Não costumo corrigir erros que por vezes leio na imprensa portuguesa. Mas há um em particular que me incomoda, pois é constante ver este erro em peças de jornalistas que escrevem sobre os Estados Unidos. O que demonstra algum desconhecimento sobre a realidade política americana. Nesta peça do jornal "i", a jornalista chama ao tea party o "partido ultraconservador" e diz que ainda que Michele Bachmann é a única candidata do tal "partido". Bem, o tea party não é um partido, como qualquer pessoa que acompanhe minimamente a política americana saberá, mas antes um movimento descentralizado e sem liderança efectiva, composta por diversas organizações não conectadas entre si. E depois, ainda existe o candidato Herman Cain, o negro que tem vindo a surpreender nas sondagens e que é considerado um dos favoritos do tea party. Dizer que Bachmann é a única candidata do movimento também não é verdade.