Robert Gibbs tinha apontado o dia 18 de Março como data limite para aprovar a lei da saúde, mas ontem o líder da maioria democrata da Câmara dos Representantes (CR), Steny Hoyer, veio a público dizer que essa não é uma data para levar a sério. Na verdade, nas últimas semanas assistimos a avanços e recuos, o que denota uma evidência: os democratas neste momento não têm os votos necessários para aprovar a lei na CR, pois vários dos democratas que votaram favoravelmente a primeira lei recuaram.
E a discussão promete continuar nas próximas semanas, com os democratas desesperadamente à procura dos votos necessários para passar a lei através do processo de reconciliação nas duas câmaras. Um longo processo, que pode marcar decisivamente os primeiros dois anos do mandato de Barack Obama. E de forma muito negativa. A acompanhar.