publicado por Nuno Gouveia, às 20:37link do post | comentar

Assinalou-se no dia 12 de Abril o inicio da guerra civil americana, que marcou decisivamente a construção dos Estados Unidos. O canal History Channel, para comemorar a data, lançou um site especial sobre este período histórico, com infografias fantásticas. Aconselho uma visita (obrigado ao Ricardo Martins pela sugestão)


23
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 17:13link do post | comentar

Lee Atwater morreu há 20 anos quando estava no auge da sua carreira como consultor republicano. Arquitecto da vitória de George. H. Bush contra Michael Dukakis em 1988, muitos dizem que se Atwater não tivesse falecido na altura, Bill Clinton nunca teria sido eleito. E provavelmente têm razão. Haverá poucas personalidades do mundo da comunicação política que tenham gerado tanta controvérsia como Lee Atwater. O seu nome, em certos círculos, equivale a dizer o que de pior se fez na política, e não é por acaso que se ouve falar deste consultor em muitas universidades portuguesas. Recordo-me de falarem em Atwater como se diabo em pessoa se tratasse. Mas quem foi Lee Atwater e o que representou para a vida política americana? É o que este documentário de Stefan Forbes de 2008 tenta responder, com depoimentos de Ed Rollins, Michael Dukakis, Mary Matalin, Sam Donaldson e tantos outros intervenientes de época. 

 

Lee Atwater nasceu em 1951 e começou a dar cartas na década de 70, primeiro nos College Republicans, onde na mesma altura também se distinguiu Karl Rove, e depois na política da Carolina do Sul, onde foi o protegido de Strom Thurmond. Nesta década venceu várias eleições estaduais, e começou a fazer-se notar pelas tácticas agressivas contra os adversários. As campanhas negativas eram o seu forte, e tudo era utilizado para afectar a imagem dos opositores. Até onde se pode ir na política para vencer? Atwater não tinha limites. Com várias vitórias no seu currículo, deu nas vistas e foi chamado a colaborar na campanha de Ronald Reagan em 1980. Depois disto, ninguém mais parou Lee Atwater. Nem Ed Rollins, que o convidou para trabalhar consigo na Casa Branca durante o primeiro mandato de Reagan, mas que posteriormente, como conta neste filme, foi traído por Atwater. Durante estes anos foi fortalecendo uma relação com George H. Bush, pensando já no próximo passo da sua carreira: ser o responsável da campanha do então Vice-Presidente em 1988. Uma das relações mais interessantes que é explorada neste documentário é precisamente com George W. Bush, o que viria a marcar profundamente a actividade política do filho do Presidente que também chegou à Casa Branca. Karl Rove, que se cruzou várias vezes com Atwater, também terá sido um diligente estudante das tácticas de guerrilha do consultor da Carolina do Sul.

 

E foi na campanha de Bush'88 que o nome de Lee Atwater ganhou fama. Michael Dukakis chegou a ter 17 pontos de vantagem nas sondagens, mas através de uma campanha negativa como nunca se tinha visto na política americana, Bush recuperou terreno e venceu as presidenciais. Dukakis era um “liberal” de Massachusetts, contra a pena de morte e que tinha aprovado um plano que permitia a assassinos sair em liberdade condicional. Um destes presos, Willie Horton, matou e violou numa destas saídas. Atwater engendrou um esquema para “massacrar” Dukakis por este crime, destruindo a campanha do democrata. Foi duro? Foi injusto? Certamente que foi, mas contribui decisivamente para a vitória de George Bush. Atwater foi elevado a chairman do Republican National Committee e já estava a preparar-se para a campanha de 1992. E em 1989/90 já tinha percebido de onde viria o perigo quando mais ninguém o reconhecia ainda: o jovem governador do Arkansas, Bill Clinton. Mas em 1990 foi-lhe diagnosticado um tumor no cérebro, que o afastou da política activa e depois da vida terrestre.

 

Neste excelente documentário, podemos acompanhar a vida de um dos mais talentosos e implacáveis consultores políticos que os Estados Unidos tiveram. Não posso deixar de simpatizar por este operacional da comunicação política, que, apesar dos seus métodos brutais, marcou uma era. Era também muito pouco convencional. Exímio tocador de blues (chegou mesmo a gravar um disco com B.B. King), era um fanático das tácticas e guerrilha eleitoral e não deixava ninguém indiferente. Génio político, era temido e odiado pelos adversários, respeitado e admirado pelos amigos. No fim da vida, teceu várias declarações recriminatórias sobre o seu passado, pedindo desculpa a vários adversários cujas carreiras políticas ajudou a destruir.

 

Numa das cenas mais envolventes deste documentário, vemos um guitarrista em cima do palco, na noite de tomada de posse de George H. Bush, bajulado pelo Presidente e pela sua família, como se de um rock star se tratasse. Live Fast Die Young poderia ter sido o lema da vida de Lee Atwater. Foi um homem bom? Um homem mau? Não sei responder. Mas aconselho a todos os que gostam de comunicação política a verem este “The Boogie Man, the Lee Atwater Story”. 

 


22
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 17:06link do post | comentar

Ninguém pense que Barack Obama está numa posição confortável para 2012. Por muito folclore que exista no campo republicano, e neste momento é o que mais se vê, esta sondagem indica que permanece na sociedade americana um grande desconforto pelo rumo do país. Com um candidato de jeito, os republicanos podem mesmo transformar Barack Obama num Presidente de um só mandato. 


21
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 19:51link do post | comentar

O campo republicano vai-se compondo, se bem que a maior parte não tem possibilidades de vitória. Como Gary Johnson, antigo governador do New Mexico entre 1995 e 2003, que anunciou hoje a sua candidatura à nomeação republicana. Conhecido sobretudo por defender a legalização da marijuana, Johnson irá competir com Ron Paul para o voto libertário. Opositor das guerras do Iraque e Afeganistão e defensor do aborto livre, Johnson não vai ter a vida fácil nestas primárias. Resta saber se irá ter algum impacto na corrida, como teve Ron Paul em 2008. Aqui fica um perfil publicado no The Hill sobre Gary Johnson. 

 

Até ao momento já anunciaram a intenção de concorrer: Herman Cain, Buddy Roemer, Newt Gingrich, Tim Pawlenty, Mitt Romney, Rick Santorum e Gary Johnson. Na lista de espera estão ainda Haley Barbour, Mike Huckabee, Mitch Daniels, Sarah Palin, Michele Bachmann, Donal Trump e Jon Huntsman. Não faltam nomes, o mesmo não se pode dizer da qualidade dos candidatos. 



publicado por Nuno Gouveia, às 16:29link do post | comentar

Barack Obama discursou ao país na semana passada e desde então a sua popularidade caiu a pique. Segundo o Real Clear Politics, a sua taxa média de desaprovação é de 50 por cento, enquanto a aprovação é de 45 por cento. Que diferença para 2008, quando Obama discursava e o país parava maravilhado a contemplar a sua retórica. Mas governar é bem diferente, e não é fácil convencer os eleitores da bondade das palavras quando as acções suscitam comportamentos díspares. Estes são dos valores mais baixos da sua presidência, e parece-me evidente que há uma crise instalada na Casa Branca. Atentemos a dois exemplos que explicam as actuais dificuldades de Obama. 

 

Em primeiro lugar, o preço dos combustíveis. Em 2008, os republicanos popularizaram o "drill, baby, dril", um slogan que apelava à exploração do petróleo na costa do território americano. Obama, depois de muitas reservas, parecia aceitar a necessidade de aumentar a exploração petrolífera, mas depois aconteceu o desastre da BP na Costa do Golfo. Pressionado pela opinião pública, recuou, mas agora, passado um ano, e com o petróleo a atingir os preços mais altos desde os tempos de Jimmy Carter, Obama está novamente a ser pressionado, mas em sentido inverso. Numa sondagem publicada esta semana, quase 70 por cento dos americanos declara-se favorável ao aumento da exploração na costa, mais 20 pontos do que há um ano atrás. Muito se tem falado nas energias alternativas e nas suas potencialidades. Parece inevitável que esse vá ser o futuro, mas no presente quem alimenta as necessidades dos cidadãos é o petróleo. E nenhum Presidente irá escapar a isso tão cedo. Depois de não ter seguido o plano republicano, e ainda por cima, ter encorajado os brasileiros a fazer o que ele se recusou a fazer em território americano, Obama estará na linha de fogo nas próximas presidenciais. Se o preço dos combustíveis continuar a subir, esta situação ameaça tornar-se explosiva. Não que a culpa seja de Obama; todos sabemos que os problemas que afectam o mundo, nomeadamente no médio oriente. Mas a recusa em aumentar a exploração em solo nacional não deixará de ser associada a esta escalada nos preços. 

 

Por fim, um aspecto que tem estado ausente do debate público nas últimas semanas: a falta de liderança de Obama na intervenção na Líbia. Ninguém parece saber bem o que Obama está a fazer neste país do Norte de Africa, e esta intervenção tem recebido críticas de quem não deseja envolvimento americano e... de quem apoia a intervenção. Ou seja, esta posição ambígua, onde não se percebe bem o que a Administração pretende fazer na Líbia, não satisfaz ninguém. Uma sondagem da ABC é reveladora do sentimento que grassa nos EUA: 40 por cento opõe-se liminarmente à intervenção, 32 por cento considera que o objectivo inequívoco da missão deveria ser remover Khadafi do poder, enquanto apenas 22 por cento apoia a política do Presidente. 

 

Juntando estes problemas que referi (a Líbia é um caso menor) à grave crise económica, ao problema estrutural do défice e ao elevado desemprego, poderemos concluir que Obama está em risco de ser derrotado? Ainda não. Ainda faltam dez meses para as primárias republicanas, mas têm sido os candidatos das franjas que mais têm dado nas vistas. Donald Trump, a quem Charles Krauthammer apelidou, e bem, de palhaço, tem ocupado grande parte da esfera pública com o tema patético do "Obama was not born in Hawaii". Por outro lado, tem-se falado constantemente na possibilidade real da congressista Michele Bachmann avançar em breve. Apesar de nas últimas intervenções públicas ter adoptado uma postura mais consensual, e de ter criticado Trump pelo seu "birtherism", uma candidatura dela irá encostar o GOP ainda mais para a direita radical. Não têm hipóteses de vitória, mas é carismática e pode prejudicar as aspirações do nomeado para as eleições gerais.  Sarah Palin, que nos últimos meses tem estado mais calma, mas esta semana lançou um novo website, dando sinais que poderá avançar mesmo para uma candidatura. E por muitos defeitos que Palin tenha, sabemos que uma candidatura dela poderá transformar as primárias num reality show, com consequências imprevisíveis para o partido. Nesta fase não vale a pena olhar muito para as sondagens, mas ou o GOP arranja um candidato afastado da "nutty right", como lhe chamou Karl Rove esta semana, ou estará a entregar de bandeja a reeleição a Obama. E quem poderá ser esse nome? Do que tenho visto, Mitt Romney, Tim Pawlenty, Mitch Daniels ou Jon Huntsman. Todos os outros serão catastróficos. 


20
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 12:17link do post | comentar

Barack Obama inicia hoje a sua campanha eleitoral na Internet, com um Town Hall meeting na sede do Facebook. O evento está marcado para as 21h30 (horas de Lisboa) e será transmitido online. Neste momento já foram colocadas milhares de perguntas. A triagem será feita pelos responsáveis do Facebook. O último político que esteve em Palo Alto, sede da rede social, foi o anterior Presidente George W. Bush. 


18
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 20:27link do post | comentar

Barack Obama viveu uns bons momentos após as eleições intercalares de Novembro. Mas nas últimas duas semanas as sondagens inverteram-se novamente, e Obama está no vermelho novamente. Com o preço da gasolina a subir de forma dramática, Obama que se cuide. A sorte dele é que no campo adversário, a conversa é entre Donald Trump e Michelle Bachmann. Mas isso não durar para sempre...


15
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 21:11link do post | comentar

Retirado daqui


publicado por Nuno Gouveia, às 18:55link do post | comentar

Entre os dias 4 e 6 de Maio a discussão e o debate dos problemas do mundo vão passar pelas Conferências do Estoril. E como não podia deixar de ser, vários americanos vão marcar presença no Estoril. Francis Fukuyama, autor consagrado do "O fim da história e o último homem " e elemento influente do movimento neoconservador durante a década de 90, e que entretanto se afastou dos antigos colegas do New Project for an American Century durante os anos Bush, será o cabeça de cartaz das conferências (opinião pessoal). Howard Dean, o candidato insurgente democrata nas presidenciais de 2004 e que entre 2005 e 2009 liderou o Democratic National Committee, contribuindo decisivamente para as vitórias do Partido Democrata durante dois ciclos eleitorais, é outro dos destaques. Larry King, o histórico jornalista da CNN, Daniel Drezner, colaborador da Foreign Policy ou Charles Kupchan, professor da Georgetown University e membro do  Council on Foreign Relations, são outros conferencistas americanos que vão marcar presença no Estoril. 

 

Consulte o programa



14
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 15:58link do post | comentar

O Presidente apresentou ontem o seu plano para equilibrar as contas públicas na próxima década. Num discurso em que atacou violentamente o plano republicano de Paul Ryan, Obama mostrou o seu caminho: aumento de impostos e cortes nas despesas federais em áreas como os subsídios à agricultura, segurança social e defesa. Os dados estão lançados para a discussão que irá consumir os próximos tempos em Washington. Obama nomeou ainda o VP Joe Biden para negociar com os republicanos o plano do orçamento para a próxima década. 

 

Curiosa a opção de Obama, que depois de ter virado ao centro desde as intercalares, faz nova guinada para a esquerda com este plano. Ambas as partes estão radicalizadas, e é evidente que terá de haver um acordo para o plano de redução do défice avançar. A partir daqui será a batalha pela opinião pública, com consequências evidentes no processo eleitoral de 2012. 


13
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 15:42link do post | comentar

Numa altura em que Donald Trump e alguns fanáticos da direita ameaçam transformar as primárias republicanas num folclore conspirativo, o popular apresentador conservador da Fox News, Bill O´Reilly, saiu em defesa de Obama. A Internet trouxe as teorias conspirativas do underground para o mainstream, e cada vez mais é difícil separar a realidade do virtual. A questão do local de nascimento de Obama é tão ridícula que nem merecia atenção, mas depois desta discussão ter saltado para a opinião pública, é importante que se fale dela. 

 

Ver vídeo

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12
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 15:08link do post | comentar

Há 150 anos, no Fort Sumter, perto de Charleston, Carolina do Sul, iniciou-se a guerra civil americana, quando o exército dos Estados Confederados abriu fogo sobre a guarnição militar da União. Apesar de não ter havido mortos e das tropas da União terem-se retirado após 34 horas de bombardeamento, começou aqui a guerra que viria a marcar decisivamente a história dos Estados Unidos. Após esta retirada, o recém Presidente empossado, Abraham Lincoln deu inicio a mobilização do exército para combater a secessão dos estados do Sul.


11
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 23:00link do post | comentar | ver comentários (3)

Mitt Romney anunciou hoje a formação de um Comité Exploratório para uma candidatura à Presidência dos Estados Unidos. Sem surpresa, manifestou a sua intenção através de um vídeo online, lançando ao mesmo tempo o seu site: MittRomney.com. Mas, como li neste post do TechPresident, ao contrário de Pawlenty (cinematográfico) e Obama (dramático), Romney apostou numa mensagem simples, com um breve discurso centrado sobre os problemas económicos do país e da sua experiência na criação de emprego. O vídeo terá sido gravado hoje no New Hampshire e a candidatura terá a sua base em Boston, Massachusetts. 


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