29
Nov 12
publicado por Nuno Gouveia, às 10:36link do post | comentar

Os meios digitais foram essenciais nesta última campanha eleitoral. Tenho vindo a reunir uma série de artigos sobre este assunto que tenho encontrado nos mais variados sites. Para os interessados, podem seguir o meu Scoop dedicado ao tema. Em breve espero também iniciar aqui uma série de artigos sobre o modo comos os candidatos utilizaram o digital nas suas campanhas. A primeira impressão, e facilmente registada durante a campanha, é que, mais uma vez, Obama liderou nesta área.


31
Jul 12
publicado por Nuno Gouveia, às 15:45link do post | comentar | ver comentários (22)

 

O anúncio de Mitt Romney vai ser feito em exclusivo numa nova aplicação que a campanha lançou hoje para Android e iPhone. Seria de esperar que o anúncio fosse efectuado via sms, como Barack Obama fez em 2008, ou através de um email, mas Romney decidiu inovar e aproveitou o lançamento da sua nova aplicação para redes móveis para publicitar este feito. 

 

Quem também lançou nova aplicação foi Barack Obama, que mantém a aposta nestas plataformas. 


24
Jul 12
publicado por Nuno Gouveia, às 21:08link do post | comentar | ver comentários (1)

A Google publicou hoje um post muito interessante sobre o investimento no digital, que inclui este gráfico revelador. De facto, com a migração crescente dos leitores e espectadores dos meios de comunicação tradicionais, não há como fugir dos meios digitais. O facto de 25% da totalidade do investimento publicitário de Barack Obama e Mitt Romney ser dirigido para os meios digitais é revelador da sua importância. E este número não vai parar de crescer nas próximas campanhas eleitorais. 


25
Jun 12
publicado por Nuno Gouveia, às 09:56link do post | comentar

Debate entre Stephanie Cutter da campanha Obama e Eric Fehrnstrom assessor de Mitt Romney, a discutirem o estado da corrida e o Twitter como arma de comunicação. Bob Schieffer, um jornalista da velha escola, está surpreendido como uma rede social de 140 caracteres pode ser tão importante numa campanha presidencial. Vale a pena ver.


23
Jun 12
publicado por Nuno Gouveia, às 13:20link do post | comentar

No seguimento de um post meu de Abril, aconselho aqui uma boa peça do correspondente da Lusa em Nova Iorque, Paulo Dias Figueiredo, sobre o papel que o Twitter e Facebook estão a desempenhar nesta campanha eleitoral. Para esta notícia, o jornalista ouviu o Lee Rainie, director do prestigiado Pew Research Center.

 

Em conversa há dias referi que se a eleição de 2008 foi sobretudo dominada pelo Facebook, esta campanha está a ser marcada pelo Twitter. Por vezes é verdadeiramente delicioso assistir aos "ataques" entre os spinners de ambas as campanhas, com destaque para David Axelrod e Eric Fernstrom. Nos Estados Unidos tudo é feito às claras e com objectivos concretos. Não enganam ninguém e estão presentes na rede para favorecerem o seu "homem" ou o seu "lado". O objectivo no Twitter para os operacionais da política é sobretudo um: influenciar a arena mediática. E, diga-se, nesta campanha eleitoral alguns dos factos mais relevantes nasceram no Twitter ou tiveram lá a formulação da mensagem que depois foi repetida nos media. A agenda setting de uma campanha eleitoral, teoria investigada e desenvolvida pelo influente investigador Maxwell McCombs, passa hoje pelo Twitter. Não está a ser discutido no Twitter? Não existe mediaticamente e ninguém quer saber disso.

 

Mais do que o número de followers que os candidatos têm, a começar por Obama, que tem cerca de 16 milhões e Mitt Romney, que tem muito menos, 570 mil, o mais importante é a capacidade de influência que as campanhas têm na rede. O Presidente tem muitos milhões de seguidores, mas, além de um bom número desses serem estrangeiros (e logo não votam), esta não é uma rede que assenta a sua importância na divulgação da mensagem pelas massas (uma função primordial do Facebook), mas sim pela capacidade de influenciar as elites políticas e jornalísticas, os principais utilizadores do Twitter. Também não são as contas dos políticos que são as mais relevantes (apesar de ser essencial a sua presença na rede e o desenvolvimento de conteúdos interessantes), mas fundamentalmente o poder do "exército" de cada um. É isso que determina o sucesso de uma campanha na rede.


19
Abr 12
publicado por Nuno Gouveia, às 17:21link do post | comentar

O Twitter, uma rede social com menor número de utilizadores do que o Facebook, está a destacar-se nesta campanha como um dos locais centrais da batalha entre Mitt Romney e Barack Obama. Neste momento existem nos Estados Unidos perto de 110 milhões de contas, sendo que o número activo rondará os 30% desse valor. No entanto esta é uma rede que se destaca, tal como em Portugal aliás, pela capacidade de influenciar os líderes de opinião, mas sobretudo, a agenda mediática, enquanto o Facebook representa mais uma oportunidade de comunicação directa entre os políticos e os seus apoiantes. Daí que o Twitter está repleto de consultores políticos de ambos os lados a tentarem espalhar a "palavra" do seu candidato. Ainda recentemente, a propósito da polémica com uma estratega do Partido Democrata e Ann Romney, foi no Twitter que explodiu a controvérsia, partindo daí para os restantes media (blogues, outras redes sociais e por fim chegando ao media tradicionais). David Axelrod (@davidaxelrod) e Eric Fehrnstrom (@EricFehrn) têm protoganizado interessantes discussões no twitter, e ambos os lados têm constantemente os próprios estrategas a tentar influenciar a agenda mediática. Com o apoio do exército de activistas, bloggers e colunistas partidários que pululam na rede. Como aponta o artigo que destaco no final deste post, até ao momento Mitt Romney parece estar a ter alguma vantagem sobre Obama nesta rede, mas não será aqui que alguém irá vencer as eleições. Mas se controlar a narrativa mediática numa longa campanha deste género é importante , o Twitter irá desempenhar um papel extremamente relevante para esse propósito.

 

Sobre este assunto, aconselho este artigo do BuzzFeed Politics. 


06
Mar 12
publicado por Nuno Gouveia, às 10:46link do post | comentar

Um trabalho do P3.


03
Mar 12
publicado por Nuno Gouveia, às 22:12link do post | comentar

O Facebook mudou e o novo visual tem recebido muitas críticas de utilizadores. Mas não de Barack Obama, que soube capitalizar da melhor forma o novo formato da popular rede social. Esta é a nova imagem que ilustra a página do Facebook de Obama, que tem mais 25 milhões de seguidores. É o que se chama de clever politics. 

 


22
Fev 12
publicado por Nuno Gouveia, às 10:37link do post | comentar

Em 1998 o Drudge Report apareceu na cena política americana denunciando aquilo que ficou famoso como o Monica Lewinski Scandal, que quase destruiu a presidência de Bill Clinton. Desde então o site de Matt Drudge, um conservador não propriamente alinhado com nenhuma facção do GOP, tornou-se num dos agregadores mais relevantes dos novos media americanos. Diversas notícias surgem primeiro no Drudge, que depois rapidamente se espalham por todos os meios de comunicação social americanos. Além disso, é um dos mais relevantes distribuidores de tráfego na Internet. Um estudo publicado em 2010 referia que o Drudge Report era responsável por 6% do tráfego gerado por apontadores, apenas atrás dos gigantes Google, Yahoo e MSN. Obviamente que nenhum consultor político americano pode viver descansado sem estar constantemente a consultar o site, sempre à espera das mais recentes breaking news. 

 

Nestas primárias, Drudge tem sido instrumental para... Mitt Romney. Provavelmente porque terá percebido o suicídio que seria não nomear Romney com este leque de candidatos. Drudge tem executado meticulosamente uma campanha contra os adversários de Romney, que tem contribuído para alguns dos bons resultados do governador do Massachusetts*. Depois de Newt Gingrich vencer na Carolina do Sul, a ofensiva mediática contra o antigo Speaker, sempre concentrada no Drudge Report, foi fundamental para fazer baixar a popularidade a Gingrich. Na altura escrevi aqui qualquer coisa sobre isso. Agora é a vez de se virar para Rick Santorum. E numa notícia que já está em todos os media americanos, o Drudge Report destacou ontem à noite um discurso de 2008 de Rick Santorum onde este referia que o Diabo estava a atacar a América. Com esta imagem esclarecedora que coloco em cima. Além desse destaque, várias outras notícias negativas para Santorum nos primeiros lugares. Será que vai ter o mesmo efeito do que teve com a campanha de Gingrich antes da Florida? Em breve saberemos...

 

*obviamente existem muitos outros factores, mas considero relevante destacar o efeito Drudge Report.


21
Nov 11
publicado por Nuno Gouveia, às 22:02link do post | comentar


A campanha de Barack Obama lançou esta semana uma nova actualização do seu site, numa versão mais completa e com mais opções que a anterior. É o regresso em força da campanha Obama à rede, tentando recuperar o fôlego perdido nestes últimos três anos. Além de um design atractivo e todas as funcionalidades comuns da actualidade, Obama irá oferecer aos seus apoiantes a possibilidade de criação de uma conta no site, o "The Obama 2012 Dashboard". Mais informações neste post do TechPresident. 


09
Nov 11
publicado por Nuno Gouveia, às 15:28link do post | comentar | ver comentários (1)

 

Apesar dos ventos não serem muito favoráveis à rede social da empresa liderada por Eric Schmidt, através da Ângela Guedes, no seu sempre bem informado Private Eye, tomei conhecimento que o Google + vai entrar na campanha eleitoral através da Fox News e de Bret Baier. O formato é simples. O apresentador do Special Report irá realizar entrevistas aos candidatos republicanos utilizando o hangout da rede social. O primeiro entrevistado é Mitt Romney, já no dia 15 de Novembro. 

Mais informações na página de Bret Baier do Google +.

 

PS: Para quem usa a rede social, deixo a ligação da minha página no Google +.


08
Nov 11
publicado por Nuno Gouveia, às 15:47link do post | comentar | ver comentários (1)

A campanha digital está ao rubro. Hoje foi a vez de Jon Huntsman lançar um site para "bater" em Mitt Romney. Scared Mittless começa com este vídeo sobre a ausência de Mitt Romney nos programas de informação ao domingo de manhã (o prime-time da informação americana) e a sua constante fuga ao contacto com os jornalistas. 


20
Out 11
publicado por Nuno Gouveia, às 23:14link do post | comentar

 

Barack Obama continua a apostar em força na Internet na campanha de reeleição. Apesar de se encontrar muito frágil depois de três anos de governação, a poderosa máquina de campanha continua a dar sinais que pretende repetir o êxito digital de 2008. Hoje lançou um novo site dedicado à angariação de fundos, One Million Strong, isto dias depois de ter anunciado que neste ciclo eleitoral já recebeceu doações de mais de um milhão de americanos.

 

Este site serve para os utilizadores explorar os dados sobre os doadores. Neste site podemos encontrar informações diversas, como o número de doadores por estado, comparar estatísticas com o ciclo eleitoral de 2008 nesta altura e até saber em que dias da semana e a que horas a campanha recebeu das doações. Outra informação disponibilizada é a profissão dos doadores ou o primeiro nome das pessoas que doaram. Por exemplo, nenhum "Nuno" doou para a campanha de Obama, enquanto 11774 "Michael" já deram dinheiro à campanha. Por fim, também dá para verificar quais os valores que as pessoas deram, mostrando que mais de 98% das contribuições foram de menos de 250 dólares.

 

Este site serve dois objectivos específicos: em primeiro lugar, aumentar as contribuições dos apoiantes. Por outro, mostrar que apesar da queda de popularidade, a campanha de reeleição Obama-Biden continua a ser um movimento popular. O objectivo de angariar mil milhões de euros não virá essencialmente das doações online. Não por acaso, Obama não tem parado em sessões de angariaçao de fundos um pouco por toda a América com milionários. Mas uma boa parte desse dinheiro virá daqui. E até ao momento, as coisas até não estão a correr mal. 

 


11
Out 11
publicado por Nuno Gouveia, às 00:18link do post | comentar

 

O YouTube lançou recentemente uma plataforma para acompanhar as eleições presidenciais do próximo ano. Neste canal serão incluídos todos os anúncios dos candidatos, bem como discursos, paródias ou outro tipo de vídeos relacionados com a campanha. Terá também um acompanhamento especial sobre as estatísticas dos candidatos. O site tem uma visão global da campanha no YouTube, com gráficos, mapas e outras ferramentas que permitem acompanhar o sucesso dos candidatos na rede. Neste momento, Rick Perry é quem tem mais visualizações, com um anúncio seu que já destaquei aqui. Uma boa ferramenta para acompanhar todos que vão acompanhar eleições, sobretudo para os investigadores de comunicação política digital. 


11
Jul 11
publicado por Nuno Gouveia, às 18:25link do post | comentar

A Internet continua a ganhar influência no mundo da política. E se em 2008 tivemos uma campanha presidencial onde as novas tecnologias "rebentaram" com a escala, no que diz respeito à sua interferência directa no desfecho do resultado final (não esquecer que sem os voluntários e dinheiro angariado através da Internet, Obama nunca teria conseguido derrotar Hillary Clinton nas primárias), as eleições do próximo ano deverão ser consideradas como um período de consolidação dessa influência, sem que existam grandes rupturas em relação a 2008. As eleições presidenciais americanas são sempre consideradas por académicos e especialistas como os momentos onde surgem as grandes rupturas na comunicação política. Foi assim com a televisão na década de 60, com a proliferação dos diferentes tipos de media nas décadas de 80 e 90 e com a Internet na primeira década deste século. A eleição de 2008 marca uma dessas rupturas transformacionais na comunicação política, com a eleição de Barack Obama, sendo que nessa eleição surgiu em força o poder das redes sociais, do YouTube e dos vídeos online. Tudo isto foi novidade em relação às eleições anteriores. Mas nestas próximas não teremos assim tantas novidades, pelo que se espera que esta campanha seja de consolidação da influência da Internet, com especial enfoque das redes sociais, que ganharam ainda mais destaque na sociedade nestes últimos três anos. A importância do digital vai continuar a aumentar, com cada vez mais pessoas a deslocaram-se para estes meios digitais para obter e partilhar informação, mas penso que não podemos esperar grandes novidades tecnológicas. Olhando para o campo de candidatos, a minha crença é que desta vez não teremos um vencedor nascido na rede (a menos que surja um furacão republicano que ainda não consigo visualizar), mas será uma importante aposta de todos os candidatos. 


A começar obviamente por Barack Obama, que pretenderá prosseguir com o excelente trabalho de 2008. Ainda recentemente, Barack Obama criou o cargo de Director of Progressive Media & Online Response, uma espécie de responsável pela monitorização e resposta online, aumentando a importância dos novos media no Departamento de Comunicação da Casa Branca, que já contava com um gabinete especializado pela comunicação digital. Consequência da desilusão e desgaste natural que quatro anos de poder acarretam, a equipa de Obama provavelmente não conseguirá replicar na plenitude tudo o que alcançou na anterior eleição. Mas não deixará de aproveitar ao máximo os resquícios do entusiasmo de 2008, utilizando a sua posição dominante da Casa Branca para compensar essas lacunas que eventualmente surjam durante a campanha. 

 

Do lado republicano, temos umas primárias onde se espera que os diferentes candidatos sigam a receita de Obama: espalhar a mensagem, recolher apoio online que se possa traduzir em votos nas primárias e angariar voluntários e dinheiro através da rede. Sobre a campanha nas redes sociais dos republicanos, aconselho a leitura deste artigo do Concord Monitor, A day in the social media campaign, onde podemos observar a actividade digital dos candidatos durante um dia de campanha. Pelo que tenho observado neste período inicial, nenhum candidato tem conseguido obter grande sucesso na rede. Tim Pawlenty tem feito bons vídeos, Michelle Bachmann tem um apoio crescente na Internet e Mitt Romney é o campeão de seguidores nas redes sociais, o que não está desligado do facto de ter sido candidato há quatro anos. Nenhum tem propriamente gerado nada de semelhante àquele buzz que vimos em Obama no Verão de 2007 e o resultado da angariação online de fundos tem sido decepcionante. Penso que ainda é cedo, e mais para o final do Verão teremos novidades. Ou entram mais candidatos para o terreno (Sarah Palin ou Rick Perry, por exemplo), ou então os activistas começarão a inclinar-se para algum lado, e aí também poderemos observar mais entusiasmo online. Uma coisa não duvido: muito do sucesso que os candidatos venham a ter irá reflectir-se na rede. Aliás, acredito que o sucesso que os candidatos conseguirem offline será uma consequência do sucesso online. Por isso interessa ir seguindo o que os candidatos vão fazendo, tentando perceber o feedback que recebem nas redes sociais. 

 


02
Jul 11
publicado por Nuno Gouveia, às 19:28link do post | comentar

Barack Obama, no seguimento da aposta em 2008 na Internet, parece apostado em seguir a  mesma via para as próximas presidenciais. No próximo dia 6 de Julho, Obama vai responder em directo a questões colocadas no Twitter sobre Economia e Emprego. A iniciativa pode ser seguida através do site http://askobama.twitter.com/, criado pelo Twitter. Mais informações no techPresident. 

 


17
Jun 11
publicado por Nuno Gouveia, às 16:12link do post | comentar

A equipa de Obama lançou este vídeo para explicar a sua estratégia de angariação de voluntários para a campanha de 2012. 


20
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 12:17link do post | comentar

Barack Obama inicia hoje a sua campanha eleitoral na Internet, com um Town Hall meeting na sede do Facebook. O evento está marcado para as 21h30 (horas de Lisboa) e será transmitido online. Neste momento já foram colocadas milhares de perguntas. A triagem será feita pelos responsáveis do Facebook. O último político que esteve em Palo Alto, sede da rede social, foi o anterior Presidente George W. Bush. 


04
Abr 11
publicado por Nuno Gouveia, às 15:57link do post | comentar

Foi sem surpresa que esta manhã Barack Obama anunciou o inicio da sua campanha para a reeleição em 2012. E como não poderia deixar de ser, este anúncio surgiu por email, sms, video, Twitter, Facebook e no seu website. A primeira campanha bilionária (a equipa de Obama anunciu que pretende angariar mais de mil milhões de dólares) arrancou em força na Internet. "Are You In" é o primeiro slogan, que não engana: Obama apostará novamente nos movimentos de "grassroots" para vencer as eleições. Este lançamento é mais um esforço nesse sentido, fomentando ainda mais a participação e o envolvimento dos cidadãos na sua campanha. O seu ponto de partido é excelente: 18 milhões de pessoas no Facebook, muitos milhões nas bases de dados de telemóveis e emails, ainda, a própria rede social de campanha, mybarackobama.com. Se é quase consensual que Obama tem tido muita dificuldade em comunicar com o povo americano enquanto Presidente, agora que é candidato novamente, talvez consiga recuperar o fôlego perdido na Casa Branca. Mas é inegável que parte com grande vantagem, até observando o desfragmentado e frágil campo republicano no momento. Mas faltam 18 meses...

 

Jim Messina será o responsável pela campanha, que contará com muitos veteranos de 2008, entre eles, David Plouffe, David Axelrod, Valerie Jarrett ou Robert Gibbs.

 



21
Mar 11
publicado por Nuno Gouveia, às 17:06link do post | comentar

 

A Internet ainda não é a principal fonte de notícias para os cidadãos americanos. Continua a ser a televisão a dominar o "mercado". Mas a Internet tem vindo a crescer. Este quadro, do mais recente estudo da Pew Internet & American Life Project sobre as eleições intercalares de 2010, é elucidativo. Entre os 18 e 29 anos este valor de 24% sobe para os 36%. Tenho poucas dúvidas que nos próximos ciclos eleitorais, a Internet irá superar os jornais, e aproximar-se, a passos largos, da televisão.

 

Mas este estudo da Pew vem carregado de dados interessantes. Destaco aqui alguns para quem não puder consultar o estudo:

 

- 73% dos utilizadores de Internet adultos (54% da totalidade dos americanos) procuraram notícias ou informação em espaços digitais sobre as eleições intercalares. São os que os autores da Pew chamam de "online political users". Ter mais de metade da população nesta categoria é obra.


- 35% dos utilizadores procuraram na Internet informações sobre os candidatos, currículo de votações ou as suas posições políticas. Destaque ainda para o uso do Twitter e redes sociais. Cerca de 22% destes utilizadores utilizaram as redes sociais para fins políticos.

 

- A Internet tem capacidade de influenciar o sentido de voto. 42% sentiram-se motivados a votar a favor ou contra um candidato devido a informação política que encontrou na Internet.

 

- 32% dos americanos que utilizam a Internet viram vídeos online sobre a campanha.

 

- Dizer a verdade é importante. Cerca de 28 por cento pesquisaram na Internet para verificar a veracidade de afirmações dos políticos. Como agora está tudo na rede, é preciso ter cuidado com as mentiras que se contam. Cada vez mais.

 

- O envolvimento das pessoas é cada vez maior. 16% das pessoas enviaram emails a amigos e conhecidos sobre as eleições, 12% revelaram online o candidato em quem iam votar e 8% inscreveram-se num site para receber informações sobre a campanha. O mesmo número publicou fotos, vídeos ou conteúdo áudio sobre a campanha. 5% dos utilizadores online voluntariou-se para participar em actividades políticas durante a campanha, e 4% contribuíram financeiramente para as campanhas através da Internet.

 

Em 2012 os números serão ainda mais relevantes, mostrando que o caminho da comunicação política passa cada vez mais pela Internet. Curiosamente, hoje Tim Pawlenty irá anunciar a sua candidatura no... Facebook.


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