23
Nov 15
publicado por Nuno Gouveia, às 23:07link do post | comentar

O establishment republicano está preocupado com a ascensão de Donald Trump. E tem boas razões para isso. A super PAC de apoio John Kasich anunciou hoje que vai investir 2,5 milhões de dólares a divulgar este anúncio. Mais anúncios de outras candidaturas devem-se seguir a este.  


22
Nov 15
publicado por Nuno Gouveia, às 20:59link do post | comentar

Primeiro, como apontamento histórico, recordo aqui uma sondagem desta semana em 2007: Rudy Giuliani 27%, Fred Thompson 13%, Mitt Romney 12%, John McCain 11%, Mike Huckabee 10%. No final, Mccain foi o nomeado e teve como principais adversários Romney e Huckabee, que venceu no Iowa. Isto para dizer que devemos ter alguma reserva quando olhamos para as actuais sondagens. E de recordar que em 2008, os caucuses do Iowa foram logo no inicio de Janeiro. 

Dito isto, estamos a quase dois meses das primeiras eleições das primárias republicanas e, neste momento, a corrida está centrada em quatro políticos: Donald Trump, Ben Carson, Marco Rubio e Ted Cruz. O drama para o establishment republicano? Destes, apenas Marco Rubio é considerado elegível num confronto com Hillary Clinton. Apesar do que dizem algumas sondagens nacionais (e que valem pouco nesta fase da corrida), poucos acreditam que os inexperientes Trump e Carson, que têm cometido gafes atrás de gafes e com um discurso bombástico e muitas vezes de ódio, tenham capacidade de derrotar Clinton. Ted Cruz, mais jovem e acutilante, formado em Princeton e Harvard, é considerado demasiado radical para o eleitorado centrista que normalmente decide as eleições em estados decisivos como Ohio, Florida ou Virginia. O que resta destes quatro? Marco Rubio, talvez o mais brilhante político desta geração, mas que é considerado por muitos como demasiado novo e inexperiente. O descendente de cubanos é talvez o nome mais perigoso para a equipa de Hillary Clinton, como recentemente recordou James Carville.

Os republicanos tinham à partida vários nomes fortes e de créditos firmados: o governador do Wisconsin, Scott Walker; o governador do Ohio, John Kasich; o governador de New Jersey, Chris Christie; e o antigo governador da Florida, Jeb Bush. Mas tudo tem corrido mal com a revolta dos sectores mais à direita e anti-sistema, o que tem catapultado para a ribalta outros nomes. 

Depois da queda de Scott Walker, o próximo a cair pode mesmo ser Jeb Bush, que entrou nesta campanha como o principal favorito à nomeação. A descer abruptamente nas sondagens e com financiadores a abandonar a sua campanha, Jeb está em grandes dificuldades. Os outros potenciais candidatos do establishment, John Kasich e Chris Christie, ainda não sairam do fundo da tabela das sondagens. O governador de New Jersey foi mesmo afastado do último debate republicano. Dois meses são uma eternidade e muito ainda pode acontecer. Bush pode renascer e até Christie ou Kasich podem começar a subir. Mas se nada mudar, a minha previsão é clara: vamos assistir a uma aposta frontal do establishment e dos grandes financiadores em Marco Rubio e este, provavelmente, vai ter como grande opositor Ted Cruz. É uma aposta arriscada, olhando para todas as sondagens. Mas fica feita aqui a minha previsão. 

Deixo também uma nota do mercado de "previsões": Rubio é o favorito com 48%, Trump com 22% e Cruz com 14%. 

 

 


05
Nov 15
publicado por Alexandre Burmester, às 16:10link do post | comentar

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O "Center for Politics" da Universidade da Virgínia acaba de produzir um documentário, "Ball of Confusion", acerca da campanha presidencial de 1968.

Larry Sabato, director do referido centro, faz aqui um resumo desse turbulento ano.


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