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Out 11
publicado por Nuno Gouveia, às 00:09link do post | comentar

Já várias vezes critiquei aqui a retórica ou o estilo de alguns políticos republicanos. Ainda recentemente tive uma saudável discussão sobre Sarah Palin e Michelle Bachmann nesta caixa de comentários com o Octávio dos Santos. Mas também há políticos do mesmo nível (a minha opinião) no Partido Democrata. Nancy Pelosi é um desses exemplos. Hoje apanhei este discurso da líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes, a dizer que os republicanos querem deixar as mulheres morrer no chão, isto a propósito de uma votação sobre o aborto. Se os políticos consideram que os seus adversários em democracia, sejam eles quais forem, pretendem a morte dos seus cidadãos, algo está mal com eles. Este tipo de argumentação não deveria ter lugar no debate político. 


Eu até que nem queria voltar aqui tão cedo e para falar sobre o mesmo assunto… mas, pronto, paciência, lá vai ter que ser…

Nuno, não é a primeira vez – nem, infelizmente, será a última – que Nancy Pelosi ou outro destacado dirigente do Partido Democrata (para não falar dos seus muitos cúmplices nos media) faz uma afirmação como esta. No Obamatório, e com a regularidade possível, eu tenho-as referido. Aliás, este «bitaite» é tão só mais um dos vários e recentes sinais de desespero dos «azuis» de que eu falo no meu mais recente texto.

E, mais uma vez (as que forem precisas), eu afirmo: Sarah Palin e Michele Bachmann NÃO ESTÃO ao mesmo (baixíssimo) nível de Pelosi & Companhia. «Desafio-o», Nuno, a encontrar e a apresentar UM só exemplo de uma «bujarda» semelhante a esta da «Botox Nancy» lançada por Bachmann ou Palin. Se encontrar, de certeza que não será tão ofensiva; e se for tão ofensiva, será, ou serão sempre… menos do que as proferidas pelos «burros».

Cá fico à espera... sentado.

Entretanto, e mudando de assunto, apraz-me registar que você já comenta sobre temas «Made in USA» em outros blogs. Foi ontem, n’O Insurgente (a um texto do André Azevedo Alves), e não no meu blog ou no do João Luís (o Germano já não aceita comentários)… mas, enfim, é um começo! ;-)
Octávio dos Santos a 14 de Outubro de 2011 às 12:11

"I want people in Minnesota armed and dangerous on this issue of the energy tax because we need to fight back. Thomas Jefferson told us, having a revolution every now and then is a good thing"

"make a covenant, slit our wrists, be blood brothers" in fighting against any Democratic efforts to reform health care"

Michele Bachmann

"We need to call in Bishop Thomas Muthee to clear my campaign plane of witchcraft. I just feel its presence everywhere."

"The sick, the elderly, and the disabled, of course. The America I know and love is not one in which my parents or my baby with Down Syndrome will have to stand in front of Obama’s 'death panel' so his bureaucrats can decide, based on a subjective judgment of their 'level of productivity in society,' whether they are worthy of health care. Such a system is downright evil."

Sarah Palin

Existem muitos mais exemplos de retórica inflamada. Mas eu não pretendo evangelizar ninguém. Cada um pense o que quiser. Cada um tem a sua opinião.

Sim, senhor, agora já temos algo de «concreto» (?) para analisar. Só que… não chega transcrever essas afirmações atribuídas a Michele Bachmann e a Sarah Palin: são necessárias as respectivas ligações às fontes áudio-vídeo e/ou de imprensa que as comprovem e que identifiquem a sua origem. É o que eu faço sempre…

… Embora possa, desde já, adiantar uma primeira e breve análise: das quatro citações, só reconheço (sei que já li/ouvi) a segunda de Palin – que, aliás, não é ofensiva e corresponde a um facto, pois o «racionamento» inerente ao ObamaCare implica a constituição e funcionamento de comités que decidem quais as prioridades a dar aos recursos na saúde; já a primeira me parece um daqueles (muitos) boatos que surgiram aquando da campanha de 2008 – do tipo daquele que atribuía à então governadora um «comportamento de diva» que a levava inclusivamente a cometer «shopping sprees» (surtos excessivos e dispendiosos de compras); enfim, as duas atribuídas a Bachmann correspondem (se forem verdadeiras), efectivamente, a um «padrão Pelosiano»… mas, insisto mais uma vez, só serão ratificadas (ou não) depois de se conhecer o contexto.

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