Herman Cain começou esta campanha na Primavera como uma estrela de alguns agrupamentos do Tea Party, mas pouca gente na América e até no Partido Republicano o conheceria. Lentamente começou a dar nas vistas nos debates, em algumas entrevistas e aparições públicas, e de repente passou a liderar as sondagens nacionais. Ainda há pouco mais de um mês Herman Cain era o frontrunner republicano. Mas com a ascensão à liderança veio o escrutínio público. E as perguntas incómodas. E as gaffes. E os escândalos. E por fim, a queda abrupta e o término da sua candidadura. Esta semana, veio a público mais uma senhora que alega ter mantido um caso com o Cain durante 13 anos. E agora leio numa notícia que Cain estará a pensar em desistir formalmente da candidadura à nomeação. Não que vá fazer grande diferença. Nesta altura, Cain já deixou de ser um player nesta corrida eleitoral, e a sua manutênção apenas irá servir para o tornar ainda mais irrelevante. Talvez uma desistência seja mesmo o melhor caminho para ele. Mas muito mais haverá a dizer da ascensão e queda de Herman Cain nestas primárias. Numa próxima oportunidade.