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Out 12
publicado por Nuno Gouveia, às 09:59link do post

No debate de ontem à noite surgiu um Barack Obama revigorado, constantemente ao ataque, tentando apagar a tímida imagem que tinha deixado no primeiro debate. E essa foi a sua grande virtude, pois uma prestação idêntica ter-lhe-ia sido fatal. Mitt Romney não destoou muito em relação ao que tinha feito em Denver, mas a verdade é que é bem diferente debater sozinho do que com um adversário pela frente. Não se pode dizer que foi uma vitória avassaladora do Presidente. O debate de ontem foi típico: as bases ficam contentes com a prestação do seu candidato, com os indecisos a quebrarem para um dos lados. Segundo as sondagens recolhidas logo após o debate, Obama levou a melhor, com 37%-30% na da CBS e 46-39% da CNN, mas bem longe dos números de Romney no primeiro debate (67%-25% na CNN). Diria que esta "curta" vitória de Obama poderá ser importante para reverter o "momentum" de Romney nas sondagens, mas tudo é ainda incerto, pelo que será melhor esperar pelos primeiros números, a serem conhecidos lá para sexta-feira. É inegável que a corrida irá manter-se renhida até ao fim, e todos os esforços serão relevantes. O debate da próxima segunda-feira, sobre política externa, será a última grande oportunidade para um dos candidatos transformarem a corrida em seu favor.


PS: Uma coisa parece certa depois de ontem: Candy Crowley não voltará a moderar um debate presidencial. Num dos piores momentos de Romney no debate, sobre a situação na Líbia (e onde ele teria a obrigação de fazer bem melhor), a jornalista da CNN interveio a corrigir Romney em favor de Obama, mas essa correcção estava ela própria errada. Presumo que nos próximos dias o campo republicano utilize a Líbia novamente para criticar o presidente, mas a verdade é que Romney, e apesar de Crowley, falhou.


Alguém sabe de algum blog isento sobre política americana?
Pedro Mendes a 17 de Outubro de 2012 às 15:16

O que é "isento"? Pro obama? Pro Romney?
Miguel Direito a 17 de Outubro de 2012 às 15:53

Isenção:
Aquilo que é livre, que não está sujeito a um dever ou obrigação. Imparcial. Neutro.

Portanto, Pro Nada

*Devo este meu comentário ao P.S. do autor do Post, que, não sendo isento, compromete aquilo que seria um bom post.

Cordialmente,

Pedro Mendes
Pedro Mendes a 17 de Outubro de 2012 às 16:30

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