30
Nov 10
publicado por Nuno Gouveia, às 15:08link do post | comentar | ver comentários (6)

À medida que Sarah Palin vai emergindo como possível candidata presidencial, as críticas começam a subir de tom dentro do Partido Republicano. Hoje foi Joe Scarborough, antigo congressista e actual apresentador do Morning Joe, da MSNBC, a lançar ferozes críticas a Sarah Palin e a fazer um apelo a outros republicanos para fazerem o mesmo. Deixo aqui uma breve passagem do seu artigo, onde critica Palin por ter atacado George H. Bush.


I suppose Palin’s harsh dismissal of this great man is more understandable after one reads her biography and realizes that, like Bush, she accomplished a great deal in her early 20s. Who wouldn’t agree that finishing third in the Miss Alaska beauty contest is every bit as treacherous as risking your life in military combat? Maybe the beauty contestant who would one day be a reality star and former governor didn’t win the Distinguished Flying Cross, but the half-termer was selected as Miss Congeniality by her fellow contestants.

 


publicado por Nuno Gouveia, às 14:37link do post | comentar | ver comentários (1)

Nos Estados Unidos, da esquerda à direita, as condenações às fugas de informação provocadas pelo Wikileaks foram quase unânimes. Destaque para algumas:

 

O Wall Street Journal, num editorial muito duro, considera Julian Assange inimigo dos Estados Unidos e apela a uma nova legislação sobre este tipo de acções provocatórias.

 

Jeffrey Smith, no Washington Post, exige que os responsáveis sejam acusados pela justiça americana e pede também que o sistema de partilha de informações seja reformado pelo Departamento de Estado.

 

O Boston Globe, em editorial, questiona como foi possível aos Estados Unidos permitirem esta fuga de informação.

 

James Gordon Meek, no NY Daily News, acusa o Wkileaks de colocar em perigo a vida de inocentes e agentes americanos.


publicado por Nuno Gouveia, às 10:17link do post | comentar

Excelente entrevista a James Rubin, antigo membro do Departamento de Estado da Administração Clinton, sobre as fugas dos Wikileaks. Para perceber melhor as suas implicações.


29
Nov 10
publicado por Nuno Gouveia, às 22:38link do post | comentar

Algumas reacções às fugas de informação do Wikileaks (compiladas pelo Politico)


publicado por Nuno Gouveia, às 15:37link do post | comentar | ver comentários (3)

As novas revelações do site Wikileaks, que tiveram ampla cobertura pela imprensa mundial, são um grande revés para os Estados Unidos, com consequências imprevisíveis para as relações com os seus aliados. Uma das regras de ouro para a diplomacia é precisamente o segredo. Como pode o Departamento de Estado continuar o business as usual, se as suas comunicações são expostas ao mundo deste modo tão flagrante?


As informações nem serão assim tão relevantes, nem acrescentam grandes novidades. Mas representam um problema de credibilidade para os EUA. A revelação que os países árabes desprezam o Irão e que estão preocupados com a corrida às armas nucleares na região não constituí novidade. Mas como poderão estes países, acossados internamente por uma opinião pública anti-americana, confiar nos Estados Unidos se as suas confissões mais secretas são deste modo expostas ao mundo?


A primeira consequência deverá ser uma total remodelação do modo como as informações são partilhadas nos meios diplomáticos americanos. O sistema terá de ser totalmente modificado, para impedir que este tipo de informações seja divulgado desta forma. Hillary Clinton, que neste momento é a face do fracasso, terá de tomar medidas para impedir que a situação se repita. Mas não duvido que haverá uma perseguição total aos prevaricadores, sejam eles quem forem. Isto é um acto de espionagem, do mais grave que o mundo já assistiu, e a sua divulgação representa uma séria ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos e dos seus aliados. Nada ficará como dantes. Por outro lado, os responsáveis do Wikileaks deverão ser considerados inimigos dos Estados Unidos, por terem cometido um acto de terrorismo cibernético contra o país. A exposição de segredos de estado é ilegal e um crime, e estas revelações representam um ataque ao país. Disso não tenho dúvidas.


27
Nov 10
publicado por Nuno Gouveia, às 01:07link do post | comentar | ver comentários (3)

Chris Cillizza aponta, num interessante artigo no The Fix, as vulnerabilidades dos principais nomes referidos como candidatos republicanos à nomeação de 2012.  A vida não será fácil para nenhum deles. Aqui ficam as análises de Palin, Romney, Huckabee e Gingrich, os mais famosos da lista (destaques a bold meus).

 

Sarah Palin - Sarah Palin

Running a presidential campaign takes a lot of leadership, political know-how and qualified staff. Basically nobody in Republican politics thinks the former Alaska governor has any of the three. Being somebody's vice president means all of those things are already taken care of when you show up. Palin doesn't have that luxury this time. She has an insular style and mistrusts the GOP establishment. It will be fascinating to see whether a tea party-like campaign with unknown operatives running the show can work on the national level, but lots of smart people are betting against it. "She seems to be running for celebrity, not the highest office in the land," said political analyst Stu Rothenberg of the Rothenberg Political Report.

 

Mitt Romney - Health care

The biggest loser when Congress passed its health care bill this year might have been the former Massachusetts governor. That's because the bill is terribly unpopular among conservatives, and it put Romney's own health care dealings in perspective for the whole country. The bill Romney passed has often been described as similar to the federal bill -- a characterization he has been and will continue to fight after he launches his campaign. Romney's opponents are already calling it "Romneycare."

 

Newt Gingrich - Baggage

It's hard to pick the one thing from Gingrich's past that may haunt him. It could be the messy divorce (one of two for him), his time as speaker (former party leaders generally have a hard time becoming president) or his actions since leaving office, which have included backing liberal Republican Dede Scozzafava in the New York special election a year ago. Gingrich has spent a lot of time in the limelight, and that creates enemies and liabilities. There's plenty to mine if his campaign starts to gain steam.

 

Mike Huckabee - His campaign (or lack thereof)

Huckabee is still polling at or near the top of the potential 2012 field. He's got a great platform with his Fox News show. And he's talking about running again. But he's still not being given much of a chance by smart political observers, mostly because he hasn't corrected his major flaw from 2008 -- his lack of a strong campaign operation. Part of that problem is because Huckabee isn't well-liked among establishment Republicans, and part of it is because it didn't seem like he was all that keen on running again. One GOP strategist said Huckabee is in the "worst position of the would-be 2008 nominees. His consultants, staff and advisers are talking to other candidates. His supporters in the states are being courted by other campaigns." That's not a good starting post, even if you are high in the polls.

 


25
Nov 10
publicado por Nuno Gouveia, às 23:27link do post | comentar

Sendo o feriado mais emblemático nos Estados Unidos, não podíamos deixar de o assinalar neste blogue.


publicado por Nuno Gouveia, às 16:11link do post | comentar

Obama é o primeiro Presidente do Pacífico . É o primeiro Presidente que assume o seguinte: a sua visão do mundo é marcada pelo Oceano Pacífico (i. e., pelas relações entre os EUA e os asiáticos), e não pelo Oceano Atlântico (i. e., pelas relações entre os EUA e a Europa). Isto é uma questão de facto, e não de opinião. Olhem para um discurso de Obama de Novembro de 2009: "o Pacífico ajudou a moldar a minha visão do mundo (...) enquanto primeiro Presidente do Pacífico, prometo-vos que esta nação do Pacífico (os EUA) fortalecerá e apoiará a nossa liderança nesta importante parte do mundo".

 

Henrique Raposo, no Expresso.


24
Nov 10
publicado por Nuno Gouveia, às 22:28link do post | comentar

O governador de New Jersey, Chris Christie riu-se sobre a possibilidade de uma candidatura presidencial de Sarah Palin. Este é um político que tem apoiantes espalhados pelo sectores e conservadores do GOP. Cada vez mais mencionado como possível candidato presidencial em 2012, Christie tem sempre dito que não. E, pelo que dizem os analistas, podemos acreditar nele. Mas questionado sobre Sarah Palin Presidente, riu-se, disse não, acrescentando de seguida que tudo pode acontecer: "It´s an amazing world". Presumo que esta intervenção não irá cair muito bem em muitos republicanos, mas é mais um sinal que Palin irá enfrentar muita oposição no partido se avançar com uma candidatura presidencial.


publicado por Nuno Gouveia, às 15:54link do post | comentar

A crítica mordaz do Politico ao Thanksgiving Day, que se celebra amanhã nos Estados Unidos.


23
Nov 10
publicado por Nuno Gouveia, às 12:40link do post | comentar | ver comentários (5)

O 11 de Setembro mudou para sempre a segurança nos Aeroportos. Todos sentimos incómodo e desconforto quando somos obrigados a passar por um controlo. Ainda este fim de semana senti isso mesmo, ao ser obrigado a tirar os sapatos num aeroporto holandês. Não questiono as medidas de segurança, nem considero que são desnecessárias. Garantir a segurança dos aviões deve ser a prioridade dos responsáveis. Mas este post não é sobre isso. Mas sim como as opiniões mudam conforme as Administrações.

 

A polémica do momento nos Estados Unidos é as medidas impostas pela TSA (agência federal responsável) nos aeroportos americanos. Em 70 aeroportos os passageiros ainda têm a possibilidade de passarem pelos Raio-X de corpo inteiro ou de serem revistados pessoalmente por seguranças. Nos restantes, e que não estão munidos dos já famosos Raio-X, os passageiros terão mesmo de serem revistados pessoalmente, incluindo nas partes intimas. As sondagens indicam que a maioria dos americanos concorda com estas medidas, mas os protestos têm vindo a subir de tom. E vêem especialmente do lado republicano. Os democratas têm estado em silêncio sobre este assunto. Mas o que irrita é que estes Raio-X, sem dúvida intrusivos e lesivos da intimidade das pessoas, foram introduzidos ainda durante a Administração  Bush, e nessa altura, aqueles que agora reclamam, estiveram em silêncio. E os democratas que na altura criticaram esta medida, agora apoiam-na.

 

Entretanto, a TSA anunciou que está a estudar um novo scanner que deixará de apresentar uma imagem tão nítida do corpo, mas sim uma "imagem robusta". Provavelmente se quando esta medida foi anunciada pela TSA, tivessem surgido este tipo de críticas de ambos, talvez não fosse necessário ter chegado até aqui. Às vezes, as guerras políticas de trincheiras dão nisto.


publicado por Nuno Gouveia, às 12:26link do post | comentar

Barack Obama esteve em Portugal no passado fim de semana. Muito foi escrito na imprensa portuguesa sobre o Presidente americano, muitos panegíricos, mas também textos realistas. Dentro desta última categoria, aconselho a leitura deste ensaio do Bernardo Pires de Lima na Notícias Sábado.


22
Nov 10
publicado por Nuno Gouveia, às 16:03link do post | comentar

Os blogues de especialistas em comunicação são os que mais escrevem sobre os Estados Unidos. É lá que encontramos as perspectivas mais interessantes escritas em português sobre o panorama mediático americano. Deixo três recentes exemplos disso.

 

Rui Calafate, no It´s PR Stupid, aborda aqui o novo Reality Show de Sarah Palin.

 

Alexandre Guerra, no Piar, analisa o regresso do "Compassionate Conservativism", promovido por Karl Rove.

 

Luís Paixão Martins, no Lugares Comuns, e num contexto diferente, escreve sobre Tina Brown, a editora/fundadora do popular site Daily Beast, e agora também a responsável pela Newsweek.


publicado por Nuno Gouveia, às 15:09link do post | comentar | ver comentários (2)

Os Estados Unidos assinaram este ano um novo tratado START com a Rússia, mas para este entrar em vigor necessita da ratificação do Senado. O Presidente Obama já prometeu aos russos que tentará a sua aprovação ainda este fim de semana, mas os ventos que têm soprado de Washington indicam que poderá não o alcançar. Sendo que são precisos 2/3 dos votos, Obama precisa de garantir o apoio de 67 senadores, quando os democratas têm 59 senadores na sua bancada. Sem o apoio de alguns republicanos, este poderá não passar. Várias vozes republicanas, como o senador Dick Lugar do Indiana, já apelaram à sua aprovação, dado que está em causa a segurança nacional do país e as relações com a Rússia. No entanto, o número dois republicano no Senado, Jon Kyl, disse que provavelmente não haveria tempo para votar o tratado ainda este ano. No próximo ano, esta questão poderá transformar-se em mais uma batalha entre republicanos e democratas.

 

Os republicanos estão a fazer aqui um jogo perigoso. Em Lisboa todos os líderes europeus demonstraram apoio ao START, e se o GOP conseguir adiar a sua aprovação estarão a enfraquecer a imagem externa do Presidente. No entanto, poderão ficar mal na fotografia, fazendo “jogos políticos” com uma questão de segurança nacional e prejudicar a melhoria de relações com a Rússia, alcançada pela Administração Obama.  Em politica, nem sempre se pode ganhar pontos. Este tratado é importante para os Estados Unidos e para os seus aliados, e os republicanos deveriam “abraçá-lo” e não tentar retirar dividendos políticos. Depois não se queixem.


18
Nov 10
publicado por Nuno Gouveia, às 14:23link do post | comentar | ver comentários (1)

A confirmação da vitória de Lisa Murkoswki na eleição para o Senado no Alaska não pode deixar de ser considerada uma derrota pessoal de Sarah Palin, ainda por cima no seu próprio estado natal. Joe Miller ganhou a nomeação republicana depois da preciosa ajuda de Palin e do tea party, mas Lisa Murkowski, uma antiga adversária dos Palin no estado, não desistiu e avançou para uma candidatura "write in". Isto significa que o seu nome não constou no boletim de voto, mas que os eleitores podiam votar nela escrevendo o seu nome. Apesar da grande improbabilidade, a actual senadora derrotou o candidato oficial republicano e está de regresso a Washington, já tendo anunciado que se manterá na bancada republicana nos próximos seis anos.

 

Sarah Palin tem dado todos os sinais que vai mesmo avançar para uma candidatura presidencial em 2012, mas o seu caminho não será fácil. Considerada inexperiente, com poucos conhecimentos e não qualificada para o cargo pela maioria dos americanos, Palin conta com o apoio da base conservadora para obter a nomeação. Mas esta derrota, aliada à de Christine O´Donnell no Delaware, é um sério aviso às suas pretensões. A última sondagem no Alaska também a coloca em dificuldades, com o seu nome a aparecer apenas em quarto lugar nas preferências dos eleitores republicanos para a nomeação do partido. Nos últimos dias tenho lido sinais que muitos republicanos conservadores perceberam o sinal recebido nestas eleições intercalares: a mensagem é importante, mas também a qualidade dos candidatos. As derrotas dos candidatos "excêntricos" no Delaware, Alaska, Colorado e Nevada, lançaram um sinal de alerta: para vencer é preciso candidatos excepcionais e que consigam conectar com o eleitorado independente. Se estes candidatos tivessem todos vencido em 2010, Palin poderia ter o trabalho mais facilitado nas primárias.

 

Todas as sondagens conhecidas evidenciam que os eleitores republicanos não estão entusiasmados com as opções presidenciais mais fortes que neste momento existem: Palin, Romney, Huckabee e Gingrich. Mais do que nunca, há espaço para um candidato insurgente. Quem poderá ser esse nome?


17
Nov 10
publicado por Nuno Gouveia, às 14:17link do post | comentar

A Cimeira da NATO, que se realiza em Lisboa no próximo fim de semana, tem muitos assuntos na agenda. Um deles e talvez o mais relevante é o Afeganistão, onde a NATO tem milhares de militares no terreno. Sem solução à vista, e com a estratégia do general David Petraeus a demonstrar ténues avanços, Obama irá propor um plano que prevê a entrega da responsabilidade da segurança ao governo local em 2014. Isto é um sinal que os EUA já pensam na retirada, tentando imitar o plano de sucesso que foi implementado no Iraque. A grande dúvida é se essa retirada será acompanhada por um aumento da segurança e o fortalecimento do governo afegão.

 

As informações que existem indicam que a transição do controlo das diferentes províncias será progressiva e baseada nas condições no terreno, mais uma vez, a exemplo do que aconteceu no Iraque. No entanto ao estabelecer já uma data final de retirada, isso significa que haverá transferência de poderes, independentemente da melhoria ou não da situação militar. Obviamente que o plano de Obama irá ser aprovado em Lisboa, pois os seus aliados desejam, mais do que os americanos, um plano que termine com a intervenção no Afeganistão, a mais longa da história militar da Aliança.

 

O Afeganistão foi a guerra escolhida por Obama ainda durante a sua campanha eleitoral. Ao criticar a intervenção no Iraque, Obama sempre disse que o seu alvo primordial na luta contra o terrorismo seria neste cenário. Mas nesta estratégia, Obama contava com mais apoio dos aliados da NATO, algo que não aconteceu. O comprometimento dos europeus neste conflito sempre foi tímido, e com a situação no terreno a degradar-se nos últimos anos, Obama sentiu a necessidade de apresentar um plano de saída. Na próxima campanha presidencial, Obama não poderá apresentar aos americanos um sucesso no Afeganistão, e com este plano, pretenderá demonstrar que a sua Administração sabe como terminar esta guerra. O futuro dirá se esta retirada será uma cópia do que sucedeu no Iraque, ou, se pelo contrário, será uma repetição do Vietname em 1975, quando após a saída dos americanos, o país ficou entregue aos seus anteriores inimigos. Não há soluções fáceis para este conflito.



16
Nov 10
publicado por Nuno Gouveia, às 14:27link do post | comentar

As notícias da morte de Barack Obama. Como bem alertei neste post, as análises sobre a morte política de Barack Obama são exageradas e não relacionadas com a realidade política. Numa altura em que o Presidente está ferido, depois da severa derrota nas intercalares, esta sondagem do Politico mostra que ainda muito pode acontecer nos próximos dois anos. Apesar de estar atrás de um candidato republicano genérico, Obama lidera os principais candidatos referidos pela imprensa americana. Sarah Palin, Mitt Romney, Tim Pawlenty, Haley Barbour e Mike Huckabee não conseguem sequer aproximarem-se dos valores de Obama. Este tipo de sondagens, a esta distância das eleições, não querem dizer grande coisa, mas indiciam que os nomes dos opositores entusiasmam menos que a ideia de votar num republicano qualquer. Estes números devem preocupar os potenciais candidatos republicanos, pois são um sinal que apesar de haver grande descontentamento na opinião pública em relação a Obama, os americanos não os têm em grande consideração. Espaço para outra opção no campo republicano?



15
Nov 10
publicado por Nuno Gouveia, às 22:49link do post | comentar

O New York Times lançou uma ferramenta online com as grandes opções para equilibrar o orçamento federal na próxima década. Não vai ser fácil, e simplesmente não é possível alcançar esse objectivo sem mexer em sectores vitais, como na Defesa, na Saúde, na Segurança Social e nos Impostos. Este será um debate decisivo para os próximos anos.



publicado por Nuno Gouveia, às 14:53link do post | comentar

Governar acima dos partidos. Esta é uma promessa que todos os presidentes fazem quando estão em campanha eleitoral, mas nas últimas décadas nenhum o tem conseguido fazer depois de estar na Casa Branca. Bill Clinton e principalmente George W. Bush foram presidentes que dividiram a América. Barack Obama foi incisivo sobre isto durante a longa campanha de 2008. There is not a liberal America and a conservative America, there is the United States of America foi uma das suas frases emblemáticas. Mas nestes dois anos Obama falhou e foi um dos principais motores da guerra total entre republicanos e democratas. Barack Obama assumiu hoje o fracasso, e prometeu trabalhar mais com os republicanos nos próximos dois anos. Esta é talvez a primeira vez que o Presidente faz um mea culpa sobre a sua conduta em Washington. Depois da derrota nas intercalares, veremos se Obama irá, desta vez, cumprir a sua promessa de Change.

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14
Nov 10
publicado por Nuno Gouveia, às 22:38link do post | comentar

Alan Greenspan, Newt Gingrich, Harold Ford Jr. e Bethany McLean da Vanity Fair discutem a situação financeira e as conclusões da Comissão Bipartidária nomeada por Barack Obama. No Meet the Press.


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