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Ago 12
publicado por Alexandre Burmester, às 16:05link do post | comentar

Sairam ontem duas sondagens que davam folgada margem ao Presidente Obama, uma da CNN/Opinion Research (Obama 52%, Romney 45%) e outra da Fox News/Anderson Robbins Research (D)/Shaw & Company Research (R) (Obama 49%, Romney 40%).

 

Numa altura em que as sondagens, dêem elas vantagem a um ou outro dos candidatos, têm sido quase sempre renhidas - e muitas dentro da margem de erro - estas duas são particularmente surpreendentes, e, a serem correctas, seriam sem dúvida um forte estimulo para a recandidatura do Presidente.

 

Só que, no mesmo dia, a Gallup Tracking Poll dá a Obama apenas 2% de vantagem (47%/45%) e a Rasmussen Tracking Poll dá hoje uma vantagem de 4% a Romney (47%/43%).

 

Acresce que a sondagem da CNN é baseada em adultos (estejam ou não recenseados , embora grande parte da amostra seja de recenseados), e a da Fox em recenseados (tal como a da Gallup). Já a da Rasmussen foca-se apenas em votantes prováveis, uma medida mais rigorosa, como já tenho referido.

 

Há ainda a questão das ponderações partidárias, e outras, das amostras, às quais não tive acesso, e que permitiriam uma melhor análise.

 

Eu diria, pelos números que têm sido publicados ao longo dos últimos meses, que as sondagens da Gallup e da Rasmussen estarão mais em linha com o sentimento público, do que as publicadas pela CNN e pela Fox, que me parecem claramente "outliers".


Mais importante que as pesquisas nacionais são as projeções para o Colégio Eleitoral. E nesse ponto, o RealClerPolitics, a Rasmussen e o Crystal Ball sugerem que Obama parte com 247 votos. Quanto a Romney, o primeiro lhe dá 191 votos e os outros lhe dão 206.
Joao Felipe a 10 de Agosto de 2012 às 16:43

O site RealClearPolitics e o Crystal Ball baseiam os seus cálculos na média das sondagens disponíveis de várias proveniências, e a Rasmussen na média das suas próprias sondagens, sem entrarem em interpretações das mesmas. Que quero eu dizer com "interpretações das mesmas"? Bem, no caso da Rasmussen, imaginemos que uma sua sondagem dá a Obama 46% contra 42% de vantagem no Novo México, por exemplo. Logicamente que a Rasmussen, no seu cálculo de votos no Colégio Eleitoral, dará os votos desse estado ao Presidente. Mas um "incumbente" que regista menos de 50% numa sondagem é sempre considerado como estando em risco de ser derrotado, mas essas interpretação subjectiva não entra nos cálculos da Rasmussen, obviamente.

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