Na disputa presidencial de 2008, uma das principais críticas que os republicanos disparavam contra Barack Obama é que este seria prejudicial à luta contra o terrorismo. Os republicanos temiam que Obama fosse abrandar o combate ao extremismo islâmico. Mas a um ano dos americanos irem novamente às urnas, este será, quase de certeza, uma não tema durante a campanha. Ao endurecer o programa de Drones Predators e os assassinatos selectivos contra a Al-Qaeda, os Estados Unidos têm vindo a eliminar um a um os seus líderes. A morte de Bin Lade foi o apogeu, mas os americanos não dão sinal de abrandar. Como disse Mark Halperin na Time, os Estados Unidos têm enviado um sinal poderoso aos seus inimigos: there's nowhere to run and nowhere to hide. Ontem foi conhecido que um ataque de Drones matou Anwar al-Awlaki no Iémen, um líder da Al-Qaeda que nasceu nos Estados Unidos e que esteve por trás de diversos atentados terroristas. Mais um a juntar à longa lista de sucessos alcançados pelas forças militares americanas nos últimos três anos.
Este sucesso na guerra contra o terrorismo, que muitos duvidariam no inicio do seu mandato, apagou por completo as críticas dos republicanos. Aliás, se há aspecto em que Obama tem sido elogiado pelos seus adversários é precisamente pela forma como a Administração tem combatido a Al-Qaeda. Se a segurança nacional e política externa tem sido um bónus para os republicanos em todas as recentes eleições presidenciais, em 2012 esse não será e o caso. E o mérito é todo de Barack Obama, que tem sabido lidar muito bem com a ameaça terrorista.